Rosas que duelen ✖ AyA {finalizada}

Capítulo 1

Olá meus amores! E estamos aqui para mais uma fanfic da Fénix! Empolgados? Eu sim. Eu escrevi essa história muito rápido, embora o plot já esteja na minha mente a anos! hehe. Ela terá duas partes, a primeira já escrita (10 capítulos) e a segunda ainda sendo escrita (estimamos 10 capítulos também). Provavelmente haverá um hiatus da primeira para a segunda parte, mas toda história será postada nesse link.

Ela é uma história um pouco forte em alguns aspectos, então eu peço para quem tenha algum trauma tomar cuidado, por que sim, ela pode conter gatilhos, principalmente quando se trata de violência doméstica. A promessa de não romantizar esses fatos segue firme, e eu peço desculpas antecipadamente caso isso ocorra.

Sem mais delongas, pela primeira vez em Rosas que Duelen: Desfrutem ♥

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Quando o juiz determinou a causa ganha, Anahí soltou um suspiro de alívio. Quis conter, mas toda a tensão da reunião que já durara mais de três horas e com várias discussões alteradas no decorrer, precisava sair de algum jeito. Ela sabia que aquilo estava ganho, confiava no trabalho que havia feito, mas ainda sim, não conseguiu conter. E o ar saiu lentamente dos seus pulmões, finalmente tudo havia terminado. Era, realmente, um alívio.

Sua cliente, e amiga, não se conteve e a abraçou de lado, sem muito escândalo, sussurrando palavras de agradecimento em seu ouvido. Ela estava feliz e aliviada. Ela vivera um inferno durante quatro anos, casada com Alfonso Herrera, que lhe recusava o divórcio e a ameaçava de diversas formas se seguisse a diante. Quem, na visão dele mesmo, iria querer se separar do grandioso Alfonso Herrera? Homem alto, atraente, imponente, bem sucedido, dono de um império tecnológico e que tinha todas as mulheres a seus pés, bom, quase todas. Exceto duas.

A primeira, a mulher que acabara de conseguir um bom acordo de divórcio, mas essa não importava tanto. Já havia lhe tido muito mais do que queria dela. Anos de casamento, diversas vezes na cama, havia sido sua esposa, sua empregada e sua escrava. Seu brinquedo.

E segunda, a advogada dela, a mulher jovem, loira, de olhos azuis como o céu, atraente e cheia de personalidade. A mulher que o deixava louco, e que disse mais de uma vez o quanto o desprezava. A mulher que havia lhe tirado noites de sono, e que odiava. Odiava o quanto desejá-la vê-la nua e toda sua, a mercê dele, para fazer tudo que por noites planejara enquanto imaginava uma noite, apenas uma noite com ela. Bom, talvez uma noite não fosse o suficiente.

Tinha certeza que Anahí não era totalmente imune aos seus encantos, uma vez que seu corpo respondia ao corpo dele. Ainda sim, ela não se entregava, se controlava e sabia dizer não a ele

Pôde vê-la saindo, acompanhada da cliente, sua, agora, ex-mulher. Enquanto ainda estava preso em seus pensamentos, ela já apanhara seus papéis e se retirava da sala. Olhou para seu advogado com desprezo, não havia conseguido as coisas da forma que ele queria. O advogado temeu ao olhar do seu cliente. Alfonso levantou-se, pegou o blazer e vestiu, a passos firmes foi atrás dela.

– Anahí? – Gritou no corredor vendo-a já prestes a sair.

– Só um minuto Rafaela, pode ir indo para o carro, eu vou ver o que o idiota do seu ex-marido deseja.

Ela entregou a chave do carro para a amiga, enquanto rolava os olhos, respirava profundamente e caminhava em direção a Alfonso. Mantinha uma distância segura, de uns três passos de distância. Ela não podia negar que o charme do homem era quase irresistível, assim como o cheiro que tinha um aroma que fazia sentir-se quente e úmida. Era uma sensação inebriante e ao mesmo tempo constrangedora.

– O que quer Sr. Herrera? A surra que lhe dei no tribunal não fora o suficiente?

O asco que ela sentia por ele, era maior que qualquer atração física. E era esse asco que usava de escudo quando estava perto demais dele. Sua sorte, que agora que tudo havia terminado, não precisaria mais vê-lo.