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Lil peep- Star shopping "I love her, she love me I know that I'm nothing like someone the family want me to be If I find a way, would you walk it with me?"
Chloe
enquanto terminava de vestir um blusão minha campainha tocou, desci as escadas e abri a porta ao ver que Alissa me esperava do outro lado
- oii - digo animada, minha expressão muda ao ver o rosto de Alissa molhado pelas suas lágrimas e sua maquiagem de mais cedo borrada, a mesma me abraça molhando minha camisa larga e escura, fechei a porta sem quebrar seu abraço e a levei até o meu quarto sem dizer uma palavra sequer
suas mãos estavam trêmulas e a garota soluçava entre as lágrimas, fiz carinho em seu cabelo enquanto tentava faze-la se acalmar
- ei - segurei seu rosto com as duas mãos - fica calma, não sei o que aconteceu e você não precisa me contar, mas está tudo bem agora, ok? - beijo a ponta do seu nariz - eu to aqui com você - mesma assente lentamente e deita sua cabeça em minhas pernas que estavam sob a cama desarrumada de meu quarto, coloco minha mão na cabeça de Alissa e percebo ela queimar de febre - caralho você está quente de mais - meus dedos entrelaçavam entre os fios bagunçados do cabelo dela - vem cá, vou te dar um banho, depois um remédio, um pijama quentinho e aí você dorme - a levantei da cama, levei até o banheiro e a mesma tirou a roupa, fiquei de sutiã e ainda com o short, abracei a garota e entrei no chuveiro com ela.
Alissa chorava soluçando, encostada em meu ombro, a água estava gelada para amenizar a febre e não ouvíamos um barulho sequer pelos treze minutos que ficamos ali.
penteei o cabelo da menina e o sequei, emprestei roupas confortáveis e quentes e me troquei também, dormi abraçada com ela naquela noite.
assim que abri os olhos naquela manhã, ainda sentia a respiração suave de Alissa no meu pescoço, estava com certeza bem mais calma, e sua aparência incrivelmente perfeita, queria que tivesse aquela visão pelo resto da minha vida.
fui pega olhando sem parar para seu rosto e o jeito que seu cabelo refletia na luz que saia da janela do meu quarto
- você tava me vendo dormir? - ela ri
- acho que você me pegou - fico rapidamente envergonhada
- que horas são? - Alissa pergunta confusa
- são... - olho no celular ao lado da minha cama em cima da mesa - 13:00
- ai caralho eu preciso ir - a menina levanta da cama preocupada, recolhendo o vestido e a bolsa que havia trazido na noite passada
- ah, já? - falo levantando da cama e a seguindo pelos corredores de minha casa
- minha irmã ficou lá - ela me olha
- ei - pego em sua mão, fazendo a garota me olhar parada no meio da escada - eu...eu estou confusa com tudo, você aparece aqui de madrugada chorando, dorme, e agora vai embora, e eu vou ficar aqui sem saber de nada até que um dia você decida ou não, talvez nunca me conte o que tá rolando - Alissa abaixa a cabeça - eu não quero saber o que é se for te deixar desconfortável, mas eu também preciso te entender e tentar fazer algo em vez de esperar preocupada com você.
- eu não quero te envolver nisso, não mesmo - ela me olha enquanto a encarava preocupada
- mas eu quero - Alissa se mantem ali - eu quero por isso estou perguntando, e a gente vai precisar passar por muitos problemas juntas, você sabe disso
um silêncio se permanece ali, a garota puxa o ar respirando fundo e diz
- ok - subimos novamente a escada, entramos em meu quarto e sentamos na cama, estava do lado dela que parecia nervosa porém se mantendo calma
[...]
e eu só podia sentir raiva, quando ela me contou tudo, queria vomitar de nojo da pessoa que ontem sorriu sínico e disse coisas "sinceras" o caralho.
eu ia tirar Alissa daquela situação, não importa o que eu precise fazer, eu reviro a California inteira de ponta cabeça, tiro a minha mãe da mansão em outro país que ela mora, vou ajudar a pessoa que eu amo independente do que eu precise fazer para acabar com isso.
desde que Alissa saiu do meu quarto e acabou de contar a história, fiquei no mesmo lugar, estava sem reação com tudo que ela me contou.
dei três batidas na porta de dois lados branca e grande, entrei no escritório da minha mãe que estava sentada por trás da mesa de vidro em uma cadeira branca e macia.
- filha - ela fala - precisa de algo?
- na verdade sim - digo me sentando no sofá com espaço livre em um canto do local