𝐡𝐨𝐧𝐞𝐲, 𝐡𝐨𝐧𝐞𝐲 (𝐡𝐨𝐭)

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Depois de muito tempo enrolando e inventando desculpas finalmente decidi que era hora do Axl e dos meus pais se conhecerem. Aceitei o convite deles de ir passar o dia na casa nova dos dois.

Conhecemos um pouco o primeiro andar da casa e depois nos sentamos na mesa da cozinha e os três foram conversando enquanto comiam.

"E como vocês se conheceram?" Meu pai perguntou. Axl e eu nos olhamos por alguns segundos.

Não queria que meus pais soubessem que ele me encontrou bêbada, sozinha e chorando em um bar de madrugada porque tinha acabado de descobrir uma traição do meu ex. Na verdade eles nem sequer sabiam que eu tive outro namorado antes do Axl.

"Ah... Foi em um show que a banda fez aqui na cidade, nos encontramos por acaso, começamos a conversar e ficamos amigos, não foi nada demais." Menti.

"Vocês tem uma filha incrível, ela é muito talentosa." Axl falou enquanto passava a mão na minha perna e se aproximando por baixo do meu vestido.

"Com toda certeza, eu já disse a ela várias vezes que ela poderia ganhar muito dinheiro com os quadros que pinta, mas ela sempre diz que não quer vendê-los." Meu pai falou sobre minhas pinturas. Se ele soubesse que não era disso que o Axl falou quando me chamou de talentosa...

"É uma pena não é, baby?" Axl me perguntou tentando encerrar a conversa. Sua mão começou a apertar minha coxa e eu já me sentia fraca.

"É... é sim." Eu respondi com a voz um pouco trêmula.

"Tudo bem querida?" Meu pai perguntou.

"Tá sim, eu só tô um pouco cheia, acho que comi demais." Menti de novo, qualquer desculpa seria melhor do que a verdade. "Eu vou mostrar o segundo andar pro Axl. Mãe, você não ia comprar umas coisas no supermercado?" Perguntei.

"Bem lembrado. Fiquem à vontade, não vamos demorar muito, final de semana não tem muito movimento então voltamos daqui a pouco." Nós concordamos antes dos meus pais saírem da mesa e ir até a garagem. Levantei da mesa e fui trancar a porta.

"Axl você tá louco? Se meus pais te veem fazendo isso eu não quero nem imaginar a confusão que ia dar." Eu o repreendi com um tapa no braço dele.

"Relaxa, eles não viram nada." O ruivo disse antes de me abraçar por trás e beijar meu pescoço.

Eu estava fazendo o que podia pra não cair nesse joguinho dele. A última coisa que eu queria era que meus pais chegassem em casa e me encontrassem gritando o nome do Axl.

"Axl... não podemos." Eu avisei, mas acabou saindo como um gemido baixo quando senti suas mãos descendo para aquele lugar.

"Seus país saíram, com certeza vão demorar pra voltar..." Ele sussurou no meu ouvido antes de fazer movimentos circulares no meu clitóris por cima do tecido fino da calcinha.

Meus batimentos já estavam acelerados e eu já nem conseguia pensar direito. "Axl por favor..." Pedi, sem nem saber direito o que estava pedindo.

"Por favor o quê, honey?" Ele perguntou sedutoramente, aumentando a pressão com os dedos. Ele sabia os efeitos que aqueles apelidos tinham em mim, agora era impossível fazê-lo desistir.

Um gemido necessitado acabou escapando da minha boca e eu pude senti-lo sorrir na dobra do meu pescoço.

Quem eu quero enganar? Sabia muito bem que queria isso tanto quanto ele, por mais que estivéssemos correndo o risco de ser pegos no flagra pelos meus pais.

Nos afastei e o guiei até o banheiro do segundo andar da casa. Tirei o vestido e a calcinha rapidamente e ele fez o mesmo com sua calça, ficando apenas com uma boxer branca. Segundos depois nossos lábios já estavam conectados novamente.

Senti suas mãos agarrarem minha bunda e me levantar apenas para me colocar no mármore gelado da pia.

Axl separou o beijo para recuperarmos o fôlego, não pude deixar de notar sua boca perfeitamente desenhada inchada e suja por causa do meu batom vermelho vinho.

Ele não perdeu tempo em descer beijos molhados até os meus seios, onde chupou cada um antes de descer até minha boceta que estava desesperadamente precisando dele.

Como não tínhamos tempo pra preliminares ele foi direto ao ponto, passou a língua de baixo para cima lentamente enquanto olhava minha expressão.

"Axl!" Gritei de surpresa ao senti-lo mordendo meu clitóris levemente, logo passando a língua e dando um beijo para acalmar a dor.

Sentir todo aquele prazer que ele estava me dando ao me chupar com tanta vontade se tornava quase impossível não gozar, e Axl sabia que eu estava perto.

"Isso... bem aí... Porra..." Era só o que eu conseguia expressar ao sentir meu orgasmo chegando, e o som de seus gemidos abafados cada vez que eu puxava seu cabelo com mais força só intensificou tudo.

Mas como sempre, ele tinha que parar justamente na melhor parte.

"Por... que..." Choraminguei e ele deu um sorriso convencido por causa da minha situação.

Axl se afastou para tirar sua boxer enquanto eu ainda respirava pesadamente. Antes que eu pudesse tentar falar mais alguma coisa, senti seu pênis próximo da minha entrada e sua boca de volta na minha.

Ainda estava tão perdida em meus pensamentos que quando o senti empurrando rudemente em mim dei um grito abafado em sua boca.

Uma de suas mãos estava apertando minha cintura enquanto a outra massageava meu seio. Sua cabeça estava enfiada no meu pescoço e eu podia ouvir perfeitamente seus gemidos roucos que só deixava tudo melhor.

Seus movimentos foram aumentando e minhas costas começaram a bater no espelho atrás de mim, não que eu me importasse com a dor naquele momento. Àquela altura tudo que eu conseguia fazer era gemer seu nome.

De repente ouvimos uma buzina vindo do andar de baixo, o que fez com que eu o olhasse assustada, ele também não parecia muito calmo com a situação. Segundos depois ouvi a voz da minha mãe anunciando que tinham chegado.

"Tô indo mãe, só um minuto." Gritei alto o bastante para ela ouvir.

Eu olhei pra Axl esperando que ele entendesse que precisávamos descer agora.

"Axl vam..." Ele me interrompeu colocando a mão na minha boca e eu o olhei confusa.

Eu precisava mandá-lo parar mas não era nada fácil dizer isso enquanto ele se movia dentro de mim.

Suas estocadas ficavam cada vez mais rápidas e eu estava fazendo o melhor que podia pra não gemer muito alto, sua mão ainda estava na minha boca abafando os sons que saíam.

Um movimento particular de seus quadris foi o suficiente para atingir aquele ponto doce que me fez soltar outro grito abafado.

Ele percebe minha reação e bate ali de novo e de novo até o prazer se tornar impossível de aguentar. Eu estava quase lá e ele sabia disso.

"Goza pra mim." Axl falou baixinho no meu ouvido, seguido por um grunhido.

Ele não precisava dizer duas vezes, logo senti meu orgasmo tomando conta do meu corpo e seus lábios nos meus para não fazer muito barulho. Minhas pernas tremiam e eu respirava com bastante dificuldade.

Segundos depois Axl chegou no seu ápice, mordendo meu ombro para não gemer alto, mantendo nossos corpos juntos até superarmos tudo isso.

Depois de alguns minutos descemos e fomos até meus pais.

"E então, o que acharam da casa?" Meu pai perguntou com um sorriso largo.

"Incrível, nós adoramos conhecer." Axl respondeu. Como ele conseguia ser tão cínico?

Esse meu namorado ainda ia me fazer passar por cada situação...






Axl Rose - Imagines Onde histórias criam vida. Descubra agora