CAPÍTULO 24

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Finalmente chegamos ao nosso destino a "Islândia" último lugar que Santiago teve notícias da localização dos meus pais

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Finalmente chegamos ao nosso destino a "Islândia" último lugar que Santiago teve notícias da localização dos meus pais. Esse pais é perfeito para vampiro, mesmo que no verão possua uma paisagem bastante verde, porém, durante o inverno que tudo muda de cor, sendo assim coberta de um branco típico da neve a maior parte do tempo, se destacando pelas suas temperaturas negativas.

Isso era bom e ruim, pois, se Santiago sabia disso, aqueles que os caçavam também pensaram nisso... Era impossível não ficar ansiosa e nervosa em simultâneo, pois, não sabia o que encontraria.

Virei para Edward que sorriu para mim passando tranquilidade pelo olhar e sorri de volta.

- Vamos pombinhos, precisamos ir a pensão que os informei - Falou Santiago furando nossa bolha particular.

Reviro os olhos e Edward ofereceu sua mão que peguei confiante, pois, estava de luva, por sorte não seria estranho já que esta na época de inferno neste lugar.

Estou treinando diariamente para poder controlar melhor esse dom de acabar viajando nas memórias ao toque, sei que assim como eu... Edward estava ansioso para me tocar mas como é um eterno cavaleiro, tem sido paciente para que possa ter confiança em tocá-lo sem temer acabar indo parar nas suas lembranças humanas.

Santiago ia na frente levando o carinho de mala e atrás dele estávamos carregando outro menor - Trouxemos apenas o necessário e nada pessoal que pudesse nos delatar, caso precisarmos partir rapidamente e deixar tudo para trás.

Apesar dos Volture não saberem da minha existe como a bebê dos Rossetti, ainda sim... Santiago preferia que fôssemos discretos -  Ele tem trabalhado constantemente, sabia disso, pois, o peguei andando pelo avião e cheirava ao redor e as vezes fechava os olhos como se tivesse concentrado.

Paramos em frente ao aeroporto para pegarmos conseguirmos um veículo. Olhei em volta e vejo um carro preto parando perto de nós e saiu um homem moreno que veio cumprimentando Santiago.

- Bom reve-lo Santiago - Disse o tal homem.

- Digo o mesmo... - Virei para Santiago toda confusa e vejo a compreensão passar pelos olhos de Edward.

Claro! Lendo a mente fica bem facil para ele saber de tudo.

- Santiago - Chamo sua atenção e ele deu de ombros.

O homem veio pegando nossas malas para por no porta-malas.

- Quando vi aqui atrás dos seus pais, conheci o pai dele que na época era um engraxate e resolvi ajuda-lo financeiramente se pudesse retribui. Foi ele que conseguiu as informações que tenho do local aonde seus pais ficaram.

Virei para o homem que terminava de guarda tudo e olhei para Santiago.

- Então, onde está ele?

- Ele morreu de câncer...uma pena, mas conseguiu com minha ajuda dar uma boa vida a sua família que ficaram agradecidos e sempre que preciso de algo eles fazem questão de ajudar - Falou olhando para o homem.

- Santiago! Você inventou alguma história de não envelhecer?

- Para eles sou neto do homem que ajudou o pai e marido deles, por gratidão ajudam o meu descendente... que no caso continua sendo apenas eu mesmo - O olhei de lado, pois, não era uma história tão diferente das que costumava usar.

Já que sou descendente de Isabella Gilbert que morreu a vários anos, que no final das contas sou eu mesma, mas ainda assim... tornou-se Isabella Gilbert Rossetti.

Ainda estava tudo muito confuso na minha mente. Já achava o mundo sobrenatural anormal o suficiente, para então, descobrir sobre o meu passado. Contudo, sabia que para todos os seres sobrenaturais seria considerada uma aberração - Uma existência que não deveria ter nascido, talvez por medo ou raiva de não saberem o que poderia ser capaz de fazer.

Se nem mesmo eu sabia direito, o que sou capaz de fazer, imagina para o resto deles, porém, por tanto tempo tive medo do que sou capaz e estou aprendendo a perceber que em vez de temer meus poderes, eu deveria prender a usa-lo ao meu favor, pois, sei que no momento que descobrirem quem sou, todos aqueles que são importantes para mim estariam em perigo e somente eu poderia proteger aqueles que tenho carinho e amor.

Pensava nisso quando o homem veio se aproximando.

- Tudo pronto, Santiago - Falou e ele concordou abrindo a porta da frente.

Edward se aproximou abrindo a porta de trás mostrando para mim com a mão para eu entrar - Quando todos entramos o homem começou a dirigir pelas ruas, enquanto, ficava olhando pela janela com Edward brincando com meus dedos.

- Como está sua família? - Perguntou Santiago para o homem e ficaram conversando no percurso.

Virei para Edward que me observava e sorri o tranquilizando - Ele até não podia ler minha mente, mas aprendeu a me compreender através das minhas expressões.

" Edward é bem... observador!"

- Estamos quase chegando... - Santiago informou e balanço a cabeça, voltando a olhar pelas janelas.

Estava silenciosa por fora, mas por dentro meus pensamentos gritavam inquietos, pois, aquele desejo imenso de ter minhas respostas eram enormes - Descobri depois de séculos que sou adotada e ainda por cima tenho pais vampiros que fizeram algo fora do comum, da existência vampiresca.

Eles quebraram as regras para terem a chance de terem um bebê, para no final termos nos separados para viverem fugindo pelo que tinha sido considerado um crime.

Encostei minha cabeça no ombro de Edward e suspiro quando o mesmo passava a mão pelo meu cabelo tentando acalma meus ânimos e agradeço por passar por essa nova fase da minha existência com ele ao meu lado. Mesmo que não tivesse nos meus planos apaixonar, ainda mais por vampiro, já que não tinha tanto convívio com os da minha própria espécie, mas com ele pareceu tão... natural, até mesmo isso, era confuso na minha cabeça.

Como na minha fase humana, nunca fique apaixonada... não fazia ideia de como era esse sentimento ou o que deveria esperar dele. Quando tornei-me vampira, era levada pelo desejo de sangue e com isso veio o sexual, que aumentou quando alimentava de sangue humano que tornava-se afrodisíaco e por simpatia não deixava que suas mortes fosse dolorosas, algo totalmente diferente quando alimentava de homens cruéis que aumentava apenas minha sede por sangue, além da raiva pelos crimes que cometeram, fazendo a suas mortes serem lentamente dolorosas.

A transformação, transformou minhas emoções muito mais descontroladas e perdia o controle delas. Esse era o ponto principal, pois, tive que aprender a controlar meu emocional para então, obter o controle pelo sangue para enfim aderi a nova forma de alimentação.

Edward Cullen, despertou um tipo de sentimento que nunca experimentei, desse modo, temia isso no início, que pudesse causar toda a perda do controle que levei anos para desenvolver - Contudo, não era isso que acontecia, pois, da minha sede de sangue posso cuidar, mais não posso lutar contra minha verdadeira natureza.

Essa mesma natureza que preciso aprender a controlar, minha vida é tudo sobre autocontrole, pois, como Santiago disse: Os vampiros temem o desconhecido.

Que essa criação que os Rossetti fizeram, possa ser algo que não consegue ser controlado, sendo apenas um selvagem que pode expor sobre a existência do mundo sobrenatural.

🅑︎🅔︎🅛︎🅛︎🅐︎ 🅥︎🅐︎🅜︎🅟︎🅘︎🅡︎🅐︎ 2 (Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora