Capítulo 14

692 59 46
                                    

Sarada

Hoje com certeza é o meu pior dia. Sequestrada, maltratada fisicamente e verbalmente, odiada e agredida, sim, agredida. Boruto havia me jogado dentro de um quarto fechado como se eu fosse uma qualquer, aqui não possui janelas e muito menos móveis, só é um cômodo vazio denominado como quarto. Além de ter sido trancada neste lugar, fiquei sem água e comida por exatamente 3 horas antes de a porta ser aberta por um grupo de moças. As cinco mulheres usavam vestidos medievais, como se fossem umas belas camponesas em um castelo enorme com exatamente três príncipes. Quando ás encarei não consegui distinguir o que queriam, mas logo minha dúvida foi se esvaindo quando recebi um tapa forte em meu rosto.

Não entendia o porquê da ação da mulher de vestes tão de época, de primeira achei que fosse engano, entretanto não era isso pois acabei recebendo um chute da outra garota. Não consegui revidar, elas com certeza devem ter ao menos um motivo, ninguém bateria em uma pessoa por acaso, certo?

— Como sempre, o líder não sabe escolher suas refeições corretamente.— franzo a testa encarando a morena que acabara de falar uma frase sem noção.

— O que quer di-

Um tapa. Eu recebi uma droga de tapa.

Não entendia, por que eu estava sendo um saco de pancadas para elas? Não lembro-me de fazer mal á nenhuma pessoa, então como era possível eu ser agredida assim? Continuei recebendo chutes e murros fortes e seguros, não impedi os seus golpes, uma hora saberei o porquê disso. Rapidamente sinto mãos me agarrarem, era Boruto.

— Como ousam fazer isto com ela?!— sua voz faz as belas mulheres arregalarem os olhos, assustadas com ele.

— D-desculpe.— o grupo de camponesas correm para longe de nós, me fazendo suspirar frustrada. Boruto havia me jogado no chão com força logo em seguida e depois saído do cômodo bravo, todos aqui são malucos.

Agora estou aqui, sentada no chão enquanto abraço minhas pernas. Este quarto é aprova de sons e balas, as paredes parecem sugar o meu Chakra, nem se eu quisesse sair conseguiria, mas não é impossível. Não ficarei aqui para sempre, uma hora alguém terá que vim abrir essa porta, mesmo que seja para me alimentar ou matar, aproveitarei a oportunidade e fugirei desse castelo amaldiçoado. Não passei anos de minha vida treinando para nada, não sou uma princesinha frágil, sou uma guerreira pronta para a guerra.

Himawari

— Vem Sumire.— sussurro agarrando o seu braço ainda no chão. O olhar assassino do Todoroki e do Kawaki me fazem querer nunca mais sair de casa, assim como antes.— Precisamos sair daqui.

— Olha essa tensão...— merda, Sumire está paralisada, este bar já era.

— Himawari?— congelo.— Fique de pé e venha para o meu lado.— droga, por que isso tem que acontecer justo comigo? Me levanto lentamente, o Shoto está furioso, esse ódio não se compara nem ao que ele estava sentindo no torneio, é assustador. Caminho devagar até ele, minhas mãos trêmulas expõe o meu nervosismo, o rapaz que havia vindo nos perguntar sobre a 'hora' estava me encarando confuso. Fico lado a lado com o líder, os homens me encaravam de uma forma estranha, com certeza devem está se perguntando o que é que está acontecendo.

— Desculpe Sr. Líder, ela é minha.— diz Gula.

— Eu não sou sua!— o respondo alto, quase como um grito.

— Ora sua-

— Silêncio. Quem você acha que é para tentar fazer uma dama ser sua?— uma dama? Espera, eu sou a dama? Então esse babaca já estava planejando me levar? Que idiota. Todoroki estava próximo á mim, mas parecia cauteloso quanto a isso, sinto que o mesmo não pode me tocar. Se eu estiver certa, caso eu o toque, perderei a consciência outra vez, mas... por que isso acontece? Será que realmente é possível uma outra 'coisa' controlar o meu corpo?

Máfias Inimigas Onde histórias criam vida. Descubra agora