Corte Primaveril.Lucien P.O.V
3 dias antes do casamento de Tamlim e Feyre.
Leio novamente a carta.
Caro Lucien,
Amores do passado te trouxeram até aqui, traições nesses amores te separaram, de quem tu és foi fugido. O dia lhe pertence, o fogo te consome. Você sabe a sua verdadeira origem? Você pode confiar cegamente em seu amigo?
Caso queira conhecer a si mesmo, procure por um homem chamado Dorlan e ele saberá quem tu és, e quem sabe a mãe lhe abençõe com outro destino?.Fechei a carta e olhei pela janela absorto em meus pensamentos, já era a sexta carta que recebo sem remetente, não possuia nenhuma dica de quem poderia ser esse mensageiro misterioso. Eu não estava entendendo do que se tratava, como o dia me pertence e o fogo meu consome? Conhecer a mim mesmo? Minha origem? Será que tem haver com minha corte renegada? Fogo é outonal, dia é a diurna.
Isso já está me incomodando em níveis preocupantes, eu não podia esperar sentado, eu preciso agir e começarei a tentar capturar um Suriel.
Preciso achar uma galinha e irei para a aldeia mais próxima.
Saio do meu quarto fechando a porta e vou em direção ao escritório do grão senhor, meu amigo anda irritadiço demais depois da situação com a Feyre, mas isso eu não posso me meter. Bati na porta e logo escutei um entre.
- Bom dia Tam, tudo bem? - questionei o olhando.
- Bom dia Lucien, você acha mesmo que eu estou bem? - o tom de voz subindo.
-- Tudo bem, tudo bem, eu só perguntei. - falei levantando as mãos em rendição
- O que você quer Lucien?
- Eu preciso sair e não tenho hora para voltar, vai precisar de mim para algo? - Tamlim franziu o cenho me olhando, antes de me responder a postura dele mudou.
- Você não é de fazer isso, está tudo bem? - a desconfiança aparente em sua voz.
- Está sim, eu apenas preciso resolver uns problemas pessoais.
- Tudo bem então, pode ir. - eu sentia o seu olhar enquanto eu deixava sua sala.
Voltei ao meu quarto somente para pegar o meu boldríe de armas e fui em direção ao celeiro para celar meu cavalo para que eu pudesse sair, eu não estava me importando se eu cavalgaria debaixo de um sol que parecia que eu estava dentro do caldeirão fervendo. Montei o cavalo e sai da propriedade indo para a aldeia mais próxima em busca da galinha. O único jeito de pegar um Suriel era fazendo armadilha com uma galinha, e como ele poderia ser o único que possa me dar a informação de quem seria esse Darlon ou o que poderia significar as palavras dessas cartas.
Fiz o cavalo desacelerar enquanto eu adentrava a aldeia, eu atraia alguns olhares curiosos que pareciam se perguntar o que o emissário do grão senhor fazia por ali.
Achei uma barraca que tinha umas galinhas a venda e dei umas moedas para o senhor e peguei apenas uma. Montei novamente do cavalo e segui em direção a floresta que diziam ser mais fácil aquela entidade
Não fui tão para o meio dela, segurava meu cavalo por suas rédeas tentando escutar alguma coisa a minha volta. Parei em uma pequena clareira, amarrei meu companheiro em uma árvore e fui armar a armadilha. Montei a rede e coloquei a galinha que eu matei a pouco e me escondi junto a árvore que meu animal estava e me restava somente a esperar.
Parecia que horas já havia se passado e eu já estava quase desistindo quando escutei alguém arfar em surpresa, saí de trás daquele tronco e quando olhei para a armadilha que surpreendi que realmente tinha dado certo, o Suriel tinha caído nela e me olhava dando risinhos.
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As estrelas que ouvem
FantasyComo seria se a continuação de Acotar fosse diferente do que você já viu? Como que o destino agiria se as estrelas ouvissem os pedidos de uma outra maneira? Qual seria o rumo de nossos principais se o caldeirão agisse de uma forma diferente daquela...