O Orfanato

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DILF: A sigla inglesa corresponde à expressão crua Dad I'd Like to Fuck (pai que gostaria de levar para a cama) e é o masculino de MILF – Mother I'd Like to Fuck (mãe que gostaria de levar para a cama).

Sim, esta é uma fanfic Sterek, mas se veio atrás de safadeza ou pegação, veio ao lugar errado.

A história vai ser bem leve e divertida (eu espero), bem fluffy doméstico que gira em torno do bebê, é claro. A relação entre Derek e Stiles vai ser desenvolvida ao longo dos capítulos.

Não se apeguem muito aos acontecimentos do Cannon, o que eu gosto será adicionado na fanfic, e o que não, eu finjo que nunca aconteceu.

Também não tem um tempo certo relativo à série, porque isso não é importante.

Essa história também será postada no Spirit, Wattpad, Nyah e AO3.

Boa leitura <3

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Não era de conhecimento geral que Derek Hale gostava muito de crianças, mas isso não deixava de ser um fato. E menos pessoas ainda sabiam de sua filantropia e voluntariado ao orfanato da cidade vizinha de Beacon Hills, entretanto ele estava lá, religiosamente visitando as crianças ao menos uma vez a cada quinze dias, quando podia, e quando não, reservava qualquer tempo disponível para uma rápida visita. O importante era que não falhava um mês que ele não tirasse uma folga de tudo e todos e fosse ver as crianças, que lhe recompensavam com sorrisos genuínos toda vez que o viam descer do camaro preto, principalmente se sacolas de presentes estivessem envolvidas.

Para Derek, gastar um dia todo com as crianças era sua melhor fuga da loucura sobrenatural de sua vida. Toda vez que olhava para aqueles pequeninos, que mesmo não tendo a vida mais gentil do mundo, ainda sorriam e brincavam como se fosse, lhe dava esperanças para continuar, principalmente depois da morte de Laura. E saber que suas doações mensais os ajudavam a ter uma vida um pouco melhor também fazia bem a si mesmo.

Desde criança Derek sonhava em ser pai. Imaginava que quando crescesse, encontraria uma mulher que amasse e com ela formaria uma grande família, assim como a sua era. Entretanto, depois de tudo o que lhe aconteceu, somado ao fato de que absolutamente nenhum relacionamento seu prosperou, Derek foi perdendo a esperança no futuro sonhado. Como poderia esperar construir uma família quando sequer conseguia confiar em alguém fora de sua estrita roda de amigos – que se resumia aos membros de sua matilha −, ainda mais em uma mulher, depois de seus fracassos envolvendo mortes e traições.

Foi por isso que se resignou a trabalhos voluntários no orfanato mais próximo. Não era o que sonhara, porém acabava por ser igualmente satisfatório.

Mas também não era como se nunca tivesse pensado sobre a adoção. Na verdade, cada vez mais se pegava considerando a possibilidade, porém sua vida agitada sempre lhe lembrava que envolver uma criança no meio de tudo poderia ser desastroso. Como poderia dar conta de uma pequena vida quando mal cuidava da sua própria?

Mesmo sendo responsáveis, suas considerações mudaram quando o viu pela primeira vez. Ou melhor farejou.

Estava em sua visita rotineira ao orfanato, conversando com uma das cuidadoras responsáveis do local enquanto ambos levavam duas das crianças menores para o quarto onde dormiam, elas haviam pegado no sono depois de brincarem a manhã toda.

Derek levava a pequena garotinha de dois anos nos braços quando entrou no quarto e sentiu o cheiro diferente. Era um odor fraquinho, porém inconfundível para si: o cheiro de lobisomem.

Oficialmente DILF | SterekOnde histórias criam vida. Descubra agora