—" como você pode ser tão incompetente assim Lara Yusoli?, sabe quantas pessoas dariam a vida para trabalhar aqui? e você simplesmente comete um erro desses? algo simples de se fazer?"— Sr.Olie gritava comigo enquanto andava de um lado para o outro passando a mão nos cabelos impaciente
—" más senhor, foi um pequeno erro, eu errei na contagem faltando apenas cinquenta centavos, me perdoe, prometo que isso não ocorrerá mais da próxima vez.."— respondi meio cabisbaixa e tentando conter as lágrimas, más, bendita mania de ser sensível
—"claro que não terá próxima vez Yusoli, pois.você.está.DESPEDIDA!!"— sua voz dessa vez saiu mais grossa que o normal, e esticando o braço ele apontou para a porta, indicando para mim sair
—" não senhor, por favor, eu te imploro, eu tenho aluguel para pagar, muitas faturas e ainda tenho minha faculdade que mal iniciei, por favor, minha vida depende desse emprego.."— eu não pude deixar de entrar em desespero, me ajoelhei nos pés dele implorando igual um cachorrinho sem dono, más, não obtive sucesso..
—" se sua vida dependesse disso, você teria sido muito mais cautelosa e prestativa, agora pegue seus panos de bunda e saia já daqui, e faça-me o favor de nunca mais voltar, NEM PARA COMPRAR UM MÍSERO PÃO DE QUEIJO."— as lágrimas escorriam pelo meu rosto sem controle algum, desabei no chão assim que ele saiu do mini escritório.
Haviam muitos clientes na lanchonete, e pela gritaria dele e o meu desespero, com certeza todos lá fora ouviram o meu vexame. Eu sempre trabalhei da forma mais prestativa possível, sempre fui super educada e cautelosa no meu serviço, e todos os dias eu era elogiada pelos clientes, más, por um simples erro meu, fui despejada ladeira abaixo...
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Já se passáva das 22:30 da noite e eu ainda estava andando pelas ruas de Times Square, único lugar que eu amo passar um tempinho, todas aquelas luminosidades, com cores neon, comerciais engraçados, e dentre outras coisas
me sentia muito no estilo "filme americano", más quem dera minha vida fosse um filme mesmo, escrito por mim...tudo iria ser tão diferente, minha vida seria em uma escala de Dez a Zero, CEM.
enquanto eu andava de volta para casa, presenciei um casal com roupas super chiques, o jeito e o andar totalmente de pessoas de grife saindo de um dos restaurantes mais luxuosos de Nova York, droga, que inveja..
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—" lar doce lar"— eu disse em tom de ironia, afinal, eu não gostava muito de onde eu morava, más, não podia reclamar tanto, pois se não fosse esse lugar, eu estaria na rua a anos, e também, é oque meu salário permite, ou pelo menos permitia..
—"oh céus, e agora? oque eu faço? sem emprego, aluguel atrasado, muitas contas a serem pagas, minha faculdade por um triz de ser cancelada, minha vida toda está indo por água baixo, oque eu fiz pra merecer tudo isso??"—
de imediato eu tive que segurar um pouco na ponta da mesa, até o trem passar, afinal, minha casa era praticamente quase colada com o trilho, e as vezes, parecia que ele estava aqui dentro
—"eu sou super fodida na vida mesmo."—
eu estava suada, com os pés inchados e o corpo todo dolorido, tinha trabalhado muito essa semana, e não descansei direito. Joguei minha bolsa em cima do sofá, e fui para o banheiro tomar um banho e me renovar, pelo menos naquele momento
—"ah não, não, não, isso é sério? QUE VIDA CAÓTICA É ESSA QUE EU VIVO????"— ótimo, estou sem água, literalmente
—"quando dizem que praga de mãe não pega, eu posso afirmar que pega SIM, aquela, aquela...bobona, não posso nem chamá-la de mãe, já que me abandonou para ficar com macho, horrorosa."—
aos meus 13 anos, minha mãe e eu discutíamos muito, e as vezes acabava em violência corporal, más é claro que eu nunca revidava, más, se não fosse o meu pai tirar ela de cima de mim, eu já estaria morta.
nos finais das discussões, eu me trancava no quarto e chorava tudo oque tinha pra chorar, e sempre pude ouvir ela gritar que eu nunca seria nada na vida, que eu iria ser uma vagabunda mal educada e insolente .
e aos meus 14 anos, ela traiu meu pai, e foi embora com o amante para outro país, que até hoje nem sei qual é, e pra ser sincera, não pretendo saber. Desde então era sempre eu e meu pai, meu herói de toda essa história trágica. Convivi com ele até os meus 18 anos, trabalhei entregando planfetos de uma odontologia, e as vezes, carros paravam ao meu lado e perguntavam se eu era prostituta, isso me deixava frustada.
aos meus 20, infelizmente meu pai faleceu por insuficiência cardíaca, entrei em depressão por quase 2 anos, não tinha mais ele, então pra mim eu não tinha mais nada, nem um ponto de esperança, já que ele era minha única
e hoje com 23, cá estou eu, ainda completamente falida na vida, más, pelo menos uma coisa intacta, minha saúde...pelo oque eu saiba até então
—"amanhã cedo eu irei entregar currículo, em lugares simples, já que os de classe alta me detestam pelo visto"—
caminhei até o quarto e me joguei no colchão duro e fino que ficava no chão, já que nem cama eu tinha.
enquanto eu estava parada olhando para o teto, a tristeza, angustia e decepção tomaram conta de mim novamente, eu chorava quase como se não fosse ter fim até que finalmente adormeci..
esse cp ficou curto por que foi só pra dar um início da história dela, más prometo que o próximo será maior. E oque vocês acharam desse?
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Uma Última Vez [Jung Hoseok +18]
FanfictionJung Hoseok, um menino de 26 anos com traumas psicológicos, e uma doença fudida que o acompanha desde os 16 anos, más que nunca foi descoberta ainda. Desde os 16 anos, Hoseok se tornou dependente das pessoas para cuidar do mesmo, já que está impossi...