Depois da ida de Any Gabrielly, as coisas mudaram na mafia que agora é liderada por Joshua Beuchamp. O medo de todos aconteceu, Any não era mais a mesma, porém as coisas talvez mudem com a volta dela.
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Any Gabrielly
Enquanto meus labios tocavam o copo, fazendo o liquido desser pela minha garganta e me arrancar uma careta. Meus pensamentos vagaram ate a conversa que eu havia tido com Joshua dentro do carro.
O fato de mim se referir ao ato de não subistituir Maria. Era isso que eu estaria fazendo ao deixar o laço maternal de Yonta me consumir. Eu estaria a usando para preencher um buraco em meu coração, estaria a usando para tapar minha dor. E como eu sabia disso ?. Porque era isso que eu queria.
Eu nao poderia fazer isso com ela, ela nao merecia isso, e eu também não. A dor sempre estaria ali, e yonta só estaria fazendo com que eu imaginasse que havia passado. Eu gostava de sua companhia... mas deixei claro assim que percebi que seus sentimentos estavam tomando conta de nossa relação de sócias.
Eu ja havia a ameaçado, apontado a arma para a mesma, a xingado e discutido muitas vezes com a mais velha assim que a conheci. Enquanto Yonta tentava me ajudar e fazer com que meus inimigos nao me achassem, sem ao menos me conhecer. Mas fez isso por conta da dor e odio que meu olhar transmitia.
A dor de ter acabado de perder minha unica familia e a pessoa na qual confia sua vida a mim. A vida que por minha culpa foi tirada. E o odio, a chamas do odio em torturar e matar todas as pessoas que causaram essa dor. O qual no final eu havia consequido fazer com que pagassem. Mas nem todos.
- Uau. - Uma voz arrastada e carregada de malicia me chamou a atenção, meu rosto virou ate eu encontrar quem era o dono dela. Um homem, sendo mais específica... Cabelos escuros, olhos verdes brilhando por conta das luzes da boate e a pele negra.
Seus olhos estavam cravados em Hina.
- Ta afim de uma bebida. - O negro continou, olhando Hina de cima a baixo .
- Ela namora, amigo. - Shivani se aprocimou e sorriu, fazendo hina sorrir também. E eu acompanhar.
- Serio ? E aonde está ele ?. - Ele perguntou olhando em volta. Eu gargalhei, sendo sequida pela risada de Shivani, e encarou hina e depois olhou o homen de cima a abaixo com desdém.
- Ele , sou eu . - Shivani disse, tragando o cigarro e soltando a fumaça na cara do indivíduo.
- O que ?. - Ele perguntou increndulo, era nitido o tanto que ele estava embreagado.
- É, eu namoro ela. - Shivani puxou a japonesa pela cintura.
O homen deu alguns passos para trás, quase que fugindo da situação, fazendo com que todos ao nosso redor desse risada.
Passei meus olhos pelo local novamente. Mas meu olhar parou em um canto. A pele morena, os olhos da cor de mel, seu cabelo que antes cacheado e curto, estavam em tranças douradas ate a cintura. O vestido azul curto e com decote dessendo nos ombros.
Malaine .
Seus olhos estavam cravados em mim, ela levou o copo de shot e virou de uma vez, ainda me encarou e sorriu . Um sorisso largo que posso dizer que me arrepiou.
Seus dedos da mão direita se mexeram, de forma lenta e provocante, em um ato de dar tchau.
- Olá, princesinha . - Seus olhos estavam elevados para me encarar, pelo fato de mim estar em um lugar alto. Ela sorria de forma cínica. Seus labios se moveram sem som, apenas entendi suas palavras por conta da leitura labial.
Ate que me toque do que ela havia me chamado. Princesinha... esse era o apelido que Simon me dava, ele e seus sócios. Mas não era de um modo carinhoso, e sim pelo patamar que eu ocupava como sua filha. Meu pai era considerado um rei, dando me o " privilégio '" de ser chamada de princessa.
Sem notar eu dessia as escadas correndo, tropeçando em meus proprios pés e indo em direção aonde eu vi Melaine, meus olhos passaram por cada canto, quase em dessepero. Eu podia facilmente morrer aqui e ninguém notar, pelo tanto de gente que se aglomerava na pista de dança. A qual eu me encontrava.
As luzes estavam em deixando tonta, o cheiro de álcool embrulhava meu estômago, enquanto a imagem dos labios dela se movendo e formando aquela frase passavam em minha cabeça me causando arrepios.
Senti mãos segurar meu braço com cautela, virei imediatamente meu rosto para ver quem me segurava. Soltei um suspiro alividado ao ver que era Alex.
- Ta tudo bem ?. - Ele perguntou preocupado, um pouco alto para que eu pudesse escutar por conta da musica que estourava nas caixas de som.
- Esta sim . - O respondi olhando em volta. - O que esta fazendo aqui ?.
- Sabina me convidou. - ele continuou, eu olhava em volta tentando achar Melaine e dizer a minha mente que aquilo não era invenção dela. - Any ?. - A mao de Alex foi ate meu rosto, o virando ate ele. O qual eu encontrei seus olhos verdes, me olhando mais preocupado ainda. - ta tudo bem mesmo ?.
- Ei . - segurei sua mão que estava ainda em meu rosto. - Eu estou bem, so achei ter visto alguém. - o tranqueilizei.
- Ok. Vamos se nao seu namorado vai nos ver aqui e vai estranhar. - ele me puxou pela mão, me levando ate a parte que nosso grupo estava. - E eu não quero ter meu rosto bonito deformado. - Ele gargalhou.
Uma onda de eletricidade passou pelo meu corpo, a ver minhas mãos coladas com a de Alex. Ao mesmo tempo que era algo bom, era ruim. Uma sensação estranha. Por que eu sentia meu peito doer ? . Por que eu sentia que nossas mãos nao voltariam a se tocar ?.
Meus pensamentos foram tacados longe quando meus olhos encontraram o do pirralho, o qual ele sorriu genuinamente, me passando uma paz indescritível.
-
Oie
A musica da midia sera usada nos procimos capítulos.
Estão preparados para o que esta vindo? Porque eu nao.
