A Dama da Máfia

Confio em você

Any Gabrielly

[...]

Já faz 2 semanas que eu e Josh brigamos, ele me pediu desculpas e prometeu não fazer mais aquilo comigo, eu claro perdoei mais não esqueci.

Ele está bastante estranho, semana passada eu fui visitar o galpão dele, e um dos seguranças que ficam na minha porta me barraram, eu tinha dito que eu era a dama do Kyle e eles riram e ficaram olhando com pena de mim, disseram que eu não era a dama porque a dama do Kyle tinha visitado ele um dia desses e com toda a certeza do mundo não era eu.

Eu não tinha entendido nada, e ainda não estou entendendo, ele fica poucas vezes em casa, e quanto ao trabalho ele também tem me dado bastantes.

Meu pai tá mil amores por essa mulher que ele diz está namorando agora, e para piorar quase não tem tempo para mim, porque vive saindo com ela e tem a máfia.

Ron meu sogro também tá saindo com uma aí, mais disse que nenhuma supera Ursula, e que Ursula sempre sera a melhor mulher que já conheceu.

Sinceramente eu não estou entendendo mais é nada esses homens, Sina por outro lado continua a sair com Noah, eu não sei o porque deles não se assumirem logo.

Hoje era meu dia de folga digamos assim, e eu iria sair sozinha, é arriscado? Sim mais todos tem uma vida, e não merecem ficar me seguindo, dei a folga a Sina, a Thomas que tinha que ficar com a familia e ao outro também, já que agora só tenho dois seguranças, ah se meu pai soubesse que eu só tenho dois seguranças!! Ele iria mandar um batalhão de homens a me seguir.

Quando eu era pequena eu não entendia porque a cada passo que eu dava uns 10 homens estavam na minha cola, mais depois de já grandinha eu pude perceber que ser filha de um mafioso, te coloca em situações nada agradevel, eu já fui sequestrada uma vez quando bebê.

Josh saiu cedo para o galpão, eu pensei que pelo menos hoje ele iria tirar um tempo para ficar em casa, mais não pensei errado.
Então eu não ia ficar naquela casa nem que estivesse caindo um raio, brincadeira.. Eu morro de medo de raios.

Já estava ha algum tempo esperando meu pedido chegar, hoje decidi ir ao shopping, as pessoas não te conhecem como no mundo da máfia, para elas você é qualquer pessoa sem importância.

—Aqui está moça.—o homem diz me servindo o almoço, ele sai.

Quando eu ia dar a primeira garfada na comida, um homem loiro de olhos verdes se senta na cadeira vaga na minha mesa.

—Desculpa, mais eu estou sozinha.—digo a ele que dá um sorriso.

Ele é bem malhado, está vestido em uma calça preta e jaqueta preta.

—Por isso mesmo, meu nome é Connor.—ele estende a mão e eu o cumprimentando,  e eu arregalo os olhos.

—O que você está fazendo aqui? —pergunto.