A Bruxa

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Depois de mais de um ano, finalmente terminei de escrever esse capítulo! Ele deu trabalho, nada parecia ficar bom, eu escrevi, apaguei, escrevi de novo, apaguei, escrevi e editei metade do capítulo. Mas o que importa é que eu terminei. Eu não revisei nada direito, só pelo editor do word, então me avisem se virem qualquer absurdo.

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Derek sorriu sentado na grama sentindo o sol da tarde aquecer sua pele enquanto assistia Sam tentar soltar dois blocos de Lego impossivelmente grandes que alguém do pack havia lhe dado. Desistindo, o bebê largou as peças para pegar duas já soltas, levando uma à boca automaticamente.

― Não, filho ― Derek disse, afastando a mãozinha gorducha da boca. ― É sujo, não é de comer.

Mas dialogar com um bebê de dez meses era, como já havia se mostrado muitas vezes antes, impossível, portanto, Sam apenas o olhou por um momento antes de pôr a peça da outra mão na boca, batendo as duas peças babadas juntas em seguida.

Balançando a cabeça ainda rindo, Derek desistiu, afinal, não é como se Sam fosse ficar doente tão facilmente. O organismo lobisomem era uma coisa maravilhosa quando se lidava com bebês em fase de descobertas.

Engatinhando até estar sentando próximo à sua pilha de brinquedos, Sam agarrou seu fiel lobo de pelúcia, tentando segurar com a outra mão o maior número de Legos coloridos possível, o que era dois, se tanto.

Derek gostaria de apenas apreciar a calmaria de uma tarde de sábado sozinho com seu filho na grama enquanto não estava frio demais para se estar do lado de fora, mas é claro que se tratando de Beacon Hills, paz era sempre pedir demais.

O alfa puxou rapidamente seu filho para seu colo, se ponde em pé em um pulo quando viu que uma figura se aproximava pela borda da linha das árvores, consciente do fato de que não ter ouvido nenhum barulho de passos até que a mulher fosse visível não era nem de longe um bom sinal. Ele devia ao menos ter ouvido algum galho quebrando ou o farfalhar do excesso de folhas secas do outono.

― Aqui é uma propriedade privada ― Derek falou, apertando seu filho em seus braços.

― Você deve ser o alfa ― a mulher falou devagar, dispensando então um olhar de desdém para o bebê. ― Mas o filhote não é seu. Ele não tem o poder que o filhote de um alfa deveria ter. Mas você sim, vindo de uma longa linhagem de alfas, eu sinto.

― O que você quer? ― Derek rosnou, recuando um passo cauteloso. ― Quem é você?

Ele não podia sentir nenhum cheiro vindo da estranha mulher, e tampouco ouvia qualquer som. Ela visivelmente respirava, a julgar pelo movimento suave de seu peito, e suas bochechas rosadas indicavam a mortalidade de alguém que possuía batimentos cardíacos, portanto uma vampira ela não era. Mas ela tinha algo de inquietante além da falta de reações detectáveis, e foi concentrando-se melhor em seus traços enquanto aguardava uma resposta que Derek percebeu de onde vinha a familiaridade que sentia. Ele já havia visto aquele rosto. Batia com o retrato falado feito a partir das descrições dadas pelos amigos das vítimas da transformação no Halloween.

Agora fazia sentido por que não haviam encontrado rastro nenhum, a bruxa mascarava qualquer traço de sua presença.

― Foi você quem enfeitiçou aquelas pessoas no halloween ― Derek acusou, dando mais um passo para trás enquanto que por sua vez, a mulher permanecia imóvel.

― Ah isso ― ela desdenhou, balançando a mão. ― Eu queria ver até onde seu bando iria. Vocês não são tão bons quanto gostam de parecer, não é?

― Você enfeitiçou humanos para testar meu bando? ― Questionou indignado. ― Uma pessoa morreu.

Desdenhando novamente, a mulher olhou de volta para dentro da floresta, estendendo a mão esquerda aberta ao lado de leu corpo, até que um grande leão da montanha parasse ali, igualmente sem emitir qualquer indício de sua chegada, esfregando a cabeça na palma aberta da mulher como se não passasse de um grande gatinho.

Oficialmente DILF | SterekOnde histórias criam vida. Descubra agora