Mi hijo

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       POV.Barbara Palvin Bieber

           Acordei sentindo uma dor insuportável na minha barriga, retirei o lençol fitando a umidade nas minhas coxas. Meu filhinho Dexter queria nascer, levantei da cama com certa dificuldade, pegando o celular na cômoda e ligando para o meu pai. Mas ele não atendia as minha ligações. Sai do quarto apoiando-me na parede e levando a bolsa do bebê no braço.

— Você está sentindo dores? — Carmélia indagou, debochada.

— Me ajude, por favor! — supliquei caminhando até o alto das escadas.

— Eu vou te ajudar a matar o seu bebê, nojenta?! — as suas mãos tocaram nas minhas costas, Carmélia estava pronta para me empurrar degrau a abaixo.

— BARBARA — a voz de Caitlin ecoou na sala de estar e a Carmélia desistiu de prejudicar a minha gravidez.

— A bolsa estourou — gemi de dor e Caitlin correu ao meu encontro. Ela pegou a bolsa do bebê do meu braço e me ajudou a descer os degraus.

— A Raquel já está no hospital, ela acabou de ter o Théo — Caitlin contou animada, enquanto me levava até o seu carro. Sentei no banco detrás odiando as dores me matando por dentro. Caitlin sentou no banco do passageiro e saiu da mansão cantando os pneus.

— Cadê o meu pai? — suspirei, pesadamente.

— Ele foi avisado do seu estado de sau... — Caitlin socou o volante. — Merda! Tem dois carros nos perseguindo na pista.

— Sinto muitas dores — coloquei a mão na barriga, ficando assustada.

— Respire fundo! Haverá um certo intervalo entre as contrações — ela disse, séria, e pela janela do carro vi dois caras armados apontando as suas armas para mim.

— NÓS VAMOS MORRER — gritei, desesperada.

— Não grita, eu preciso ficar concentrada — Caitlin estava nervosa, o carro fazia ziguezague na pista e ela desviava dos nossos inimigos.

         Meu coração quase saiu pela boca quando eles começaram com os tiros quebrando o vidro detrás. Fiquei encolhida no banco detrás tentando respirar e proteger a minha barriga.

— SOCORROOOOOOOO..... — gritei, as lágrimas saíram dos meus olhos e os bandidos continuaram na nossa cola. As dores voltaram ainda mais fortes e a minha raiva pelo Justin aumentou por ele ter me deixado em casa sozinha.

        Meu Deus! As minhas mãos começaram a soar, as contrações aumentaram e o nervosismo me deixava apavorada. Respirei com certa dificuldade sentindo o meu filho cada vez mais próximo do seu nascimento. Um dos bandidos acertou dois tiros nos pneus detrás fazendo a Caitlin quase colidir com o caminhão. De repente, escutamos o barulho de um helicóptero no céu e eles trocaram tiros com os criminosos.

— O Dexter vai nascer.....

— Droga! A distância entre eles e nós está mínima — Caitlin ficou aflita. Pelo retrovisor vi os carros dos bandidos sendo metralhado com vários tiros, fitei o homem na porta do helicóptero atirando nos assassinos e quase desmaiei reconhecendo-o.

— Daddy..... — fiquei incrédula, o helicóptero abaixou e o meu pai pulou do helicóptero caindo no teto do carro da Caitlin. — Que diabos foi isso? — indaguei confusa, fitando o seu rosto, ele estava pendurado no teto do carro.

— Pare o carro, Caitlin! — Bieber ordenou, sério, e ela parou o veículo de lado. Justin desceu do teto e abriu a porta detrás.

— Aiiiiiiiiiii..... — as dores aumentaram gradativamente.

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