6|Danger.

114 8 5
                                    

                       Anne pov

— O que esse merda está fazendo aqui? — a única coisa que saiu da minha boca,foi isso.— Cadê a minha sobrinha,Vitor? Eu quero vê-lá! — gritei olhando para Vitor.

— Fica quieta! Quietinha! — Tom pegou no meu braço e depositou um beijo em minha bochecha.

é ruindade que eles querem? Então.

Abracei ele e deixei lágrimas falsas caírem.

— Por que está fazendo isso,tom? Só me responde! Por quê? — empurrei o ombro dele e ele suspirou.

É,ele ainda não me esqueceu.
Já viram Anne atriz?
Então...vocês vão ver agora.

— Eu sinto a sua falta,mas você era tão difícil e está sendo ainda. Me diga porquê,amor! Me fala! Você não me ama mais,tom? — olhei nos olhos dele e olhei pra baixo deixando as lágrimas caírem.

— Eu quero ver a maya. — limpei as lágrimas,olhei para eles dois e vi Maya vindo em minha direção correndo.

— Titia! — pulou em meu colo e eu a abracei fortemente.

— Oi meu amor! — beijei sua bochecha e ela sorriu.

Olhei para os dois,procurando com o olhar alguma arma ou algo que posso fazer mal a gente.

— Preciso conversar com o tom,será que pode me dar licença? — coloquei Maya no chão e segurei a mão dela.

Vitor pegou a mesma no colo e levou ela para uma porta,que creio que é um quarto.

— Eu preciso que você me ajude. —tom pegou em minha mão e olhou nos meus olhos.

— Eu faço qualquer coisa por você! — sorri.

— A gente precisa pegar a Manuela,você consegue me ajudar? — colocou as duas mãos no meu rosto,segurando o mesmo.

— Tudo bem,eu consigo. — dei um sorriso ladino e ele beijou minha testa,me abraçando logo depois

— Obrigada,amor.— sussurrou e eu o abracei,sentindo algo em sua cintura,rapidamente peguei.

— Mais um piu,você leva um tiro na sua cabeça e vai pro beleléu. — continuei abraçada com ele,com a arma encostada em sua nuca.

— Shii! — me afastei dele apontando a arma para seu peito e com indicador na minha boca,indicando para ele ficar quieto.

Ele tentou pegar algo,mas eu acertei um tiro na perna dele.

— Que porra é essa? —  Vitor chegou na sala e Maya correu até a mim.

— O que foi esse barulho,titia? — peguei ela no colo e encostei minha cabeça na dela,e apontei a arma pra Vitor.

— Eu não vou resolver nada com vocês com a minha sobrinha perto de mim. Maya,tapa o ouvido. — acertei um tiro em Vitor,disso eu sei porque eu vi ele caindo no chão.

Corri até onde estava o carro,coloquei Maya no banco de passageiro e falei pra ela ficar abaixada. Logo após ver uns caras vindo armados em direção ao carro.

Acelerei e naquela hora eu só conseguia sorrir. Sorrir porquê eu consegui escapar e porquê a Maya estava comigo.

— Tá tudo bem agora,tá meu amor? — sorri para Maya e assentiu continuando sentada.

— Por que você atirou no meu papai?
— ela brincou com as mãos e eu suspirei.

— Maya,ele não é o seu papai. Ele fez mal a sua mãe,o seu pai é o João Pedro. — prestei atenção no caminho e ela disse "ok..".

 
                           João Pedro

Mandei uma resposta com; Pare de me mandar essas ameaças por e-mail feito uma garotinha de 13 anos.  Seja homem e me enfrente!

E o anônimo respondeu com;
Poupe-me de problemas que você tem e pode resolver! Nunca imaginou que estaria machucando a sua família também?

Fechei o notebook e vi como aquele anonimo deseja meu término com a Manu.

— Amor? — ouço a voz da manu e corro até a porta,e lá estava ela.

Dou um abraço apertado na mesma e vejo que ela está chorando.

— Tá tudo bem,minha linda?

— A Anne não achou a Maya na escola,e disse que ia resolver isso e agora ela não dá mais notícias.— manu gaguejava e soluçava.

— Ei! Calma,vai ficar tudo bem. Elas estão seguras,ok? — segurei o rosto dela e beijei sua testa.

— Desculpa Jp,eu errei. Errei demais em umas coisas,nosso relacionamento esfriou demais desses dias pra cá.

— Eu também errei demais! A gente precisa acertar as coisas. Como pessoas maduras,agora. — caminhei até o sofá e me sentei no mesmo. Manu se sentou ao meu lado e olhou pra mim.

Abri o notebook e mostrei o e-mail anonimo pra ela. A deixando trêmula.

— Você...? — ela olhou pra mim e pelo olhar dela,eu sei que ela não acreditava nisso.

— Saiba que eu não fiz isso,se você perceber real o cabelo. É o cabelo da Anne,essa pessoa quer nos afastar e eu sei disso,amor. — apontei para o cabelo da menina na foto. E sim gente, é a Anne na foto comigo.

— Amor,eu sei. Eu confio em você,se não há confiança em um relacionamento,não há nada! Os meus erros foram deixar tudo cair na rotina,deixar de ter um tempo para nós e ficar só eu,você e Maya. Eu amo você,Jp! Mas tá difícil e eu não quero deixar cair na rotina mais.

— Eu prometo que vamos concertar isso,juntos. — peguei na mão dela,e a mesma me abraçou sentando no meu colo.

— Obrigada por ser quem é. — Encostou a testa na minha e olhou nos meus olhos.

Beijei ela e naquele momento eu só desejei nos dois,e fiz acontecer. Só nós dois ali,ninguém mais.

Ela encostou a cabeça no meu peito e eu fechei os olhos,ouvindo apenas a minha respiração e a dela.

Ouvi batidas na porta e levantei pra abrir,anne estava na minha frente com Maya no colo.

A minha reação foi abraçar elas, abraçar muito forte.
Manu percebeu que era elas e logo veio até nós,nos unindo em um abraço quente.

— Olha,eu vou falar uma coisa pra vocês. — anne entrou,deu Maya para manu,e logo em seguida colocou a mão na cabeça e depois estalou os dedos. — o jogo deles estão só começando e eles não estão pra brincadeira. Depois do que eu fiz,eles virão com mais gente e com mais ruindade.

Contínua...




O Melhor Amigo Do Meu Irmão | In LondonOnde histórias criam vida. Descubra agora