A Sombra de Deus

2° - "Se Deseja a Liberdade, Pague-a com um Preço Justo".

             Acima do altar em que Elias se encontrava, orgulhoso e feliz em seu julgamento quanto ao criminoso, como um soberano sem a menor piedade do preso. Errwin levanta a teu braço esquerdo enquanto erguia se de sua cadeira, decidindo finalmente qual seria o destino de Elias O Rei dirigiu sua voz ao Cardeal e falou, Leva-te o prisioneiro à “Execução”, Rafael.

Disse Rei que agora estava de saída do tribunal, com um leve porem muito percebível sorriso em seu rosto simbolizando que se demonstrava totalmente a favor de levar ao prisioneiro a morte. O Rei dirigiu as suas palavras para à direção do garoto e disse:

- Este homem... Será levado à prisão, pelos próximos três dias e depois será executado!

- O Tribunal Triplo está encerado!

- MALDITO... COMO UM PORCO, COMO VOCÊ PODE SER REI! Gritou com a mais alta fúria, Elias desafiando a Errwin em seu próprio reino.

- Levem esse “Porco” de volta para a sua sela... E uma Ordem! Disse o Cardeal.

Sobre as ordens de Rafael, os guardas envolverão e puseram a cabeça de Elias dentro de um saco de pano que impedia a sua visam e ao mesmo tempo em que eram retiradas as correntes que prendiam aos braços e pernas do garoto ao chão do altar, ele era segurado contra sua vontade, enquanto os guardas amarravam cordas sobre as suas mãos e o seu pescoço que dificultavam sua respiração.

De volta à sua prisão particular, tratado como um verdadeiro verme diante do próximo, após ter as suas mãos desamarradas e o seu saco retirado, Elias foi jogado contra o chão pelos guardas e novamente foi feito como um pássaro que sempre deve permanecer em sua gaiola e jamais e permitido a saída e o voo para o mundo a fora.

Dias se passam e o garoto sacia a sua fome e sua sede com apenas sua vontade em permanecer vivo, e espera à chegada da hora perfeita que lhe daria a oportunidade certa para fugir, surpreendido pelos altos sons que ecoavam por todo o corredor da prisão, indicando para Elias que os guardas traziam a mais um preso qualquer para seu lugar de direito.

Mas para sua surpresa era ninguém menos que Aléxis, sendo escoltada pelos guardas, para a cela de Elias que não se encontrava com sua antiga armadura mais se vestia como uma simples porem muito bela camponesa, após dispensar aos guerreiros, com seus dois braços apoiados na entrada da sela o perguntou:

- O que planejas? Disse a jovem se dirigindo a Elias.

- Sobreviver... Eu apenas planejo sobreviver... Disse Elias em um tom muito sombrio.

- E nunca mais... Retornar a este Reino de Merda. Disse novamente o garoto deixando escapar um leve sorriso irônico para Aléxis.

- Então... Porque aceitou ser Preso? Disse Aléxis.

- Eu não aceitei nada... Culparam-me injustamente, por um crime que não cometi. Disse Elias que continuava a se divertir com o interrogatório da garota.

- Explique se? Disse Aléxis, confusa sobre o jogo de palavras de Elias.

- Eu não sou...  E eu nunca fui inimigo de vocês... Esta é única coisa que tenho a lhe disser.

- O que você faz aqui é o que eu mais desejo saber? Disse Elias que continuava a ver esse interrogatório, como uma simples brincadeira entre duas crianças.

- Aquele patético Rei a qual você serve, Te mandou vir aqui?

- Então será você quem me levará à execução. Disse Elias novamente em tom irônico.

- Não lhe devo nenhuma explicação?

- Mas, como posso te matar... Se você já morreu. Disse a garota enquanto abandonava a sua expressão serena e bela e se afastava da parede em frete a sela do garoto.