Cápitulo Doze

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❝A gente vai visitar ela agora, se quiser ir...❞ - Ricardo finalmente quebrou o silêncio.

Eu assenti e então todos nós fomos visita-lá, Bruna estava internada. Eu tive vontade de chorar, mas sei por expêriencia própria que um dos piores sentimentos é a pena.

❝Oi, Bru.❞ -Segurei em sua mão, que estava gelada.

❝Ariel!❞ -Bruna sorriu ao me ver, ela estava abatida e pálida.

❝Me desculpa não ter vindo antes, eu...❞ -Bruna me interrompeu.

❝Pessoal, podem esperar lá fora?❞ -Bruna pediu.

Nossos amigos sairam do quarto, deixando eu e Bruna a sós.

❝Aquele último telefonema... foi para te avisar. Eu realmente fui ao hospital, Ari. Queria que você fosse a primeira dos amigos a saber, pois você é a mais ajuizada de todos nós. -Bruna riu. E também, porque eu gosto muito de você.❞ -Bruna sorriu mas sua expressão era de cansaço, seus lábios estavam quase sem cor e pareciam estar ressecados.

❝Me desculpa, eu achei que você iria me pedir um favor ou...❞ -Bruna me interrompeu novamente.

❝Tudo bem. Eu sei que sempre controlei vocês, mas porque eu queria que vocês conhecessem o melhor da vida. Eu vou para o inferno por causa disso?❞ -Bruna sorriu. ❝Vamos, me conte sobre você e Austin, Caio me contou que viu você entrar na casa dele um dia desses. E aí? Rolou ❝Ariau?❞ -Ariau foi o nome que Bruna deu ao casal Ariel e Austin, no caso, eu e ele.

Contei para Bruna, mas não tudo. Não as palavras de Austin, pois elas eram minhas.

Depois de passar a tarde com Bruna, eu voltei para casa.

No jantar expliquei tudo para minha mãe, e ela ficou de passar no hospital para visita-lá, e então ela me entregou um envelope. Tinha o nome do Austin nele. Era uma carta! O que Austin teria me escrito? Talvez que me ama e queira me namorar, ou que não quer mais me ver... são tantas possibilidades!

A verdade por trás das palavrasOnde histórias criam vida. Descubra agora