Era um cansaço, trabalhei o dia todo hoje... as obrigações que o presidente Fukuzawa me deu... mas meu ideal diz...
— Ele diz que não posso falhar em proteger ninguém....
— Bom dia Kunikida-San — Você chega na mesa de kunikida — Tudo bem? Qual é a boa de hoje?
— A boa de hoje? Nada até agora. — Diz Kunikida tirando suas mãos de cima da mesa dele — Você vai fazer algo hoje?
— Não... o Senhor Fukuzawa não me passou nada ainda.. — Diz você pondo as mãos na mesa dele de novo, pra provocar? É claro. — Quer trabalhar comigo hoje?
— hm, pode ser... AGORA DA PRA TIRAR A MÃO DE CIMA DA MESA? — Kunikida novamente jogando suas mãos pra fora da mesa — Máquina de comer doce.
— Kunikida que mal gosto, maltratando uma mulher tão delicada como eu... máquina de escrever. — Você da um tapa de leve na mão dele
— Para de me perturbar S/n, vai limpar alguma coisa ou arrumar os papéis
— Naorkkk, limpar oque? Ontem você limpou tudo, arrumou tudo, organizou tudo, hoje literalmente to aqui pra não fazer nada.
— Pelo menos você está aqui, Dazai, Atsushi e Ranpo até agora nada. Estão 5 minutos atrasados.
— Pelo amor de Deeeus kunikidaa, 5 minutos não dá tempo nem de uma formiga das 30 passos. — Diz você debochando dele
— Ei S/n, porque você gosta TANTO de me provocar?
— Porque você é meu MELHOR amigo, ainda o único que me suporta — Você perde o ânimo — Nem o capetinha do Dazai me suporta...
— Tá e quem disse que eu te suporto? Apenas to fazendo meu trabalho de não ofender meninas.
— FILHO DA MAE, SE FUDER KUNIKIDA, TE ODEIO NAMORAL — enquanto você diz Kunikida da leves risos, aliás ele é o "serio" da agência, só você o animava e o fazia rir.
— Não fica triste S/n. Eu te suporto sim, só um pouquinho de raiva de tu — Ele pega nas suas mãos
— Nhenhenhe, fala sério Kunikida, não nasci ontem.
— Não to inventando, você é minha melhor amiga.. — Kunikida te pega e senta você no colo dele.. os dois dicaram conversando por um tempo, até Dazai, Atsushi e Ranpo chegarem
— Boa tarde Kunikida, S/n! — Atsushi diz enquanto se dirige para a mesa dele
— AI NÃO CHEGA ASSIM DESGRAÇA, E SAI VOCÊ TAMBÉM KUNIKIDA — Você se assusta enquanto empurra o loiro, é claro que ele também ficou com raiva.
— ORAS QUAL SEU PROBLEMA MENINA? — Kunikida começa a gritar com você
Dazai — Bom dia Kunikida-kuun
— Está atrasado, Dazai.
— Eu tentei me suicidar no meio do caminho.. sabe como é né?
— Eu já te disse para parar com isso.
Dazai— Ora ora Kunikida-kun... eu vi, tá? — Ele diz provocando o pobre do Kunikida
— "Do que ele tá falando? Viu oque?? É melhor eu perguntar, eu acho.. também sempre sou o último a saber das coisas." — Pensou Kunikida — Viu oque? Oque aconteceu agora??
— Só vi você se aproveitando da...
— FILHO DA MAE! — Kunikida arrasta Dazai pra uma sala vazia — DAZAI SEU DESGRAÇADO, A QUANTO TEMPO VOCÊ CHEGOU?!
— A uns 15 minutos atrás... ou mais até... Mas eu vi tudo.
— Hunf, você que é mente podre, nós só estávamos conversando, pense oque quiser.
— Ela não tem cadeira não? Ou você se ofereceu??
— Isso ai já e outra história.
— dessa história que eu quero saber...
— Hunf, se você falar um A eu te mato miniatura de capeta.
— Ui tá tá, Kunikida-Kun..
— Vamos voltar para o trabalho... — Kunikida se desloca da sala vazia pra mesa dele..
— Já estou indo, Kunikida...
S/n dormia em cima da mesa dela, "ela não dormiu? Não acredito que ela ficou acordada até tarde, ela é uma das mais organizadas da agência, tirando ela com essa implicância." — Pensou Kunikida.
— Acorda S/n, se não vão brigar com você — Dazai olha para você para ver se realmente estava dormindo, aliás você era pior que ele. — Ela tá dormindo mesmo, Kunikida-kun... Atsushi, ela te disse algo antes de dormir?
Atsushi- Sim, ela me disse que ontem ela não dormiu porque teve um ataque de ansiedade, ela falou pra mim explicar pra vocês caso perguntassem, nesse caso..
— Entendi, não sabia que ela tinha essas crises... — Kunikida falou com um tom de tristeza — "Porque ela não me contou? Talvez a Yosano saiba alguma psiquiatra para ajudar ela... ela não confia em mim?.." — Pensou o mesmo desconfiado de S/n, além do mais você nunca disse a ele que você tinha esses "Problemas"...
Atsushi— S/n acorda, tá na hora do trabalho...
— Atsushi? Ah.. eu apaguei... me desculpa mas enfim, até agora quero saber a boa de hoje
Fukuzawa— A boa de hoje, s/n? A boa de hoje é que dazai e ranpo vão resolver um homicídio que ocorreu no cemitério de Yokohama, S/n e Kunikida vão atrás de um membro da máfia do Porto.
Dazai— Entendido, Presidente!
— Ótimo, então vão logo porque é pra hoje!
S/n— Vamos, não vou esperar você se não andar de pressa (seu poder era a velocidade tanto em corrida quanto em movimentos.)
— Desgraçada, me espera, você não vai conseguir se sair bem se continuar orgulhosa.
— Não sei se sabe, mas eu faço as coisas sozinha, Kunikida-san.
— que seja. — Vocês saem andando até o caminho do ocorrido, quando chegam lá se deparam com chuuya, não era ele quem vocês estavam procurando, ele só estava lá de isca.
Kunikida— Chuuya, oque faz aqui?
— Não me pergunte Kunikida, não devo satisfações a vocês — Diz chuuya enquanto olhava para atrás — Eu quero saber oque os dois estão fazendo aqui
S/n— "Não devemos satisfações para você" agora se nos der licença, temos que pegar um amiguinho seu
— Hm, eu sei disso, só estou aqui de isca, se quiserem ir até ele vao ter que passar por cima do meu cadáver. — Chuuya tira as luvas com um sorriso mafioso no rosto
— Kunikida, deixo com você, o indivíduo não deve estar muito longe, até.
Kunikida— S/n espera!.. "Droga, já se foi, orgulhosa do caramba..."
Você saiu em despadrada até a máfia do Porto, se deparou com o indivíduo já quase entrando, como de ser feito, você pega a mala dele, mas você com esse seu "orgulho" acaba se deparando com uma bomba dentro da bolsa.
Kunikida— Sai da frente Chuuya! Eu não quero saber dessas suas brincadeirinhas
— Isso tá mais pra uma lute de cri.... — enquanto chuuya falava, era de se esperar... um grande estouro em frente à máfia.
— "S/N?! OQUE ACONTECEU LÁ?!" — Kunikida pensou repentinamente já abandonando as estratégias da luta, também Chuuya foi em direção à máfia, o plano deles era esse o tempo todo. — "Droga, eu te avisei s/n, seu orgulho acabou de "explodir" dentro de você."
Você estava lá, caída no chão... estava consciente, mas não conseguia se mover.. a cada suspiro que dava, uma lágrima caia... você sabia oque era sofrer, foi maltratada 5 vezes por pessoas da rua, não era órfão, apenas tinha fugido de casa.
— "A vida, oque é 'A vida'? Será que é apenas uma ilusão, que nos impede de ver o verdadeiro mundo? Um mundo onde desespero não existe, onde pessoas vivem felizes... ou num mundo onde a vida das pessoas são um inferno, perturbadas, mentes podres... imundos de maldade... a vida é uma mistura desses dois... mas o mais importante é que você não sabe oque vai acontecer..." — Você pensava enquanto estava desacordada.
Kunikida chegou até o local da explosão, usou o "código secreto" entre ele e a Doutora Yosano, ela veio mais depressa possível, seus ferimentos eram muito graves, você estava à beira da morte.
— "O que?? O que esta acontecendo?" — Pensou você olhando para Yosano
— Ela estava viva, graças a Deus, se eu demorasse mais, a s/n com certeza já estaria morta. — Yosano vira para Kunikida quando o mesmo olha para você.
Kunikida— S/n! Não me assusta assim, eu não quero perder nenhum amigo.. não mais.. — "há muitos anos eu mesmo me prometi, jamais deixarei que pessoas inocentes morram na minha frente, esta promessa eu cumpro até hoje.." — pensou Kunikida fora da realidade, você se levantava seu orgulho continuava em seu peito, pelo visto ainda não tinha aprendido a lição.
Yosano— S/n é melhor continuar deitada, seus ferimentos ainda estão secando, vai ser melhor pra..
— Eu vou atrás dele, a qualquer custo. — Você interrompe Yosano já em pé, nada há mais de se esperar, Atsushi e Dazai se encontram na mesma localidade que os 3, você nunca esperaria que eles iriam para lá, coincidência? Não, e sim sorte.
Dazai— Já pode parar, eu ouvi tudo, deixe de ser orgulhosa s/n, isso não vai lhe levar a lugar algum a não ser o descanso eterno, ou dizendo melhor, a morte.
— hum, eu vou é embora então, Kunikida anota aí "não conseguimos pegar o culpado, tudo por causa de uma porcaria de bomba que veio do cão pra me atazanar.".
Kunikida— pra que anotar isso?-
— só anota
— Ok.... — Kunikida escrevia em seu ideal
— só que não, o babaca deve ter voado longe com o impacto da bomba, n seja tão trouxa assim eu vi que ele nem correu quando a bomba explodiu. — Você saia andando enquanto Kunikida ficava queimando de raiva por suas palhaçadas.
Mais um pouco tarde na agência, uns minutos antes de vocês irem embora Kunikida foi até você e te disse:
— S/n, eu fiquei muito preocupado com você hoje.
— Hm? Tá e?
— é que você podia ter morrido, porque não trabalha junto das pessoas?
— Eu não morri, não se preocupa, o mundo é tão miserável que se eu morresse não iria fazer diferença alguma, e pq eu n trabalho junto das pessoas? N lhe importa.
— É claro que me importa, e não, iria fazer uma diferença enorme pra mim.
— Sabe o porque de eu trabalhar sozinha? Amigos estragam a vida das pessoas, "ai mas hoje vc falou q eu era seu melhor amigo", sim eu falei e? Não é pq vc é meu ""melhor amigo"" que significa que tenho de trabalhar junto com você, ouça oque eu digo: Amigos são uma doença, que lhe tiram autoestima, aumentam tua sanidade, e pioram tua vida. Amigos te usam como um mero celular, eles te usam, te fazem vários joguinhos, e lhe jogam fora, ou vendem como se você fosse um lixo inútil.
— Eu não sou assim...
— KUNIKIDA ISSO É OQUE TODOS DIZEM "EU NÃO SOU ASSIM" NÃO VAI ME FAZER MUDAR DE IDEIA, amigos são uma praga e pronto.
— entendi, até amanhã, orgulhosa.
— até, ocupado.
Kunikida foi andando até a casa dele, e pensando repentinamente nas palavras que você disse.
— "Amigos lhe usam, lhe fazem joguinhos, e lhe jogam fora... eu gosto de defender as pessoas, posso até ter amigos.. mas aprendi que eles são uma ilusão da vida... não sei oque se passa na cabeça dessa menina, mas ela é estranha."
