Escondendo a gravidez do meu chefe ( Adaptação JM e JK)

De Compras..

✩｡:•.───── Percebi durante as compras um Jeon Junkook sorridente quê não conhecia, alguém capaz de compartilhar um papo leve e divertido. Mas tanta proximidade só nos levaria a um caminho. Problemas.

Enquanto Junkook se abaixou para olhar um sapatinho de bebê azul, atrás dele no corredor, vinha Kim Namjoon, nosso maior cliente e o motivo de nossa viagem.

Meu chefe se levantou e até então não tinha si dado conta. Brincou com os sapatinhos os colocando sobre a curva de meu ventre e logo me sorriu sentindo o bebê chutar.

- Que garoto esperto, sabe me reconhecer. - Ele diz com uma felicidade que me derrete.

Cada momento podia senti-lo se aproximando mais, isso me queimava por dentro e ao mesmo tempo me sanava. Mentir e esconder era difícil, e sentia que a cada vez estava mais perto de estourar.

- Hummr... - Pigarreio e faço sinais para quê ele olhe para trás.

- O quê é? - Ele se vira e por fim os vê.

Uma mulher acompanha o senhor, se notava muito mais jovem, e também exibia um ventre duas vezes maior que o meu.

- Jenne, certo? - Meu chefe se direcionou cumprimentando a mulher.

- Sim, e vocês sãos os senhores Jeon ? - Ela o cumprimentou também, mas logo se dirigiu a mim.

- Não... é. - Ele esclareceria si não fosse interrompido em seguida.

- Eu sabia que vocês eram sincronizados demais. - O senhor disse olhando para minha barriga. - Em boa hora em Jeon, estava pensando em contratar a construtora para construir um parque infantil atrás do hotel, e si tudo der certo, meu neto e seu filho poderão brincar juntos.

- Tem razão pai, as crianças podem virar amigos. - Ela dizia tão animada quanto o pai com a ideia.

E eu? Bem, eu simplesmente não disse nada. Se negasse algo ali estaria mentindo e se apoiasse também estaria mentindo. Naquele momento estar em cima do muro era o mais seguro.

Junkook me encarou por alguns segundos, e ao perceber que eu estava em paz com a situação, ele se aproximou me tomando pela mão.

- Que tal um almoço para falarmos sobre isso e os trâmites finais do projeto passado no hotel? - Junkook disse agradando tanto a filha como ao Sr. Kim.

- É uma ótima ideia, nos vemos a uma da tarde, o quê acha? - O Sr. Kim o pregunta.

- Perfeito. - Junkook responde.

- Você vêm, não é? - Jenne me perguntava e apenas pude assentir com a cabeça.

De qualquer modo iria, era o secretário daquele CEO, não poderia manda-lo sem estar seguro de um bom suporte.

- Nos vemos. - Eles se despediram nos deixando no corredor da enorme loja.

Logo que os vi sair, me separei de Junkook e continuei o quê fazia.
Por certo, estávamos ali em busca de almofadas e que pudessem se ajustar a mim a noite.

Eu me perco olhando os enxovais dispostos nas prateleiras e me incômodo com a presença de meu chefe logo atrás de mim.

- Me imaginam frio e calculista por que sou rico, mas não chego aos seus pés... - O ouço murmurar atrás de mim.

- O quê disse senhor?

- Nada. - Ele dá um passo atrás e sorri escondido, como uma criança que apronta pelas costas.

Não iria retrucar, pois não queria mais nenhum conflito além dos internos que carregava comigo.

Um pouco mais vasculhando e encontro a tão sonhada almofada.

- Achei! - Digo empolgado.

- Era isso? - Ele pergunta como se o feito não tivesse qualquer importância.

- Sim, é exatamente isso. - Falo incisiva. - Sabe, pelo menos a almofada não ronca. - Uso para irritá-lo.

- Como sabe se ronco ou não, em todas as vezes foi o primeiro a dormir e o último a acordar...

- Se é o que você acha, mas tenho o costume de acordar entre um ciclo de sono e outro, lembro-me perfeitamente do quão alto você roncava. - Disse irritando-o mais.

- Te provarei que não ronco esta noite, e se prepare príncipe . - Ele sumiu de minha vista, até quê depois de pegar tudo, o encontrei no caixa.
Ele não me dirigiu a palavra, aguardou até que chegássemos a porta de meu quarto e disse:

- Apesar de ter dado um de inimigo nessa última hora, agradeço que tenha baixado a guarda e me deixado passar a manhã do seu lado. - Ele termina e beija singelamente minha bochecha.

Ele conseguia ser minha calma e intranquilidade...

Meu desespero e meu aconchego...

Me perguntava se ele acabaria comigo ou se eu terminaria com ele.

- Até daqui a pouco Jimim.

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