4 . - capítulo .

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Eu chego na cidade São Caetano , eu pergunto a um homem de uma lojinha de livros onde e a casa de Nádia Salgueiro Matos , ele me da a localização da casa , eu diria até lá .

Tinha um grande jardim em frente a uma casa laranja claro , com o telhado vermelho e uma varanda com uma cerca em volta de madeira clara , uma senhora que aparentava ter uns 85 anos estava sentada em uma cadeira de balanço , do lado uma mesa com biscoitos e uma xícara de café .
Eu desço do treiler e vou até lá , a mulher estava vestindo um vestido azul escuro , com um casaco azul marinho por cima , ela tinha cabelos curto castanho .

- com licença , você e a senhora Nádia Salgueiro ? - eu pergunto .

- sim , o quer ? - ela pergunta .

- falar sobre Débora e Edigar Grey . - eu falo .

- a minha filha morreu a...ah sei lá uns vinte anos atrás ? Por que você quer desenterrar isso ? - ela pergunta

- porque a alma da família Grey está atormentando e matando outras pessoas , famílias pra ser exato . - eu falo .

- eu não acredito nessas superstições .- ela fala .

- eu não estou pedindo pra que acredite , apenas que me diga o que sabe . - eu falo .

- por quê ? - ela pergunta .

- porque se não fizer isso , mais famílias irão morrer . - eu falo .

- é eu com isso ? Não as conheço . - ela fala .

- a senhora tem um ponto . - eu falo me encostando na parede . - a senhora acredita em Deus ?

- fielmente . - ela responde .

- como uma pessoa que e devota a Deus , pode não se importa com o fato de que seus irmãos estão morrendo ? Não ajudar-los , sendo que a senhora e a única que pode ? - eu pergunto .

- vou pegar mais uma xícara de café e tirar o resto dos biscoitos do forno , depois conversamos . - ela fala se levantando pegando a bandeja da mesa .

Ela entra , depois de alguns minuto ela sai segurando a bandeja , ela a coloca na mesa , me dá uma xícara de café e volta a se sentar , eu me sento no chão de madeira .

- eu era bem jovem quando engravidei do meu professor de matemática , eu estava apaixonada , quando ele descobriu da gravidez ele simplesmente gritou comigo e me deu dinheiro pra abortar , depois sumiu , quando os meus pais descobriram eles ficará umas feras , eles me ajudaram durante a gravidez , mas depois que a menina nasceu , assim que acabou o meu resguardo , eles me deram dinheiro pra sumi da vida deles e um endereço de um apartamento . - ela fala , tomando um gole do café . - todo mês eles depositavam dinheiro na minha conta , eles foram bons país no fim das contas , eu que não fui uma boa mãe , batia nela por tudo , gastava o dinheiro só comigo .

Eu não preciso saber da história dele , mas vou ouvir assim mesmo , acho que ela está se sentindo culpada .

- você era muito Jovem . - eu falo .

- isso não e desculpa , eu sei que eu errei , e muito . - ela fala dando uma pausa . - ela se tornou uma adolescente rebelde e agressiva por conta disso , aos 18 ela conheceu aquele tal de Edigar um metido a valentão , eles ficavam juntos .

- como era o relacionamento dos dois ? - eu pergunto .

- ela era ciumenta e possessiva , dava as suas crises , batia nele e ele batia nela e eles transavam . - ela fala .

- ele a estuprava . - eu falo .

- se ele a estuprava , como ela dizia , ela não daria queixa , e no dia seguinte voltaria pro homem que a "estuprou" por livre e espontânea vontade e retiraria a queixa . - a senhora Nádia fala .

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