꒰🫐꒱𝗴𝗿𝗲𝗻𝗮𝗱𝗲.

꒰🌹꒱𝗳𝗶𝘃𝗲

JOSH BEAUCHAM POV

Eu já estava dentro do avião e como sempre sem sono, acabei parando e refletindo, por que eu agi daquela maneira há muito tempo atrás, perdi meu filho, por não ter pensado nele, mas agora era a a única chance que eu tinha para tentar concertar tudo que eu havia feito. Fico apenas pensando em tudo que havia feito e acabo pegando no sono.

HENRY SOARES POV

Era hoje o dia que eu veria meu pai novamente. Posso ter essa pose de durão, de filho que não liga para nada e afins, mas eu sinto falta de um pai, alguém que eu possa conversar sobre garotas. Minha mãe, ela fica meio "ai, meu filho está crescendo" e não me leva a sério. Mas ainda me machuca que meu pai decidiu deixar eu e minha mãe de lado por causa de uma outra mulher qualquer, eu tento não ficar lembrando a minha mãe sobre, mas ela se culpa mesmo assim.

— Mãe? — chamo para avisar que iria sair, na verdade iria buscar Josh no aeroporto.

— NA COZINHA. — diz minha mãe.

— Parece que acordou de bom humor. O que está cozinhando? — pergunto.

— Strogonoff. — diz.

— Hmmm, meu favorito. Mãe, falando sério agora, eu 'tô saindo e já volto. — digo indo em direção a porta torcendo para que ela não me perguntasse onde estava indo.

— Aonde o senhor vai? — diz enquanto eu colocava a mão na maçaneta.

Dessa vez foi quase.

— Eu 'tô indo no... shopping... isso, 'tô precisando de um tênis que lançou aí eu vou ver lá. Beijos mãe, tchau. — digo fugindo..

Ela obviamente não caiu nessa desculpa, mas era a única que eu consegui inventar na hora.

JOSH BEAUCHAMP POV

Já havia chegado em São Paulo apenas estava esperando Henry, mas eu já não sabia que ele viria, vai que ele dá para trás no meio do caminho.

Fico esperando por mais um tempo porém logo vejo um menino um pouco mais baixo do que eu, mas extremamente parecido comigo quando era adolescente logo o reconheci e comecei a andar em sua direção.

Eu estava nervoso, não sabia qual seria sua reação, o que eu poderia fazer ou dizer, se poderia abraçá-lo ou nada disso, eu havia pisado feio na bola com ele e não saberia se ele me perdoaria depois de tudo.

— Então você é meu pai? — diz o menino que parecia ser o Henry.

— Acho que sou, e você é o pequeno Henry, certo? — digo.

— Apenas... Henry. — diz.

Ele não lembrava de mim, eu não o culpo. Quando somos menores não conseguimos prender uma lembrança na nossa cabeça e depois de tudo. Ficamos ali alguns minutos pensando no que dizer, no que fazer, ou se explicar ou não naquele momento estava constrangedor, qualquer um naquele aeroporto saberia que havia acontecido algo entre nós para rolar um climão como esse.

— Bom... acho melhor irmos para a minha casa sabe, minha mãe está me esperando. — diz Henry.

Sua mãe.

Any Gabrielly.

A mulher que eu pensei que um dia seria o amor da minha vida, mas parece que eu errei. Se ela fosse o amor da minha vida avisa que eu tanto dizia, teríamos terminado juntos, e não desse jeito, eu queria passar uma borracha no passado, e apenas esquecer que algum dia e cheguei a pensar ou trair a pessoa que mais me apoiou.