Capítulo 5 - Você me deixa sem palavras

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- S/S  S/N, TRATE DE ME CONTAR TUDO QUE ACONTECEU!

Segunda feira já começa assim. O ruivo me aperreando. 

Não contei do beijo. Não sei se o Nishinoya gostaria, e confesso que fiquei com um pouco de vergonha. 

Pode ser um pouco clichê, mas quero sentir os braços dele em volta de mim de novo. Não sei como puxar assunto com ele.  Como vou olhar pra ele depois de sábado??? 

Como pude me apaixonar?? Inferno, porque meu coração não é de pedra? 

O sentimento de paixão é uma mistura gostosa e assustadora. 



Noya não veio falar comigo no recreio... Será que ele não gostou de sábado?? Ou ele não gostou do beijo? Porque o clima ficou estranho? Eu fico muito insegura em relação a ele. 

Quer saber? Eu vou atrás dele! 

Pergunto ao Asahi se ele sabe onde ele está, e ele diz que o viu o Noya ficar na sala. Estranho, mas vou lá. 

Chego de fininho pela porta da sala do segundo ano e lá está ele. Sua franja dourada fica mais brilhante com o sol, e sua cara de confuso esquenta meu peito. 

O maior levanta o rosto em minha direção. Seus olhos brilham e ele dá um sorriso daqueles.

 Seus olhos brilham e ele dá um sorriso daqueles

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- S/a-chan!!!

- Noya!

Me aproximo. Apenas nós dois estamos na sala.

Pego uma cadeira e sento do lado dele. Olho pra ele com um sorriso, e reparo seu caderno. 

Ele está em dúvida numa questão de matemática. 

Olho pra ele e dou uma risada. O mesmo me olha confuso, mas ri junto. 

- Quer ajuda, senpai? - Dou uma risadinha

Percebo Yuu ficou com vergonha. Ele tá corado. Que lindinho.

- Quero... - Diz ele coçando a nuca. 

Eu explico pra ele o problema. Por mais que eu não goste de matemática, consigo explicar bem direitinho. 

Quando ele está resolvendo a tarefa, eu o observo. A expressão concentrada é muito fofa. 

Enquanto uma mão escreve e faz contas, outra fica na cadeira, próxima da minha. 

Eu quero segura-la e sentir aquele calorzinho de novo.

Meus dedos estão inquietos e confesso estar ansiosa... Vou tomar a iniciativa...

- Noya-san...

- Hum? 

- Posso? 

- O que?

Bicho lerdo da por-   Por que fui gostar de alguém tão desligado, meu pai...

- Nada não!! Continua sua tarefa pra gente poder sair pro pátio. 

- E quem disse que eu quero ir lá pra fora? 

- Ué, eu pensei que você quisesse-

Nessa hora, o mais velho segura minha mão, dá um sorrisinho e continua a fazer. Com a cara virada pro caderno ele fala baixinho

- Eu quero ficar o recreio só com você. 

Ao mesmo tempo que sinto meu rosto esquentar, percebo que ele também cora. 

Uns minutinhos depois ele acaba

- UHUU, CABEII

- YEYYYY

Demos um high five. De repente, Nishinoya pega meu pulso e me abraça. Minha cabeça fica encostada em seu peito. Ouço seu coração bater rápido. Seus braços são carinhosos. Poderia ficar ali por horas, sério. 

Ele passa a mão acariciando meu cabelo, minha bochecha. Suas mão são macias. 

Ele passa os dedos pelo meu lábio inferior, e dá um sorrisinho de canto de boca.

- Você não vai falar nada, Noya-senpai? - falo com um certo tom de ironia 

- Você me deixa sem palavras, s/a chan

Ele dá um leve selinho molhado e quente, que me faz arrepiar. Ele passa beijinhos pelo meu rosto, sem segundas intenções.  

Continuamos nessa troca de carinho até ouvirmos passos e a gritaria matinal do Tanaka. Nos separamos rapidamente e eu me levando pra ir a minha sala. 

Indo em direção a porta ele chama minha atenção outra vez:

- S/n!!

Viro e olho pro moreno.

- Quer fazer alguma coisa depois da aula? 

Abro um sorriso de orelha a orelha, e saio em direção a minha sala. 

Esse garoto realmente me faz feliz.

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Voltei pessoal!!! 

Tô de férias ihuu!!

Vou começar a entrar mais na DR, pra poder continuar a escrever.

Bjs <3

meu querido baixinho &lt;3 ~  s/n and nishinoyaOnde histórias criam vida. Descubra agora