9- capítulo

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     Narrado por Navarro ;

     O Mozka começou a correr e gritar  indo até o fim do lado direito da garagem , depois pro esquerdo , o fantasma ficava tentando o acertar .
     Eu esperei até ter certeza de que ele estava distraído e fui até a porta da garagem , ele estava olhando o Mozka correr pela janela , eu peguei o saco de sal , coloquei um pouco na mão , cheguei um pouco mais perto e joguei o sal nele o fazendo dar um grito rouco de dor e depois desaparecer .
     Eu pego a arma " cera que..." Eu atiro no teto "sim funciona" o Mozka que estava quasse parando de correr voltou a correr quando ouviu o disparo .
     Eu ia falar pra ele que tinha sido eu , mas achei melhor olhar tudo por aqui antes , eu fecho as cortinas e deixo os meus sentidos aguçados , olho ao redor procurando digitais "nada" , eu olho a arma tinha digitais nela , "eu não sinto energia eletromagnética , mas a temperatura está baixa" eu pego o livro do fantasma de dentro da minha bolsa e deixo no chão "eu sei que não e necessário a identificação do fantasma , mas ajuda a passar o tempo" .

      - então ? Quer me dizer algo ? - eu pergunto "EU...VO...TE...MAT..." eu ouço um grito falho . - obrigado pela ajuda .

     Eu coloco sal grosso nas janelas e na entrada da garagem pro fantasma não consegui sair , depois saio , o Mozka estava deitado de barriga pra baixo no chão , eu vou até ele .

     - então ? Como eu me sai ? - ele pergunta sem erguer a cabeça .

     - muito bem. - eu falo .

     - que bom que acabou - ele fala .

     - achei que você sabia contar . - eu falo me abaixando - foram três , então faltam dois .

     - ah me dá um tempo . - ele pede .

     - foi você quem quis vir comigo , agora vai ter que ir até o fim . - eu falo acariciando a cabeça dele .

     - eu ia rebater , mas o cafuné tá tão bam , que eu deixei pra lá . - ele fala .

      - bom . - eu o corrijo .

     - o que que tá bam ? - ele pergunta .

     - não Mozka... há deixa pra lá . - eu falo me levantando . - vem , vamos terminar o que viemos fazer .

     Ele bufa e se levanta , claramente cansado , nós começamos a andar em direção a casa , parando na porta , eu a abro .

      - primeiro você . - eu falo .

       - os mais velhos primeiro . - ele fala .

     - Mozka . - eu o chamo .

     - xim ? - ele pergunta .

      - entra logo antes , que eu te jogue lá dentro . - eu falo sério .

      Ele baixa a cabeça e entra , eu entro logo atrás , a porta bate fazendo o Mozka estremecer , eu chego mais perto dele .

     - tá com medo .? - eu pergunto sussurrando .

     - claro que não . - ele fala .

      - que bom . - eu falo sorrindo .

      Ele ia responder quando nós ouvimos risadas de criança .

      - você acha que eles estão aqui ? - ele pergunto .

      - você acha que não ? - eu pergunto .

     - pra onde ? - ele pergunta .

     - quarto do casal . - eu falo .

     - tá , vai na frente dessa vez . - ele fala .

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