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Já estávamos quase a chegar a casa da dona gaori e eu e a Kelly já tínhamos decidido como é que íamos ajudá-la,combinamos que todos os meses cada um de nós vai dar 500€,vamos contratar duas empregadas para ajudá-la a cuidar das crianças e da casa,vamos pagar os estudos das meninas e vamos-nos responsabilizar pelo tratamento da dona Gaori contra a leucemia

-já chegamos?

-eu respondi-te a dois minutos atrás a essa pergunta anjinho-rio-me

-Bruno temos de pensar numa desculpa para dizer a senhora sobre marido dela ter ido parar numa cama de hospital a beira da morte

-então,dizes a verdade anjinho-encolho nos ombros

-sim claro Bruno,chegamos ao pé da mulher e dizemos que tu quase mataste-o por causa de uma cena de ciúmes

-eu nunca menti amor,nunca precisei disso-digo indiferente

-Bruno poupa-me,eu também não custumo mentir e odeio mentir mas se formos dizer a verdade,a mulher vai fugir a sete pés!

-calma anjinho não é preciso discutires comigo...podemos dizer que ele foi atropelado ou assim

-ok então dizemos que ele foi atropelado...mas ela vai nos questionar sobre tarmos ajudá-la assim do nada-reviro os olhos por ela estar tão preocupada e nervosa

-amor nós depois improvisamos ok,respira

-podemos dizer que fazemos voluntariado lá no hospital e que nos sensibilizamos com o caso dele não?

-tu ouviste o que eu disse por acaso?-olho para ela

-ok já percebi que não-volto a focar-me na estrada

Quebra de tempo

Rodeio os meus braços pela cintura da Kelly e pergunto:

-porquê que estás tão nervosa anjinho?

-não sei...e se ela não acreditar em nós ou não aceitar a nossa ajuda ou....

Eu não a deixo acabar e beijo-a

Separo os nossos lábios e encosto as nossas cabeças

-amor calma,vai correr tudo bem,ela vai acreditar em nós até porque nem tudo é uma mentira e tu consegues convencer praticamente toda a gente a fazer o que tu queres-digo a tentar passar confiança

Elas suspira e diz:

-obrigado por me acalmares e já agora eu não consigo convencer toda a gente é só a ti mesmo-sorri e eu não posso evitar sorrir também,dou-lhe um beijo a esquimó,que lhe faz sorrir daquela maneira que até chega-me a faltar o ar

Largo-lhe e vou bater à porta,mas antes de o fazer viro-me para trás e digo:

-sabes que ainda podemos dizer a verdade certo?-ela cruza os braços e revira os olhos

-ok,ok já percebi-bato duas vezes à porta

espero que alguém atenda mas nada...esperei mais um pouco e fui bater de novo a porta,desta vez a porta abriu-se e por uma menina que dever ser uma das filhas do senhor Fabrício e da dona Gaori

-sabias que não se deve abrir a porta a estranhos-digo a olhar para ela,a Kelly rapidamente entrelaça as nossas mãos e diz com um sorriso doce no rosto:

-será que podemos entrar para falar com a tua mãe querida?

-humm....pode entrar só a senhora por favor?-diz a olhar para mim com medo

-como é que te chamas querida?-pergunta a Kelly

-Sofia

-Sofia eu sei que ele pode parecer um pouco intimidante e assim mas ele não vai fazer nada de mal ok,eu prometo

She is my salvation Onde histórias criam vida. Descubra agora