Chegada ao Hotel..

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✩。:•.───── O quê havia sido o vôo?

Bom, para ser justo. Ele não abriu a boca, mas cada minuto em quê ele me observava dos pés a cabeça era como se quisesse gritar comigo.

Tentei dormir, tentei me sentir confortável e nada me tirava daquele incômodo clima.

Quando escutei que o avião iria pousar, foi uma das melhores notícias de minha vida, mas agora a caminho do hotel onde vamos nos hospedar, tudo o que quero é fugir.

Fugir... algo que tenho feito tanto.

Não tenho família além do bebê que carrego, no início quis fugir dele, não estava preparado para ser omma dele. Mas então pensei, quem está? Ninguém nasce pronto pra nada neste mundo.

Hoje esse pequeno bebê é tudo que tenho e tudo que mais amo, mesmo antes de conhecê-lo. Queria não ter que fugir do pai dele também.

Olho então para Jeon Jungkook , quem me tem sobre seu campo de visão sem parecer precisar piscar.

- Estamos chegando? - Pergunto ao taxista.

- Coisa de três minutos senhor. - Ele responde.

Inquieto começo  girar a pulseira em meu pulso e estico o elástico que prende as miçangas.

Cada estralo fraco contra minha pele me relaxa, faço até mesmo inconscientemente, e sem aviso sou pega por ele.

- Não se machuque. - Suas mãos apoiando as minhas.

Ele olhava diretamente para meu pulso, deslizando os dedos pelas linhas vermelhas que acabei deixando marcadas.

- E- eu...

- Chegamos. - Diz o taxista interrompendo qualquer clima.

- Vamos. - Ele sai primeiro do carro e me oferece a mão para me apoiar.

- Obrigado... senhor... - Agradeço ainda sem graça por sua proximidade de antes.

Volto-me para dentro do carro, quero pegar minha bolsa, mas o Jeon  passa por mim e a pega.

- Não se curve demais. - Ele diz me entregando a bolsa e alisando minhas costas.

Seu carinho é bom e minha espinha arrepia-se com seu contato, porém não posso deixar que ele continue e saio em direção ao hall de entrada.

Fazemos o check-in e recebo o cartão magnético com o número do mesmo quarto da viagem passada.

Sorrio, mas não de felicidade ou gentileza, é mais por não estar acreditando.

Olho por cima dos ombros de meu chefe, quero ver qual o número de seu quarto, mas não consigo, ele é alto demais.

- Droga. - Murmuro o deixando na recepção e indo para o elevador.

Penso no lado bom da situação, não vou beber e todas as besteiras que poderia fazer, já estavam feitas.

Chegando a porta de meu quarto, a abri de imediato me jogando na cama.

- Ficaremos bem. - Disse com a mão sobre meu ventre.

As palavras foram ditas de modo em que queria acreditar, acreditar que tudo acabaria bem, mas as batidas irregulares de meu coração só confirmavam o que eu já sabia.

Estava muito perto de ser pego.

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Escondendo a gravidez do meu chefe ( Adaptação JM e JK)Onde histórias criam vida. Descubra agora