Capitulo 11

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Keth narrando

O filho nem era meu más estava ansiosa, já estava tudo pronto pro chá revelação da Gabi e a casa dela estava lotada. Eu não saía de perto das meninas e do Gui, ainda ninguém sabe que ele é gay e confesso que tô amando isso, Matheus tá remoendo de ciúmes e isso me deixava mexida.

A Gabi tava linda, ela usava um vestido soltinho rosa com bolinhas azul e o Pedro tava de calção preto com uma camiseta azul, a barriga da Gabi não aparecia direito mais se reparasse bem dava pra notar.

A decoração estava linda, tudo em tons de azul e rosa. As meninas estavam todas fofocando sobre assunto alheiros, já os meninos estavam apostando quem iria acertar o sexo do bebê.

Desde ontem, Matheus não trocou uma palavra comigo, apenas olhares, e esse silêncio tava me matando, não fazia nem 24 horas que estava aqui e já vi ele fumar no mínimo uns 5 cigarros de maconha e não largava sua garrafa de cerveja por nada, ver aquilo me doía por dentro, pois tudo poderia ser culpa minha.

Estava conversando tanto com as meninas que senti minha garganta seca, olhei no meu copo e não tinha uma gota de refri, me levantei e fui pra cozinha pegar mais. Abro a geladeira e pego a garrafa de coca, abro e começo a despejar no meu copo.

- A gente pode conversar?

Era ele. Sua voz era baixa que saiu quase num sussurro, quase fiquei fraca.

- Acho que esse não é um bom momento! - pego meu copo e me viro pra ele e percebo que o mesmo não estava tão longe de mim

- Quem é esse muleke que veio junto com vocês? - o mesmo cruza os braços e aquele semblante de homem sério me deixou excitada

- Um amigo - dou um longo gole da coca porque estava prestes a fazer besteira

- Amigo? - ele faz uma pausa - Só isso mesmo? - pergunta e me faz revirar os olhos

- Não te devo satisfação de nada Matheus! - passo por ele na intenção de voltar pras minhas amigas mais o mesmo segura meu braço fazendo nossos olhos se encontrarem

- Keth não quero brigar, vamos conversar numa boa! - ele solta meu braço

- Depois tá, agora não! - digo baixo e saio da cozinha

Volto pra garagem e me sento na rodinha das minhas vadias, e ficamos mais alguns minutos conversando, até que chegou o momento de revelar o sexo.

Fizeram bastante brincadeiras e aquilo já tava me irritando, não sei porque fazer tanta enrolação. Depois de longos minutos, a mãe da Gabi trouxe um balão bem grande todo preto que tinha alguns pontos de interrogação desenhados.

- É agora caralho! - grita Pedro fazendo todos rirem

Ele e a Gabi pegaram uma agulha, deram as mãos e foram em direção ao balão.

- 1...2...3... - a mãe da Gabi contou assim como todos que estavam ali

Os dois estouraram o balão ao mesmo tempo que saiu vários confetes azuis, Pedro se ajoelhou no chão e começou a chorar, ele queria muito ter um piazinho.

- É menino porraaa! - os meninos começaram a gritar e pular

Olho pro casal de grávidos e vejo os dois abraçados chorando, e que cena mais linda, Pedro se ajoelhou de novo e beijou a barriga da namorada que se derramava em lágrimas.

Depois de tanto choro chegou minha parte preferida de todas, a hora de comer. O funk rolava solto e a bebida também, dançava algumas músicas com as meninas e bebia um pouco, não estava afim de ficar bêbada, afinal hoje teria baile à noite.

Uma Atração Perigosa IIOnde histórias criam vida. Descubra agora