(Cap. 22 & 23)
Em uma noite aparentemente normal, Hermione encontrava-se lustrando a espada de Griffindor, como meio de se ocupar enquanto falava sobre as Horcruxes.
- Obsessão - murmurou Harry, que já apresentava desinteresse na caça atrás das Horcruxes
- Obsessão?! - exclamou Hermione em um tom baixo e furioso, desacreditada com o que ouviu. Destruir as Horcruxes eram a porta de entrada para a liquidação de Voldemort. Esse era o principal objetivo da missão não encontrar as Relíquias da Morte.
- Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte - citou Harry calmamente
- Pensei que fosse Você-Sabe-Quem que deveríamos estar combatendo - retorquiu Hermione a Harry que parecia já estar desistindo de convencê-la
- Faltam três Horcruxes - disse Ron a após uma pausa. - Precisamos de um plano de ação, vamos! Onde ainda não procuramos? Vamos repassar.
Houve uma pausa, todos estavam pensando.
- Nunca se sabe - era o constante refrão de Ron. - Upper Flaguey é uma aldeia bruxa, ele pode ter querido morar lá. Vamos dar uma olhada.
Mas não, territórios bruxos eram frequentemente visitados por Comensais da Morte, procurando por Harry.
- Dizem que alguns são tão maus e perigosos quanto comensais da morte. Disseram no Observatório Potter... - comentou Ron.
- No quê?
- Observatório Potter, rádio que eu sempre tento sintonizar! O único que diz a verdade sobre o que está acontecendo!
Ron passou a noite inteira batucando com a varinha vários ritmos na caixa do rádio e murmurando palavras referentes a ordem da fênix.
Somente em março, a sorte ,finalmente, favoreceu Ron.
- Achei! Achei! A senha era "Alvo"! Entra aqui Harry! - exclamou Ron, assustando Hermione que tomava seu chá tranquilamente enquanto lia um livro.
- Te assustei? Desculpe... - disse Ron a Hermione
- Tudo bem - disse ela com um sorrisinho
- ... pedimos desculpas por nossa temporária ausência do éter, por força de várias visitas dos encantadores Comensais da Morte em nossa área -
Hermione reconheceu aquela voz imediatamente. - Nossa é o Lino Jordan! - Exclamou ela feliz
- Eu sei! - confirmou Ron com uma grande sorriso olhando para a garota.
Os três ouviram a transmissão muito alegres por estarem finalmente ouvindo as vozes dos seus amigos de Hogwarts depois de tantos meses da missão.
A transmissão acabou e e Hermione mantinha um sorriso satisfeito no rosto. Andava tão preocupada com os seus amigos que ficaram em Hogwarts; isso a ajudou muito a se acalmar pelo menos um pouco. Mas outra preocupação veio átona: e se forem apanhados?
- Bom, hein? - comentou Ron, feliz.
- Genial - disse Harry.
- Que coragem a deles, e se forem capturados? - preocupou-se Hermione
- Ele está no exterior, Hermione! Continua procurando a varinha das varinhas como eu disse! - Exclamou Harry, como se dissesse algo óbvio.
- Harry... - disse Hermione quase desistindo.
- Qual é, Hermione, por que você não está determinada a admitir isso? Vol...
Seu corpo gelou naquele momento; seu único reflexo foi gritar: - HARRY, NÃO!
-...demort está procurando a Varinha das Varinhas!
- ESSE NOME É TABU! - berrou Ron se levantando e pegando o desiluminador em cima da mesa e apagando as luzes.
O bisbilhoscópio girava loucamente indicando perigo eminente. O coração de Hermione agora batia tão forte que os garotos poderiam notar. Ela estava pálida e tremia, tinha medo do seu futuro aparteie dali já que era uma nascida trouxa.
- Saiam com as mãos para o alto! - disse uma voz totalmente desconhecida que fez Hermione tremer ainda mais - Sabemos que vocês estão aí dentro! Temos meia dúzia de varinhas apontadas para vocês e não estamos ligando para quem vamos amaldiçoar!
Hermione pensou rápido, apontou a varinha para Harry e o azarou fazendo o rosto do garoto inchar e ficar quase irreconhecível.
Os Comensais entraram na barraca e levantaram Harry, que caíra no chão pela azaração, com violência.
Hermione tentou lutar com Ron contra os comensais, até que foram segurados com força.
- Larga... ela! - berrou Ron. Ouviu se um inconfundível som de punhos socando carne: Ron grunhiu de dor.
- Não! Deixe ele em paz, deixe ele em paz! - Gritou Hermione apavorada e levemente chorosa.
Hermione viu um homem com aparência nojenta, fedia a sangue e suor, tinha dentes estranhamente afiados e muitos pelos.
Eles foram levados para uma enorme e cinzenta mansão em Wiltshire no sul da Inglaterra, com grandes portões negros que viraram fumaça quando passaram por ele.
Foram levados para uma bonita sala com grandes quadros de antepassados de Malfoy e um aspecto antigo e escuro. Tinha parentes cobertas por um papel de parede cor de vinho com acabamento em madeira escura e três luxuosos sofás de couro negro acompanhados do duas poltronas do mesmo jeito.
- Sigam-me - disse Narcisa com firmeza, atravessando a sala. - Meu filho, Draco, está em casa passando as férias de Páscoa. Se for Harry Potter, ele saberá.
Hermione olhava assustada pela sala e para Harry, cujo os olhos estavam quase fechados. Se não se lembrasse que o azarou, não faria a menor ideia de quem seria aquele. Sentiu um empurrão em suas costas os conduzindo sala adentro.
- Que isso?
Um homem alto, pálido e com barba por fazer apareceu para eles. Abaixo de seus olhos haviam escuras olheiras. O homem de cabelos longos muito louros lembrava muito Draco Malfoy, dando uma pista de quem seria: Lúcio Malfoy, o seu pai e marido de Narcisa.
Hermione tremia muito. Olhava de Narcisa para Lúcio, para Harry e para Ron. Seu coração batia tão forte que tinha medo de que os comensais percebessem e a punissem.
- Eles dizem que capturaram Potter - informou a voz fria de Narcisa. - Draco venha aqui
O garoto de cabelos muito louros como os dos pais apareceu da escuridão. O seu rosto expressava medo e confusão.
- Então, moleque? - perguntou o comensal a Draco, que fitava Harry de costas para um grande e bonito espelho.
Draco se aproximou mais de Harry e uma onda fria desceu sobre a garota; será que ele o reconheceria?
- Então, Draco? - perguntou Lúcio em um tom pressuroso - É Harry Potter?
- Não tenho... não tenho muita certeza
Hermione ficou confusa. Ele estaria do seu lado ou realmente era meio burro? Mas de qualquer forma sentia uma enorme alívio.
- Draco, se nós entregarmos Harry Potter para o Lorde das Travas, tudo irá mudar! Olhe com mais atenção, olhe!! - disse Lúcio apreensivo - Não? E quem são esses dois?
- Esse é o garoto Weasley - disse o comensal apontando para Ron ao lado de Hermione.
A garota sentia como se seu coração fosse sair pela boca a qualquer momento.
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HP 7 - PERSPECTIVA HERMIONE
FanfictionHarry Potter e as Relíquias da Morte (livro) após o ataque na casa dos Lovegood na perspectiva de Hermínio Granger. Eu criei essa parte da História com base na personalidade e nas reações da hermione e adicionei coisas que eu queria que acontecessem...