LUCA

notre maison, notre maison | nosso lar, nossa casa

Meus planos com alberto seria tentar convencer ele de ir pra cidade junto a mim, por que eu quero ir pra faculdade, mas eu sei que Alberto jamais vai ir, eu não quero nem tocar no assunto sobre isso agora, as coisas estão perfeitas comigo e ele e sei que isso vai gerar uma briga.
Mas também não quero mentir em dizer que eu quero fazer faculdade..

- Bom dia meu amor.
- Bom dia meu pedacinho de doce de leite. - Dizia Alberto espreguiçando e abrindo os olhos
- Vamos tomar um café dos Deuses?
- Eita, vamos..
Em seguida via Alberto acendendo o fogo improvisado que já tínhamos usado várias vezes como criança, e em seguida dizia o observando ainda enrolado na coberta.
- Alberto.
- Oi meu bem..
- E o seu pai, não soube mais notícias sobre ele?
- Hum, ouvi.
- Ah, ele veio até você?
- Não, ele teve filhos Luca, mas não quero falar sobre isso.
- Ahhh, tudo bem, em seguida ia me levantando abraçando ele por trás, Alberto tinha arrumado toda a nossa torre, que ele amava chamar de nosso ninho. Tinha feito um teto de madeira, ampliado os cômodos, e eu admirava tudo por que durante todos esses anos longe dele quando eu visitava ele fazia questão de me mostrar.
- Após o café estar pronto, Alberto me servia e eu ia olhando pra ele todo engajado e fica sorrindo bobo. Bebia o suco de maracujá do qual ele sabe que eu adorava e logo em seguida dizia.
- Queria tomar banho no mar.
- Ué, por que não vamos?????
- Por que era outro tipo de banho que quero tomar essa hora não pode
- Danadinho, você não cansa né? Conseguia ver Alberto rindo e concordava com ele, logo em seguida, ia terminando de beber o suco com o pão de brioche e logo em seguida, ia indo escovar os dentes e via Alberto arrumar a cama e escutava ele dizer.
- Luca, quero te levar mais tarde em um lugar comigo e te fazer uma surpresa..
- Surpresa Alberto? Dizia empolgado e indo em direção a ele, alberto sabia que eu amava surpresas, e via ele concorda com a cabeça e ia sendo retrucado.
- E nem adianta insistir, eu não vou contar até mais tarde..
- Tá ok, ok! eu não vou insistir não..
- E em seguida ia o abraçando e vendo seus olhos brilharem e escutava ele dizer.
- Te amo tanto, que nem quero te ver partir de novo nunca mais.
- E não vai!!!!!!! Logo em seguida íamos descendo da torre e trancando com uma porta improvisada, voltamos para a vila comprar frutas pra levar pro Massimo, a essa altura sabíamos que Giulia não estaria em casa e sim na do namorado, e passávamos a tarde inteira na casa de Massimo.
Em seguida preparando o café da tarde Giulia chegava com seu namorado e eu cumprimentava ele e ela, ia bebendo um pouco do café, oferecendo pra eles, digo: - E aí Giulia, como foi sua noite hoje?
- Foi tranquila demais, fomos ao cinema, você deveria ter ido com Alberto, que se engasgava com o pão e nisso Giulia dava a entender que aquilo era natural pra ela e o namorado, afinal, Giulia sempre soube que eu amava Alberto.

- Qualquer dias desses nós vamos.
- Dizia alberto rindo e sorrindo pra mim..
- Massimo vinha pra mesa por o prato que era polenta, ele tinha feito essa iguaria maravilhosa e todos apreciavam, terminando tudo. Giulia subiu para o quarto com o seu namorado e Alberto ajudava Massimo com a louça e eu secava, em seguida Massimo ia se deitar já que estava no horário, e Alberto dizia..
- Vamos para a surpresa?
- Sorrindo ansioso já ia de mãos dadas sendo guiado pelo Alberto, até que entrávamos nas vielas e becos do bairro, e Alberto me ordenava a fechar os olhos enquanto ele me guiava, alguns minutos se passavam e Alberto me parava e fechava meus olhos e dizia.
- Esse é só o começo de o quanto eu vou te surpreender, pode abrir.

[ o capítulo de hoje foi pequeno por que estou escrevendo outras duas obras de minha autoria mas me perdoem, prometo por dois capítulos bônus essa semana! ]