Sentei na calçada da rua onde fui largada, esperando TaeYong que me buscaria — era de se esperar mesmo, que o jovem mestre me largaria ali, eu perdi o controle e gritei com ele.
Mas se ele pensa que vou pedir desculpas, está enganado!
Não me importava se gostasse ou não, nada justifica fazer aquilo comigo, como se fosse meu dono. O jovem mestre era um idiota grosseiro, que estava precisando ouvir poucas e boas.
Esperei e esperei, mas nada do Tae, até que ouvi o som de uma buzina próxima a mim, então ergui a cabeça esperançosa, mas não foi o que exatamente esperava.
— Entra!!! — como sempre usando de autoritarismo comigo, só que pelo visto teve que dar o braço a torcer e me buscar.
Levantei do chão, limpando a sujeira da calça e segui até o carro, abrindo a porta e entrando. Ele não disse nada — acelerou, mas exibia aquela carranca típica, a qual ignorei.
O ouvi murmurar baixinho a cada segundo, pois deve ter sido terrível ser obrigado a me buscar — com certeza a mãe dele o obrigou. Sendo ou não obrigado, não me importei, só queria chegar em casa.
Vi que olhou de rabo de olho pro meu celular todo quengado, mas o escondi dentro da jaqueta, evitando que pudesse jogá-lo novamente.
Minha mãe esperava na entrada da mansão e correu ao me ver, dando-me um abraço forte.
— Você está bem? — me analisou.
— Claro mãe! — sorri, então ela se virou para o mais alto, que saía do carro.
— Obrigado, jovem mestre!
Por que ela está agradecendo? Foi ele que me largou!
— Tsi. — como o mal educado que era, entrou de braços cruzados, sem ao menos olhar pra minha mãe.
Imbecil!!
Minha mãe não sabia que o jovem mestre havia voltado para me pegar, foi uma surpresa, entretanto ainda acreditava que foi a senhora que o mandou. Ele nunca abriria mão do seu orgulho para fazer aquilo.
Quando a noite chegou, me arrumei para ir ao tal evento na empresa Park — me olhei no espelho e me senti belíssima, roupas bonitas e caras mudavam uma mulher. Então já pronta, segui para fora, encontrando o jovem mestre de frente ao seu carro, olhando para a hora.
Se não fosse um grande infeliz, poderia dizer em voz alta o quanto aquele homem era atraente, terrivelmente atraente e seria idiotice não achar aquilo. Infelizmente o que ele tinha de lindo, tinha em arrogância e falta de alma.
Caminhei em sua direção e quando me notou, seus olhos varreram todo meu corpo, que queimou internamente apenas com aquele olhar. Então ficamos frente a frente, com os olhos fixos um no outro.
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A noiva da Fera (Degustação)
RomancePara pagar a dívida de sua família, a jovem filha aceita casar-se com o filho único de seus patrões, tendo que se comportar como uma verdadeira dama da sociedade e ainda suportar a rispidez de seu noivo. O jovem herdeiro é um homem frio, arrogante...