Série o Infinito
Escrita por: Céu Costa
Um anjo chamado Kevser😘
Seher estava se sentindo anestesiada seu coração estava em frangalho, apenas o peso de Yusuf em seus braços lhe dava certeza que não estava morta. Mais era assim que se sentia como se o tiro que disparou tivesse atravessado seu próprio peito.
O coraçãozinho que pulsava colado ao seu ao seu, lhe lembrava que tudo aquilo foi real não era um sonho ruim que passaria assim ela abrir os olhos e se deparasse com olhar apaixonado de Yaman olhando para ela repletos de amor e ternura.
Aqueles lindos olhos pretos e poderosos que faziam seu corpo vibrar faziam com que seu despertar fosse perfeito. Adorava acordar e se deparar com aqueles olhos negros encantadores cheios de desejo e o leve sorriso no canto da boca que se abria por completo quando ela abria os olhos completamente.
Esperou meses ouvir em palavras o que ele lhe dizia com o olhar, e quando isso aconteceu, veio acompanhado com uma sentença de morte e ela foi a executora.
Ouvir seu nome saindo de sua boca foi uma emoção tão forte que ela ficou paralisada, a forma como foi dito parecia que ele libertava um prisoneiro que não via a luz do sol por anos seguidos. E as palavras que seguiram depois foi o complemento de tudo que desejava ouvir seu amado lhe dizer.
— SEHER! Lembra com emoção
Sim, era amor puro e genuíno que sentiu naquela pronúnciar, aquele toque melodioso no final da última letra a voz forte e penetrante como de um tenor suou em seus ouvidos como uma bela melodia, se seu coração não estivesse tão machucado aquela canção lhe elevaria aos céus.
— Deus! Me ajude a viver com essa dor! Falou aflita— O que foi que eu fiz?
A resposta era simples e no fundo de seu coração sabia bem porquê fez. As últimas lembranças lhe fizeram seguir, o pedido de sua irmã e as palavras de Yaman lhe dizendo que ela só a deixaria se atirasse nele, foi o que desencadeou toda aquela maldita ação.
No fundo sabia que não teria forças para prosseguir, seu amor por Yaman era algo bem maior do que ela poderia imaginar. E a única forma de lutar contra ele e contra si mesma seria abraçar aquela única opção.
Estaria traindo a memória de sua irmã se por um acaso se deixasse levar por aquele momento mais agora pensando em como iria seguir carregando aquele peso de sua decisão. Sua mente registrou suas últimas palavras, e isso serviria para ela seguir lembrando da escolha que acabava de fazer, e como castigo ela seguiria ouvindo-as onde quer que fosse:
— Seher! Você não pode partir ! Porque, Eu te amo!
Repetidas vezes as palavras dançavam em sua cabeça e ela embalada pelas últimas palavras que ouviu sair da boca de Yaman seguia sem rumo, carregando Yusuf nós braços e pedindo perdão em silêncio.
Yusuf remexeu-se cansado de permanecer na mesma posição a criança seguia deitado com a cabeça em seus ombros, os olhos bem fechados do jeito que ela pediu que ele fizesse o menino obdiênte seguiu suas instruções e não abriu os olhos em hipótese alguma. E esperou até que ela lhe dissesse que poderia abrir, por fim esqueceu-se de falar que ele já poderia abrir, não havia mais porque mantê-lo alheio ao que se passava o menino já não sofreria mais.
Foi a forma que encontrou de tirar o menino daquele pesadelo sem ele viver todo aquele o horror. O que foi bom porque ele não presenciou a atrocidade que ela acabou de cometer.
Sabia que nesse momento ele não entenderia e ela teria que amargar a raiva e o desprezo da criança por ferir seu tio querido, o pior em tudo isso era que ela jamais poderia falar o motivo real.E a outra verdade e que também foi uma tentativa desesperada de matar o amor que ela sente. Depois do que ouviu ele falar, sabia que não teria forçar para deixá-lo e recorreu aquela atitude desesperada para fugir de si mesmo.
Sabia também, que Yusuf jamais deixaria de amar seu tio a única forma de matar esse amor seria lançando mão de seu segredo, e isso ela nunca o faria deixaria o garoto guardar a linda imagem que tinha do tio.Yaman, não se movia sabia que poderia fazer-lo mais sabia também se si levantasse, iria se arrastando atrás de Seher e Yusuf. Não fazia ideia da gravidade do ferimento, mais a dor profunda que lhe queimava por dentro dava certeza que a bala ainda estava alojada em seu ombro não fazia só não fazia ideia da gravidade do ferimento. Mais essa dor não era nada comparado a dor que sentia em seu coração, podia ouvir as batidas lentas e pousadas em seu peito talvez fosse prenúncio que aquela dor iria passar em breve.