O Melhor Amigo Do Meu Irmão | In London

7| o jantar

2 Semanas depois

                      Manuela pov

18:47 da noite

duas semanas se passaram, Vitor e os outros caras? sumiram! Sarah ex de Júlia? desapareceu, não deu mais as caras.

isso me deixa um pouco assustada, depois do acontecimento na escola da Maya, eu a tirei da escola e estou pagando uma babá pra ficar com ela. até porque naquela escolinha eles não ensinam nada e a Maya tem só um ano e quatro meses, o que adianta?

pra atualizar vocês mesmo, venho dizer que eu quis da um tempo com o jp, as coisas não estão fáceis agr, entendem?

e por mais que a gente tente, o nosso relacionamento está sim esfriando demais até. eu não queria isso, mas foi necessário.

foi necessário zuar com a cara de vocês né, porque terminar com o jp eu não terminei e nem pedi tempo, que isso cara, vou deixar o amor da minha vida sendo que posso resolver qualquer coisa com ele?

enfim, eu amo ele.

— Olha só, você pode comer o bombom depois que papar, tá amor? beleza? — fiz um joinha com a mão e maya fez o mesmo me entregando o bombom.

— Cadê a princesinha do papai? — Jp apareceu na sala e Maya olhou pra trás abrindo um sorriso de orelha a orelha. logo ela foi para os braços do pai, que a apertou.

Jp colocou ela sentada na cadeira de novo e dei a última colherada de comida pra ela.

fui pra cozinha lavar a louça e logo senti alguém me abraçando por trás.

— Como você tá? — depositou um selinho em meus lábios.

— Cansada, e você? — desliguei a torneira, sequei a mão e o abracei, encostando meu rosto em seu peito.

— Tendo você aqui comigo eu estou bem.— olhei pra cima dando de cara com seus benditos olhos castanhos.

— Eu amo você, João Pedro. eu amo você mais do que qualquer coisa, e não são só simples palavras mas sim meus sentimentos, eu tô aqui...olhando para esses olhos castanhos lindos do amor da minha vida, eu me sinto feliz, bem e grata. grata demais! — selei nossos lábios formando um beijo e paramos ao escutar;

— Eca! — ouvi a risada de Júlia em seguida.

— Isso mayazinha. — Júlia depositou um beijo na bochecha de Maya e fez cócegas na mesma, logo depois.

— Bom, hoje ninguém faz janta pois a nossa família vai jantar na casa da minha mamis! — sorri convencida após falar e Júlia fez uma dancinha estranha, Maya riu de sua palhaçada.

é uma puxa saco da Júlia mesmo, né?!

— Cadê a Anne? — me aproximei da Júlia.

— Ela foi na Gucci comprar uma roupa que ela viu, sabe como ela é né! — eu sorri, não pelo o que ela falou, mas sim por ver o brilho nos olhos dela ao falar da Anne.

— Amor? — gritei o jp. e ouvi ele responder do banheiro.

fui até o banheiro e bati na porta, entrei e me sentei na tampa do vaso.

— A gente pode conversar? — abaixei minha cabeça olhando diretamente para as minhas unhas.

— Claro, fedida. — ele jogou água no meu rosto e riu de mim. — Tá bom, vou agir como adulto. — revirou os olhos e eu neguei com a cabeça, sorrindo.

— Quando você ia me contar que a Melina te mandou uma mensagem? Desculpa, primeiramente. por ter "invadido" sua privacidade! — fiz aspas com os dedos. — Sei que ela te fez muito mal e por isso vim ter essa conversa, até porque a ex da Júlia voltou e o ex da sua irmã também, então eu fiquei preocupada mesmo sabendo que você me contaria. mas também fiquei com medo. — expliquei e falei tudo que eu queria. João Pedro saiu do banho enrolando a toalha em sua cintura e puxou meu braço me levantando, segurou meu rosto com o indicador e disse;

— Eu já ia te contar, princesa. porque de você eu não preciso esconder nada, absolutamente nada. e eu sei que também nada e ninguém vai nos atrapalhar, certo? — assenti. — mas ela só falou aquilo que você viu, e eu realmente não sei se ela vai aparecer igual a ex da Júlia ou o ex da Anne. mas nada e nem ninguém vai me separar de você Manuela santos! — sorriu pra mim e me acolheu num abraço sincero. — Eu te amo, tanto!

— Eu também te amo, mas que droga eu fui fazer em me apaixonar pelo melhor amigo do meu irmão.
— beijei seu pescoço deixando uma marca falhada ali, senti o mesmo se arrepiar. e logo sussurrei perto de seu ouvido; — mas eu sei...que foi a melhor escolha da minha vida.

o mesmo colocou a mão na minha nuca e me puxou para um beijo longo e cheio de paixão, nossas línguas dançavam em perfeita sincronia.

[...]

20:17 da noite.

— Vamos comer, cambadaaa! — minha mãe grita e Maya grita em seguida um "eeee!"

ajudo minha mãe a colocar as travessas em cima da mesa e logo depois nos sentamos.

começamos a por a comida em nossos pratos, pegando oque queríamos e logo ouvimos a campainha tocar.

— Tinha mais alguém pra...— Lucas é interrompido por um barulho de tiro e todos nós abaixamos.

Maya começou a chorar, e eu entrei em desespero.

mas que merda é essa?

— Ora, ora, ora...família reunida, casais juntinhos, oh! tão fofinhos! — caras mascarados e com roupas pretas aparecem na sala de jantar.

consigo reparar em uma mão feminina que está machucada, apontar pra mim discretamente e fazer um sinal. a pessoa estava apontando para o lado esquerdo, só não deu tempo de olhar pois eu ouvi barulho de mais tiros e gritos.

senti alguém pegando Maya do meu colo e parti pra cima.
e logo depois eu ouvi a voz de Vitor, o único que não estava mascarado ali era ele.

— Solta a minha filha! — gritei olhando nos olhos do tal mascarado.

— Nem mais um piu ou eu atiro em você. — colocou a arma em minha testa e Maya gritou;

— Mamãe...— seu choro era de dor, podia ser notado facilmente.

— Calma, tá meu amor? tá tudo bem, a mamãe está bem, ok? — olhei nos seus olhos cor de mel. e me assustei a ouvir um grito de Júlia.

— O que vocês fizeram com ela?  que merda vocês tem na cabeça? quer atirar em mim? vai! atira! vocês são uns merdas mesmo, que cagam pela boca. — vi a pessoa com aparência feminina se aproximar de Júlia e sussurrar algo em seu ouvido, o que a fez ficar mais calma. Júlia abraçou essa pessoa e logo fez sentido.

Uma das pessoas mascaradas colocou um iPad em cima da mesa e lá tinha vários vídeos nosso, da semana toda. eu no parque com a maya, Júlia com Anne no shopping e até minha mãe com o namorado dela.

senti alguém agarrar a minha perna e era Maya, peguei a mesma no colo e a abracei forte, pedindo desculpas para a mesma.
ela não devia está vendo isso tudo, tem apenas um ano!

— Isso daqui serve de aviso. abriu a boca? morre! tentou algo? morre! ou seja, fez qualquer coisinha pra prejudicar nois aqui, morre! — a voz de um mascarado soa no canto da sala de jantar.

procurei João Pedro pelos olhos e eu não o achava ali, e o Vitor...ali também não estava e o meu medo, começou a ficar maior.

ouvi um tiro no lado de fora, e um grito também soou por aquele lugar.

to be continued