Amar alguém para sempre? Uma ilusão da cabeça das pessoas que tentam o fazer, o amor sempre acaba. Seja por culpa das pessoas, ou da morte.
Foi algo doloroso de se descobrir, mas isso fez com ele abrisse os olhos para o mundo.
Amor? É só um sentim...
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Torço os dedos da mulher a minha frente com facilidade, seu rosto está todo arranhado e ensanguentado. Uma mordaça se encontra em sua boca para abafar os gritos que me incomodam.
— Suas unhas são tão bonitas...o que acha de dá-las a mim? — questiono com um sorrisinho encarando as unhas perfeitamente cuidadas da mulher.
Os olhos da loira se arregalaram e ela começou a se debater na cadeira como se fosse conseguir se soltar, e olha que ela conseguiu.
— Ora ora parece que eu fui gentil demais ao te amarrar — resmungo e cruzo os braços vendo ela retirar a mordaça e pegar uma faca encima da mesa.
Nego com a cabeça e desvio da faca que ela jogou contra mim, ela tem boa mira. Sinto a pressão no ar ao meu lado e por pouco não desvio da outra faça, que causou um pequeno corte no meu ombro descoberto.
Cansada das suas brincadeiras, pego o revólver em minha bota e atiro em sua testa, seu corpo caí para trás no mesmo momento. Pego o alicate na mesa e retiro suas unhas com cuidado, deixando-as dentro de um pote de água e bicarbonato.
Axel só nos dá o que lhe apetece mas pelo menos funciona em todos os casos. Fecho o pote e vou até o quintal que há no galpão, abro a porta e vejo Dragon deitado com elegância em sua casa.
Ao me ver ele se levanta e vem até mim, cheirando todo meu corpo, sorri e toco sua cabeça em um carinho leve. Pego sua coleira e prendo em seu pescoço, ao ver o corpo caído no chão ele me move inquieto.
Cachorros que comem carne humana não são difíceis de ter, é só acostuma-los com isso e foi o que eu fiz. Solto ele e pego todos os objetos pontiagudos da sala, deixando lá só ele e o cadáver.
— Terminou aí? Temos que encontrar o irresponsável do Zack — Axel questiona e eu suspiro, aquele filho da puta só se mete em encrenca quando está sozinho.
— Terminei agora, por que somos as babás mesmo? — questiono entediada pegando um cigarro e o acendo, tragando ele lentamente.
Ouço um latido e entro na sala vendo somente ossos e poucos pedaços de carne pela sala, além de Dragon correndo de um lado para o outro agitado.
— Porque se ele não tiver uma, o mundo acaba — constata sem dificuldades e ouço uma voz feminina no fundo da sala. — Vamos na casa dele daqui alguns minutos.
— Te espero lá, não quero interromper tua foda — digo segurando o riso e ele resmunga desligando o celular.
Pego Dragon e o coloco novamente no quintal, coloco água para ele e limpo a sala rapidamente.
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