— dois meses depois
Conseguia contar as noites que não consegui fechar os olhos, era difícil, não queria ter me acostumado a dormir com alguém ao meu lado, o perfume doce e a forma que ficávamos emaranhados, como se não fôssemos capaz de viver um sem o outro.
Escutei o barulho da porta sendo aberta, mas não quis abrir os olhos, não queria arriscar, não queria viver, não sabia o que havia acontecido, era tudo um borrão.
"Esse seu silêncio, me mata" falou, se aproximando "porque tudo não pode voltar a ser como era antes?"
"Nada vai ser como era antes." falei baixo.Observei os cabelos negros balançarem de forma negativa, antes de se afastar. Forcei os meus pés a tocarem o chão, enquanto ia em direção da janela, encarando a imensidão azul que nos cercava naquela parte da Ilha.
"Vale a pena?" perguntou "Tudo isso? Vale?"
"Sim." respondi simples "Porque eu vou sair daqui Nailea e eu vou achar a minha garota e depois disso, eu vou matar o Thomas."
"Então, você precisa ser rápido nisso Vinnie" falou, erguendo o tablet em minha direção "porque o Thomas já achou ela."Segurei o tablet entre as minhas mãos, sentindo os meus dedos tremerem. (SeuNome) estava com os cabelos bagunçados, para trás, apoiada na sacada da casa, usando um óculos escuro.
De forma inconsciente quebrei a tela do tablet, o jogando no chão, fazendo Nailea suspirar de forma pesada.
"No que você está pensando Hacker?" perguntou incerta.
Sorri de lado, vendo a menina me encarar com uma das sobrancelhas arqueadas, balançando a cabeça de forma negativa.
"Você é suicida." falou por fim.
"Eu fiz uma promessa, é diferente."— fim da primeira temporada —
|Nota da autora|
· então meninaaaaas, o que acharam do livro?
· tem alguma coisa que vocês mudariam? se sim, o que?
· a personagem principal irritou vocês em algum momento?
· acharam alguma coisa sem nexo?
· o que vocês esperam para a próxima temporada?
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Fighter | Season One
Randomonde você é puxada para o mundo das lutas clandestinas. Sinopse extendida: Convivemos com a violência desde do nosso primeiro sopro de ar, quando os nossos pulmões se expandem de forma dolorosa arrancando um choro sofrido do fundo de nossas garganta...