Cápitulo Dezesseis

165 22 11
                                    

Eu estava em casa, ajudando minha mãe com o almoço, quando vi um papel passar por de baixo da porta.

Caminhei até a sala e então abri o envelope.

Abra a porta.

E então eu abri. Lá estava Austin. Meu coração acelerou, quase um mês sem vê-lo.

❝Oi...❞ -Eu sorri.

❝Me esqueceu, Arielzinha?❞

❝Não. E você, me esqueceu?❞

❝Vamos supôr que eu tenha pensado em você todo esse tempo... -Eu sorri ao ouvir aquilo. -Vamos á praia?❞

❝Ahn... vou ver se minha mãe deixa...❞

Fui até a cozinha e perguntei á minha mãe, que concordou feliz, ela torcia por nós. E não sei porquê, mas acho que ela não é a única.

Sai de casa, rumo á praia com Austin, o tempo estava quente e muito abafado.

❝Visito Bruna todos os dias agora, ela é uma pessoa muito legal. Diferente da que imaginavámos. Ou seja, você errou.❞ -Eu ri.

❝Posso ter me enganado sobre Bruna, mas não sobre você. Sabe, você deve ter achado que sou um cafajeste por ter sumido.❞

❝Achei mesmo.❞ -Continuei caminhando ao seu lado.

❝Você precisava desse tempo. Precisava se conhecer.❞

❝Nesse tempo eu comecei a ter uma relação muito boa com a minha mãe, sabe. Eu também sai com meus amigos e... quase me senti completa. Só faltou você.❞ -Eu hesitei em dizer aquilo, mas disse. Eu senti meu rosto corar.

❝Eu te amo.❞

❝Isso é uma suposição?❞ -Eu ri.

❝Nunca foi suposição. Eu te amo de verdade. ❞ -Austin estava sério.

Quando Austin dizia que me amava, eu não levava a sério, pois não eramos namorados, nem nada. Mas a felicidade não precisa de rótulos.

❝Eu também te amo.❞

A verdade por trás das palavrasOnde histórias criam vida. Descubra agora