A pequena sereia

50 9 5
                                    

 Olá, pessoal! 👋
Esse capítulo era pra ter saído ontem mas eu me enganei achei que hoje sexta  (filma a lerda) e ainda tive que revisar o capítulo inteiro.
Enfim, sem mais delongas, boa leitura!







Às 14:00h daquele dia ensolarado, Brittany se encontrava na praça do colégio checando seus e-mails. A professora Holly havia mudado o contexto do trabalho de literatura.

Pierce não entendera o objetivo da mulher com isso, mas de algo desconfiava: Holliday devia não ter ido com sua cara pois agora a faria assistir um filme. Com Santana. Nada poderia ser pior.

Por falar na ladra de camas, Brittany ainda a esperava. As duas haviam combinado, ou melhor, brigado para começar o trabalho de literatura aquela tarde uma vez que teriam aula vaga nos primeiros horários.

— Está bastante atrasada, querida! Não sei se você lembra mas já deveria estar aqui desde que terminou o horário do almoço! — Brittany reclama levantando-se do banco em que estava para encarar a outra que corria em sua direção.

— E o que você faz aqui? O combinado era nos encontrarmos na biblioteca. Tive que andar a escola inteira para te achar! — Santana vvociferava levando as mãos aos joelhos tentando se recuperar da corrida.

— Nós tínhamos combinado de fazer aqui ao ar livre!

— Não tínhamos não! Eu sugeri que fossemos à biblioteca.

— E eu nunca concordei com isso. — Brittany volta a se sentar com o computador em mãos. — Anda senta aí.

— Não vou fazer o trabalho aqui. Não consigo me concentrar com esse barulho.

— Não tem ninguém fazendo barulho! — A outra olhava para as poucas pessoas que se encontravam alí perto mas ainda assim, distante das duas.

— Prefiro ir para um lugar fechado! — Santana batia o pé no chão e cruzava os braços para encarar a mais alta.

— Você quer sentar aí pra gente fazer logo isso? — Pierce rolava os olhos ao passo em que Santana se sentava ao seu lado no banco. — Srta. Holliday mudou o trabalho.

— Pra mim tanto faz, não sabia do que se tratava mesmo. — A Lopez dava de ombros.

— Temos que assistir um filme. E por mais que eu não aprecie ter que passar duas preciosas horas do meu dia assistindo um filme infantil com você, pelo menos não terei que ler Dom Casmurro. — Brittany murmurava com desdém.

— Qual o problema com Dom Casmurro? — Santana a questiona levando uma sobrancelha.

— Não tenho problema nenhum. Só não gostaria ter que passar meu tempo lendo um romance impressionista com uma escrita que eu não consigo entender e que eu não vou saber desvendar a grande questão: traiu ou não traiu?

— Bom, apesar da escrita antiga e de o autor não ter tido tempo de continuar, não quer dizer que não pode ser desvendado. Tudo tem haver com interpretação, o que muita gente parece não ter.

— Tá me chamando de burra?

— Eu jamais disse isso. — A morena ria da cara brava da outra. — Mas se a carapuça serviu...

— Vou ignorar isso porquê não quero passar mais tempo ao seu lado. — Então... tem uma teoria? — Brittany parou de mexer no computador para ouvir-la.

— Sim! Mas não te contarei, se quiser saber você terá que ler.

— Eu passo! Posso viver sem saber disso.

— Falando assim parece que você odeia ler. O que eu não duvido. Aposto que deve até sonhar em ter um romance igual Romeu e Julieta sem nunca ter lido sobre ou achar que Bonnie e Clyde são um típico casal dos sonhos!

Whispered Conversations (conversas sussurradas)Onde histórias criam vida. Descubra agora