Barbara Diaz é uma jovem de 24 anos que sonha em passar em um concurso público. Entre muito estudo e trabalho intenso, ela decide ter um aniversário diferente e se presenteia com uma viagem para passar o carnaval em Salvador.
Porém, em plena folia a...
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— Esse maldito cadarço desamarrou e acabei me desequilibrado, mas graças a você não fui ao chão.
Me olha nos olhos, e sem disfarçar mapeia todo meu corpo até encontrar o meu decote e por fim volta seus olhos para o meu, então se ajoelha na minha frente, desliza o seu indicador pela minha panturrilha, até alcançar o tênis e dar um laço no bendito cadarço.
— Agora você não precisa mais se preocupar em bater esse lindo traseiro no chão, senhorita?
Jesus! E que voz é essa?
— Bárbara.
Segura minha mão em um cumprimento delicado.
— O meu nome é Augusto.
— Obrigada por sua gentileza, assim não correrei o risco de cair no seu colo.
Uma pena.
Augusto sorri e neste momento ele me hipnotiza.
Como um homem de quase 2 metros de altura pode ser tão perfeito?
E esses olhos castanhos que mais parecem gotas de mel?
Fora os lábios que com certeza se encaixariam perfeitamente aos meus.
— Bárbara, se eu soubesse que existia a possibilidade de você cair em meu colo.
Como se fossemos íntimos ele arruma uma mecha dos meus cabelos atrás da minha orelha.
— Eu não teria amarrado.
Esse simples ato já me deixou desnorteada, a minha respiração fica completamente abalada e para completar, alguém muito animado se esbarra em mim e faz com que, eu me aproxime ainda mais do homem lindo e gostoso que já vi.
Ele envolve minha cintura e me puxa unindo os nossos corpos.
— Já percebi, preciso te proteger, e isso para mim não será nenhum sacrifício.
Aproxima seu rosto do meu.
— Bárbara, estou em um lugar mais reservado aqui no camarote é um pouco menos cheio e bem mais seguro, podemos assistir os desfiles dos blocos tendo um pouco mais de privacidade, o que acha?
Me contaram que os "amores" de carnaval acontecem de maneira bastante instantânea, mas eu nunca tinha vivido algo do tipo. Por conta disso fico sem saber qual resposta dar.
— Só nós dois? Não sei, não parece apropriado.
Ele esboça mais um sorriso.
— Não, é uma área vip aqui dentro do camarote, e não estou sozinho, tenho amigos e minha irmã lá e acredite, eu não vou fazer nada que você não queira. Agora por exemplo, quero muito te beijar, mas preciso ter certeza de que você também quer...
