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― 𝐀𝐓𝐋𝐀𝐒 𝐓𝐔𝐂𝐊𝐄𝐑

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― 𝐀𝐓𝐋𝐀𝐒 𝐓𝐔𝐂𝐊𝐄𝐑 .

—— Até que ela é bonita .

Naquele intervalo de aulas, em meio ao burburinho do refeitório da faculdade, Jordan, com uma batata-frita entre os dedos, deixou escapar um comentário admirador sobre a garota que estava sentada a uma distância de cinco metros de nós.

Meus olhos brilhavam ao analisar cada traço do rosto dela, capturando sua beleza de forma quase hipnotizante. Ela era uma visão deslumbrante, com seus cabelos loiros caindo em cascata sobre os ombros e seus olhos azuis brilhantes como o céu em um dia ensolarado. Seu sorriso iluminava o ambiente, enquanto sua presença encantadora ganhava todo minha atenção.

Entretanto essa era a primeira vez em meses em que ele admitia que eu estava certo em relação a garota pela qual admirava. Era até estranho vê-lo elogiando qualquer outra garota sem ser Naomi, minha prima. Afinal, mesmo depois do fim de seu breve romance no ensino médio, uma conexão intensa que acabou de maneira misteriosa, sentia que meu amigo sentia algo por ela.

No entanto, por algum motivo desconhecido, Naomi criou uma barreira entre eles, talvez com medo de ser machucada. E não era porquê Jordan era meu amigo que iria defendê-lo, afinal, ele tinha a reputação de ser um verdadeiro mulherengo. E ali estava eu, no meio dessa teia complicada de emoções, com uma ligação profunda com ambos. Mas não podia fazer nada a respeito.

Durante o intervalo entre as aulas, um momento precioso em que a rotina acadêmica dava lugar à interação social, onde encontravamos uma oportunidade única para reunir com todos jogadores do time onde me nomearam titular. Mesmo estando juntos nos treinos de basquete, que haviam adquirido uma intensidade notável devido aos jogos de verão, esses era um dos poucos momentos em nós reunião além das festas. Nossa reputação como atletas nos conferia um status de notoriedade em toda a faculdade. Nesse contexto, cada almoço se tornava uma ocasião especial, pois encontrávamos nosso lugar cativo em uma mesa redonda e generosa, abundantemente repleta de bandejas exuberantes de comida.

Enquanto nos acomodávamos em conjunto, imersos em um ambiente vibrante com os ânimos a flor da pele. Éramos um grupo coeso, unido pelos laços fraternais que se solidificavam dentro e alguns até fora das quadras, apesar das diferenças.

De vez em quando, as namoradas de alguns deles se juntavam a nós. O que era poucas já que a maioria dos meus amigos não buscava relacionamentos sérios ou rótulos definidos para as garotas com quem se envolviam. Eles preferiam viver o presente, aproveitando cada momento sem amarras ou expectativas.

— Que tal darmos uma festa? ‒ sugeriu Kael, com um brilho de empolgação nos olhos. Era sempre assim, toda vez que ganhávamos uma partida no jogo hall queria comemorar em grande estilo. Todos nós sabíamos que era apenas uma desculpa para nos divertirmos e encher em dia se semana.

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