Depois da ida de Any Gabrielly, as coisas mudaram na mafia que agora é liderada por Joshua Beuchamp. O medo de todos aconteceu, Any não era mais a mesma, porém as coisas talvez mudem com a volta dela.
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Fechei a porta do quarto e caminhei pelo imenso corredor, indo para a sala. O clima do lado de fora nao era um dos melhores, o ceu estava escuro e as nuvens também, avisando que talvez uma chuva estaria vindo.
Alex me mandou mensagem hoje mais sedo dizendo que iria vim para cá, queria conversar comigo e com Joshua, e que era importante. Fiquei um pouco preoculpada quando ele me disse isso pelo telefone, mas o garoto fez logo questão de me tranquilizar, dizendo que não era nada grave.
Perguntou também se poderia dormir aqui, claro que eu deixei, não vi negum problema com isso, e mesmo com os diversos quartos que a casa tem, Savannha que ja sabia da visita de Alex, disse que o garoto dormiria no seu quarto. Outra vez não me preoculpei, eles são de maiores e sabem muito bem o que estão fazendo, ou não!.
Passos de aproximando me tiraram dos devaneios, ate eu notar que era Sina.
Ela parecia longe, seu olhar estava cravado no chão, sua cabeça baixa. Sina nesses ultimos dias começou a usar roupas mais largas, tentava o máximo não votimar perto dos outros ou entrar na picina, estava fazendo de tudo para que ninguém do grupo notasse, mas mesmo assim, boa parte dele estava reconhecendo os sinais, e por mais que eu não tenha dito nada e comprido minha promessa.
- Sina?.
- Hum?, Ah! Oi Any. - Ela parou de andar antes que pudesse passar por mim pelo corredor e levantou o olhar para me encarar.
- Está tudo bem?. - Peguntei, estava óbvio que não, ela não estava bem. Mas não iria a precionar a me dizer o que estava a encomodando, tenho que respeitar seu espaço e deixar com que ela se sinta confortavel para que me dissese. Se ela fosse dizer.
- Está sim, só estou cansada. - Ela desviou o olhar de mim novamente, olhando adiante, parecendo mesmo cansada.
- Sabe que pode contar qualquer coisa para mim, né?.- Cruzei meus braços acima do peito, a olhando com cautela.
Seus olhos verdes novamente voltaram para mim, ela suspirou fundo, me encarando nos olhos.
- Eu sei.
- Não contou né?. - Eu havia dito que não a precionaria por conta disso, mas eu nao estava consequindo pensar direito agora olhando em seus olhos.
- Não, eu nao contei. - Sua falou e seus olhos lagrimejaram.
- Sina... - Lamentei, vendo a soluçar por prender o choro na garganta. Sem demora, envolvi meus braços em seu pescoço, trazendo seu corpo para perto de mim, a puxando para um longo e demorado abração.
- Eu iria contar Any, eu juro. - Ela soluçou novamente em meio ao abraço a apertou aind mais minha cintura, buscando apoio.
Eu sentia suas pernas falhando, então fiz questão de a segurar mais firme em meus braços assim como ela fazia, impedindo que Sina pudesse ir ao chão a qualquer momento.
