1° - "Eu não luto pela Honra e nem pela Riqueza".

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                Caminhando plenamente sozinho na calada da noite, só ouvindo ao som de seus paços, levando consigo somente uma lanterna, na mão esquerda, e segurando com o seu braço direito, guardados dentro de um saco de pano, Elias levava a seus suprimentos e a sua espada. Mesmo andando disperso e confuso sobre o caminho o qual venho a escolher, ele continuava com sua jornada, seguindo floresta adentro sem nem ao menos saber a onde estaria e se tal rota o levaria de fato até o Reino de Highlern.

- Caminhei, Caminhei por varias horas e ainda não encontrei a saída do bosque?

- Diabos! Disse Elias em tom de repercussão.

- Não consigo compreender.

- Aqui, bem aqui, deveria haver uma trilha que leva para Reino. Disse Elias exprimindo a sua duvida.

- Ah! Devo ter me perdido? Falou o jovem, expondo a sua decepção.

- Pois bem, por essa noite, acamparei aqui!

- E resolverei o que tiver que fazer amanha!

De joelhos o garoto, pois sua lanterna sobre o chão e junto dela um pouco afastado, pois também seus suprimentos, abrindo ao saco retirou sua espada, enquanto erguia ao seu corpo com a mão esquerda segurava a bainha e com a mão direita sacou a arma e em um movimento rápido partiu uma das arvores do bosque não ao meio mais em varias e varias partes, sem derramar uma gota de suor. Madeira! Gritou o rapaz, em tom irônico fingindo crer que alguém na região iria o escutar.

Depois de feito guardou sua espada e com a madeira da árvore aprontou sua fogueira. Quando acabara de terminar, erguesse e apontou a palma de sua mão esquerda contra a madeira e de em medito a sua mão e antebraço começou a ser rodeada por chamas de cores negras, que de mais incrível ainda, não o machucavam. Elias começou a produzir a essas chamas contra as madeiras e em questão de segundos a sua fogueira já estava pronta.

Demonstrando se cansado, bocejou enquanto erguia aos seus braços em direção ao topo da árvore, disse o garoto, Ahhnn! Por hoje chega, já estou exausto. Encostado contra uma das árvores antigas daquele bosque enquanto envolto por um casaco de pele negra em tentativa de brincadeira, o rapaz disse novamente para o nada, Boa Noite, e ali por algumas horas descansou.

No ápice da noite enquanto a lua estava em seu ponto mais alto em relação a terra, após Elias adormecer encostado contra a árvore do bosque. Do nada surge uma voz que se assemelhava ao grito de um Demônio sedento pelo caos e pelo ódio, enquanto a criatura investia com um enorme machado, contra o garoto. Gritou o gigante ensandecido para Elias:

- MORRA... Seu VERME!

Graças aos seus ótimos sentidos e boa velocidade, em estantes Elias, foi capaz de perceber e se desviar da violenta besta que o atacava, sem que a criatura o notasse. Quando o demônio percebeu que não havia investido contra o garoto mais sim contra o chão, o gigante disse Hmm. O que, a onde estás tu? Em um movimento rápido, Elias gritou para a criatura, BEM AQUI SEU BASTARDO! Mesmo desarmado, somente com sua mão esquerda, Elias foi capais de contra atacar e jogar o monstro com mais de duzentos e quatro quilos contra o chão, sem nenhuma dificuldade.

Com a expressão séria e fria em seus dois olhos, Elias disse, Malditos... Ogros, o garoto demonstrava que não teria qualquer perdão, sobre tais seres ali presentes, mesmo não sabendo quem viria a serem aqueles seis ogros, decidiu que não hesitaria e os mataria ali mesmo. Retirando sua espada da bainha com sua mão direita se preparou para o combate. E com um sorriso sádico e penetrante Elias disse:

- Se o que queriam, era Morrer?

- Terei prazer, em mandar todos... Direto para o abismo. Disse o garoto encarando as bestas.

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