Depois das colheres de sopa

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Por JEON JUNGKOOK

✩。:•.───── Já passavam das oito da noite, a temperatura de meu secretário havia baixado consideravelmente e a Sra. Lisa fazia questão de estar sempre pendente dele.

Olhei para a janela com a visão da lua lá fora, o clima no ar estava fresco e minha mente nebulosa.

Os pensamentos um trás outro me atormentavam.

O quê o estado dele tem haver comigo? Ela é livre em seu tempo fora do trabalho.

Mas quanto tempo ainda temos?

Marina parecia ter apenas alguns meses antes de dar a luz.

Como acharei outro secretário? Não quero dores de cabeça de novo, odeio treiná-los.

Tínhamos uma viagem importante no fim de semana, a empresa estava na fase final de um projeto que viajamos para assinar a mais ou menos cinco meses.

- Céus, aquele cliente me fez perder a cabeça... - Disse me lembrando do quanto ele nos havia feito beber.

Olhei para ele, voltando minha atenção ao seu corpo pequeno repousando na cama.

- Vamos seguir com isso, não é? Nada vai mudar. - Eu desejei encarando o rosto do Jimim banhado pela luz da lua.

Observei-a por mais alguns minutos, antes de a Sra. Lisa aparecer.

- Ele já está dormindo a muito tempo, creio que o melhor é acorda-la para tomar algo e se hidratar.

- Não é melhor deixá-la dormir mais? - Na verdade não tinha a mínima ideia de como se cuida de alguém.

- Ele suou muito, acorde-o e leve-a para tomar a sopa que preparei. Vou trocar os lençóis.

A senhora parecia saber sobre o assunto, questioná-la não estava em questão.

Não tinha ideia também de como se acordava alguém, para eu quê vivi sempre só, companhias não eram algo com que eu saiba lidar.

Órfã, apenas sustentado pela fortuna que meus pais deixaram. Os tutores eram prestativos, mas não passavam de empregados e no fim, mesmo uma casa cheia de tudo e todos, ainda me parecia uma casa vazia.

Como o primeiro que fiz, levantei-o e ele novamente tombou com a cabeça em meu ombro. Tomei seu corpo em meus braços e o carreguei até a cozinha.

Arrastei com o pé uma das cadeiras, para dar espaço suficiente para sentar-me com ele.

- Como faço isso...? - Murmurei para mim mesmo.

Ele não acordava e também não conseguia fazê-lo acordar. Sentei-me com ele em meu colo, peguei uma colher de sopa e assoprei.

- Vamos... abra a boca. -Tentei colocar a sopa perto de seus lábios para ver si se abriam, mas de nada adiantou.

Quando já ia desistindo Jimim abriu os olhos, pouco, mas os abriu.

- O quê está acontecendo chefe? - Ele parecia entorpecida, a voz calma demais e baixa demais.

- Não me chame de chefe aqui, Jimim , estamos na casa da Sra. Lisa se lembra?

- Eu, eu ... como chegamos aqui? - Ele se remexeu em meus braços.

- Sossegue, você não está bem. - O abracei contra mim para conter seus movimentos.

- Chefe eu...

- Jimim, está querendo sua sepultura? Me chame de qualquer coisa, mas "chefe" e "senhor", esqueça. - Disse irritado.

O estado torpe dele poderia colocar água baixo meus planos, e se perdêssemos a chance de comprar aquela casa, todo o projeto do resort seria perdido.

- Mas eu... - Antes quê ele pudesse terminar a frase coloquei a colher em sua boca.

Tinha que o impedir de falar enquanto não estivesse em seu juízo, a Sra. Lisa já vinha em nossa direção.

- Oh, ele acordou. Que bom vê-lo melhor. - A senhora se sentou a mesa.

- Sra. Lisa ... - Ele já tagarelava, mas o impedi dando outra colherada de sopa em sua boca.

- Sim, ele está melhor, mas não diz nada com nada. - Sorrio mostrando um ar divertido que não existia na situação.

- Como está a temperatura dele? - A senhora questionou antes de servisse de um pouco de sopa.

- O termômetro está no quarto, eu..

-- Não precisa do termômetro, encoste os lábios na testa dele e vai saber. - Ela passou a dica e esperou até que eu executasse.

Ela me olhava esperando a resposta e eu olhei para meu secretário .

- Vamos ver essa temperatura... - Disse tomando coragem e em fim colando minha boca Na testa do Park .

Por uns segundos não sabia dizer, mas depois de retirar-me olhei para a senhora com a resposta.

- Um pouco quente ainda, mas tenho certeza que vai melhorar logo. - Virei-me para encarar Jimim . - Não é amor?

Queria ver sua cara de espanto e lá estava ela, de olhos arregalados, seus batimentos acelerados e como estava tão perto, podia o ouvir ofegante. Mas então Jimim gemeu, fazendo-nos preocupar.

- Humm... - Ele levou a mão a barriga.

Afim de saber o quê ele estava sentindo, também coloquei minha mão sobre seu ventre e então ele pareceu surtar por dentro.

Eu podia sentir o bebê se mexer, a mão dele se pôs sobre a minha apertando-a, como se ele sentisse medo de quê eu soubesse.

- Está tudo bem. - Quis acalmá-lo
Acariciei seu ventre, sua mão sobre a minha relaxou e então a confusão se fez presente em seu olhar.

Não sabia o quê estava havendo comigo, mas sentia a necessidade de encara-lo entendê-lo e naquele momento... senti-lo.

E como se fosse necessário, agarrei seus lábios em um impulso.

Park Jimim , se tornou minha perdição.

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Att Duplo não se esqueça de se cuidarem use máscara e álcool em Gel a Covid Não brincadeira até o Próximo Att Bebês

Escondendo a gravidez do meu chefe ( Adaptação JM e JK)Onde histórias criam vida. Descubra agora