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BLAIR WOODSEN

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BLAIR WOODSEN

— Isso ficou péssimo! – murmuro para mim mesma, ao me olhar no espelho, vestida com o uniforme de líderes de torcida

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— Isso ficou péssimo! – murmuro para mim mesma, ao me olhar no espelho, vestida com o uniforme de líderes de torcida.

Há uma semana atrás, a orientadora da escola veio falar comigo e ligou para minha mãe, sobre minhas notas estarem a cima do nível, porém, não me interessar por nenhuma atividade física, além de corrida.

Segundo ela, eu precisa de atividades extracurriculares, assim meu desempenho escolar seria ainda melhor. É claro que eu contestei sobre o assunto e tentei arrumar diversas desculpas esfarrapadas, mas não funcionou. E aqui estou eu, me preparando para o segundo teste da seleção para entrar no time de líderes de torcidas, do qual agora, minha melhor amiga é a oficial capitã.

— Você está ótima! – Sab afirma, vindo até mim e ajeitando meus cabelos. — Você leva muito jeito e é bem flexível para quem nunca gostou de praticar esportes.

— Eu fiz ballet quando era pequena. Por isso tenho flexibilidade. – conto, enquanto coloco meus brincos na orelha.

— Uau, imagina o que você consegue fazer na cama. – a morena brinca, me dando um tapa leve na bunda.

— A minha maior especialidade na cama é dormir por horas. – retruco, fazendo a mesma revirar os olhos.

— Há quanto tempo você não transa com alguém, Blair? – pergunta, cruzando os braços.

— Seis meses. Não que isso seja da sua conta! – respondo.

— Você já deve estar com teias de aranha aí embaixo. – debocha e eu lhe lanço um olhar de desaprovação. — E é claro que é da minha conta! Esse seu mal humor além de ser falta de sexo, é contagiante.

— Estou pronta. Já podemos ir. – anuncio, ignorando totalmente a sua fala anterior.

O caminho até a escola foi praticamente Sab e eu cantarolando várias músicas aleatórias da sua playlist, mas uma delas em especial, me chamou muito atenção. Cavity.

Ao chegarmos lá, estacionei o carro e nos direcionamos juntas até o campo, onde acontecerá o teste. Como chegamos bem adiantadas, minha melhor amiga resolveu repassar a coreografia comigo e me ensinar algumas técnicas que eu poderia usar ao meu favor.

Após pegar todos os passos, Sab foi conversar com a treinadora que já havia chegado e eu continuei me alongando e repassando tudo aquilo que ela tinha me ensinado.

— Você vai precisar fazer melhor do que isso, se quiser entrar para o time. – uma voz rouca, soou atrás de mim e ao me virar, reconheci ser o garoto da festa.

— E você não deveria estar treinando, ao invés de ficar me espiando?

— Sim. Mas, eu prefiro a segunda opção. – responde, sorrindo de lado e não consegui conter a vontade de revirar os olhos. — E para sua informação, eu não estava te espiando. Você está praticamente na lateral do campo e qualquer um que estivesse no meu lugar, teria te visto. – diz, dando de ombros.

— Ótimo. Agora já pode ir embora. – digo, cruzando os braços.

— Estou bem aqui. Aliás, você precisa de alguma ajudinha?

— Por que? Você entende algo sobre líderes de torcida? – debocho, vendo um sorriso de lado curva-se no seu rosto outra vez.

— Mais do que você imagina. – responde, em um tom malicioso.

— Espero que você seja melhor jogando, do que flertando. Porque se for do mesmo nível, você com certeza deve ser péssimo em campo.

— Você vai mesmo fazer isso? – pergunta, me fazendo franzir o cenho. — Fingir que não me conhece e nunca me assistiu jogando.

— Bom, eu não preciso fingir. Não te conheço e nunca te vi jogando. – falo uma meia verdade, eu conhecia a sua fama e mordisquei o seu abdômen na última festa, mas prefiro esquecer essa parte.

— Contanto que você não tenha uma irmã gêmea, acho que sua língua deslizou pela minha barriga inteira, na festa do Collin. – diz outra vez, em um tom malicioso.

— Ah, é claro. – finjo estar lembrando. — Você é o cara que eu achei que era gostoso. – falo e vejo sua expressão mudar. — Só para você saber, não foi só na sua barriga que minha língua deslizou naquela noite. – afirmo, dando uma piscadela e saindo dali.

Como se isso não fosse o suficiente, assim que me juntei com as outras meninas que também vão participar do teste, a ex capitã veio até mim e cruzou os braços ficando na minha frente, enquanto mascava um chiclete com a boca aberta.

— Você precisa de alguma coisa? – pergunto, arqueando a sobrancelha.

— O que você estava falando com ele? – questiona, me fuzilando com os olhos.

— Desculpa, acho que eu não entendi. – respondo sincera.

— Não se faça de sonsa, você entendeu perfeitamente bem. O capitão do time, aquele que você estava conversando é o meu namorado e acho melhor você ficar longe dele.

— E eu acho melhor você falar isso pra ele. – afirmo, sorrindo maliciosa.

— Você vai querer mexer comigo, queridinha. Não se quiser entrar para o time de líderes.

— Bom, pelo o que eu saiba, você não é mais a capitã e não tem poder nenhum sobre isso. Aliás, se eu não passar, acho que terei que aceitar a ajuda que o seu namorado meu ofereceu, quando estávamos conversando. – falo, dando uma piscadela e virando as costas.

Logo em seguida, meu nome foi chamado e assim que me posicionei no meu devido lugar, notei o olhar dele queimando sobre mim. Do capitão.

 Do capitão

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the love game, vinnie hackerOnde histórias criam vida. Descubra agora