Perfect Harmony ( JK + LM )

Intocável

Galerous, o capítulo é bem curtinho hoje, ok? Prometo que vou tentar postar um cap por semana ao menos. Eu tô melhorando minha forma de escrita, está meio que em uma espécie de transição com uma mistura de bagunça, então por favor comentem sempre que estiver muito confuso, eu não sou boa em notar essaa coisa ja que eu mesma sou uma grande confusão.

AVISO: ESTE CAPÍTULO CONTÉM; LINGUAGEM IMPRÓPRIA, SEXO E COMPORTAMENTO POSSESSIVO.

Perfect Harmony

Capítulo 6: intocável

Intocável; é como eu me sinto agora com ela perto de mim, com sua pele na minha, sua respiração serena me atingindo, seus dedos delicados enrolados nos meus fios de cabelo e sua voz harmoniosa ecoando pelo quarto.

Em algum lugar bem longe daquela bolha que surgia quando estávamos apenas nós duas Perfect Harmony ressoava e droga, como aquela música era nossa, era tão eu e tão ela ao mesmo tempo, tão nossa quanto eu sou dela e ela é minha. Yeah, eu sei "não somos donos e nem temos donos", meu pai costumava me dizer isso quando eu era apenas uma garota e eu acreditava naquilo como acreditava em Deus, mas depois de conhecer Jennie e saber como é ter Jennie só pra mim, essa frase se perdeu em alguma parte distante da minha mente.

No momento em que a pequena distância que nos separava foi destruída, eu me perdi de mim ou finalmente me encontrei - Eu ainda luto uma batalha interna para saber se ela era a minha perdição ou minha salvação - Me encontrei nas mãos e nos lábios da mulher de pele dourada que eu tanto idolatrava.

Quando finalmente dei por mim nossas roupas já habitavam o chão, e minhas mãos tocavam o corpo dela enquanto seus dedos me preenchiam com certa delicadeza, delicadeza essa que não era comum entre nós. A delicadeza com qual seus dedos entravam e saiam de dentro da minha carne sensível, era quase a mesma com quais seus lábios cantavam "eu te amo" para mim nas manhãs de domingo e nos dias melancólicos. Minhas pernas rodeavam sua cintura e seus lábios e sua língua passeavam por meu torso com uma familiaridade muito estimada por mim.

Apenas os dedos dela já eram o suficiente para me levar a loucura, mas quando ela pôs a língua lá, foi o momento em que eu realmente descobri o que era insanidade e por deus, se insanidade era aquilo eu desejava ser a mais louca de todos.

Eu agradeci mentalmente por estar no meu apartamento naquela noite pois o quanto eu clamei por Jennie e por mais dela poderia ter sido escutado por nossos vizinhos e eu não dava porra nenhuma para aquilo. Eu estava gritando para todos e especialmente para ela o quanto eu era dela, apenas dela e de ninguém mais, ninguém mais importava e eu creio que ela saiba disso.

Ela entrava e saia de mim tão delicadamente que eu poderia dizer que ela estava me amando. Me amando a cada estocada, me amando a cada beijo na minha boca, a cada chupada em minha língua, a cada mordida em minha pele, ela me amava até mesmo com o rosto entre as minhas pernas. Eu podia sentir aquilo, aquele amor todo pois ele estava transbordando. Ela me afogava a cada toque, a cada beijo e cada marca.

Na minha vez de tomar as rédeas da situação, eu não consegui ser tão delicada quanto ela havia sido comigo. Certa raiva ainda se agarrava em meu peito e tudo de mim sabia que aquilo não era culpa dela mas ainda não parecia o suficiente para me fazer entender. Ela percebeu aquilo, notou no momento em que minhas mãos agarraram seus pulsos acima de sua cabeça e meus olhos se travaram nos seus.

Ela captou tudo aquilo apenas ao me olhar, mas não disse nada, apenas me olhou com delicadeza e acenou levemente com a cabeça. Então, da mesma forma que ela havia me mostrado que me amava, eu a mostrei que ela pertencia a mim e a ninguém mais. Ela havia feito amor comigo, um amor gentil e suave e, desse mesmo jeito eu a fodi. Fodi ela bem lento, forte e de forma intensa e todos os outros sinônimos que  seguiam a palavra.

Minhas mãos tocaram cada parte do seu corpo, meus lábios beijaram, morderam e marcaram cada parte que eu julguei que devesse ser marcada, mordida ou degustada. Meus dedos entraram lento, forte, rápido e incansavelmente, tudo da forma que eu julgasse bom o suficiente para ela.

Ela não pareceu desgostar daquilo, muito pelo contrário; ela gritava por mais a cada estocada de meus longos dedos em sua intimidade apertada.

Ela gritava por mais a cada beijo em sua área sensível, suas pernas se enroscavam em meu pescoço como se fosse um colar, seus dedos se afundavam cada vez mais em meu cabelo como se quisessem fazer parte daquele lugar. Cada poro do corpo dela me pedia por mais, já não parecia um desejo, ela me atraía como se tivesse necessidade de tudo aquilo que eu estava dando.

Minha língua passeou por cada parte da pele dourada de minha noiva, meus dedos marcaram o máximo que podiam daquele abdômen durinho. Minha boca brincou tanto com a sua língua quanto com o bico de seus seios e seu clitóris inchado. Incansáveis vezes eu dei a ela o que ela tanto necessitava. Dei a ela o que ela me implorava em silêncio e o que ela me implorava em gritos e gemidos, dei até que nem eu ou ela aguentasse mais.

- Intocável.

- What? - Ela questionou enquanto acendia outro cigarro.

- Eu me sinto tão intocável - Ela riu enquanto a fumaça escapava por seu belo e delicado nariz - O quê?

- Nada, é só que você está passando toda essa vibe Louise Labé e nem parece que há menos de 30 minutos estava fodendo comigo até ter câimbra.

- Louise Labé? Sério? Eu sinto que a minha vibe é muito mais Emily Dickinson - Comentei no momento em qua roubava seu cigarro e tragava suavemente, essa não era muito a minha coisa - Acho que sou algo mais como "Tudo o que sabemos do amor, é que o amor é tudo que existe".

- Hm, minha namorada é tão poética... que sexy!

- Noiva, Jennie. Agora é noiva - digo tentando soar brava mas o sorriso no canto do meu lábio fazia esta tarefa parecer impossível.

- Eu ainda estou me acostumando com isso, my fiancé.

- Aliás, fumar, foder e logo em seguida refletir sobre a vida de forma profunda é basicamente o que a maioria dos filósofos e poetas faziam no passado.

- Really? Então eu diria que já somos ótimas nisso.

- Com certeza!