Capítulo 3

3 1 0
                                    

- Vejo a mulher mimada caminhar para longe com aqueles saltos altos rosas.

" Senhor, me desculpe pelo transtorno " Digo encarando o homem jovem de terno.

" Que isso, eu que peço desculpas pelo modo em que a minha namorada a tratou" Ele diz cruzando os braços e retira os óculos de sol. " À propósito, me chamo Eduardo " Ele estende a mão.

- " Daniela " Digo ao comprimenta-lo.

- Me perco em seu brilhante olhar, nunca vi um olhar tão lindo.

- Seu olhar percorre todo o meu rosto e sinto minhas bochechas esquentar.

" EDUARDO!? " Ouço a voz irritante da Penélope.

" Tenho que ir " Ele separa nossas mãos e se afasta.

- Me desculpe mais uma vez por isso, digo.

" Não se preocupe " ele diz num pequeno sorriso.

Ele se vira e anda como se fosse um modelo, se fosse, iria combinar com certeza.

Pouco tempo depois . . .

- OPA! Hora do meu almoço... tiro minha pausa e vou almoçar.

- Pego o carro e vou para o café onde Tiago trabalha.

- Quando olho em volta, vejo Eduardo, ele estava sozinho... sem a Penélope

- Quando seu olhar encontra o meu, ele abre um breve sorriso e acena com a mão. Retribuo o jesto.

- Eduardo me parecia uma boa pessoa, já a sua namorada..

" Daniela? " Diz Tiago atraindo o meu olhar para ele.

" Oi! Um Sanduíche de atum " Digo sem graça.

" É para já, pode se sentar em uma das mesas que já irei levar o seu pedido " Ele diz e assinto com a cabeça.

- Escolho uma mesa antes da de Eduardo, que continuava a me encarar.

- Quando me dou conta Eduardo se senta a minha mesa...

-Olá, Daniela né?

O..oi, é sim!

- Posso ajudá-lo?

" Não não, nada de trabalho por aqui, apenas um papo entre amigos."

" Bem.. eu estava sentado sozinho e percebi que você também estava, então decidi vir aqui dar um "Oi " Ele diz.

- Eduardo estava falando sobre o seu relacionamento com Penélope... eu não estava tão interessada.

- Seu relacionamento com ela era tóxico, isso era notável
Eu fiquei sensibilizada
Mas oq eu poderia fazer?

- Eduardo parecia estar realmente confuso sobre qual decisão tomar em seu relacionamento, ele diz que está tudo muito insuportável, não aguenta mais as brigas e birras de Penélope.

- Mas como vocês se conheceram? Ela já era assim?

"Não, Penélope é filha única. Logo a mimadinha do papai.

"A mãe não concorda com algumas das atitudes dela."

"Acha que só porque é filha única tem que ser atendida na hora que quer."

"Éramos amigos de infância e começamos a namorar na adolescência.
Um namoro com indas e vindas"

- Não sabia oque dizer, afinal, sou péssima dando conselhos
As vezes sou melhor ouvindo do que dando conselhos...

Então, teve uma hora que...

- Nossa! Meu tempo de almoço acabou.

- Eduardo, nossa! A hora passou muito rápido, depois nos encontramos pra conversar melhor. Tudo bem pra você?

"Ou melhor, me passa seu número?"

- Ele pega algo no bolso do seu terno e percebo que era o seu nome com o número.

" Aqui está " Ele diz entregando o cartão.

Eduardo Magalhães.

Sigo meu caminho de volta para a loja com a energia renovada.

Depois do incidente com Penélope, o dia se passou bem até que a hora de ir embora chegou.

Arrumo as coisas da minha sala e desço as escadas, a loja já havia fechado e tudo estava trancado.

Todos os vendedores já haviam ido embora, então saio pela porta dos fundos e a tranco.

Vou até o meu carro e dirijo até a minha casa.

𝑶 𝑻𝒓𝒐𝒄𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora