20. 𝗖𝗜𝗡𝗗𝗘𝗥𝗘𝗟𝗔

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O domingo havia passado feito um furacão e quando eu havia me dado conta, segunda-feira já havia chegado

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O domingo havia passado feito um furacão e quando eu havia me dado conta, segunda-feira já havia chegado.

Naquele dia eu não havia tido a última aula e por isso eu havia ido para a minha casa. Eu não usava mais a pulseira porque eu sabia que ele a reconheceria, por isso era importante que eu fosse para casa para poder pega-lá. Aproveitei também para trocar de roupa e respirar profundamente antes de finalmente sair.

De repente eu havia me lembrado de um detalhe, meu celular. Eu havia o esquecido em casa naquele dia já que mais uma vez eu havia acordado atrasada mas eu me lembrava de tê-lo visto em cima de criado-mudo porém ele havia simplesmente desaparecido.

Eu não podia deixá-lo já que Aidan poderia me mandar uma mensagem cancelando ou simplesmente poderia me ligar para me encontrar e então lá estava eu, revirando o meu quarto desesperada atrás dele.

─── Está procurando isso aqui? ─── A voz na porta fez com que eu largasse os meus travesseiros e me virasse.

Heidi estava com o meu celular em mãos enquanto o balançava no ar e fazia com que eu sentisse um frio na barriga.

─── Eu tenho que sair, já avisei o meu pai. ─── Caminhei até ela para pegar o celular porém ela colocou as mãos para trás e então gargalhou.

─── Você não é tão esperta quanto você pensa que é, S/n. ─── Engoli seco, ainda tentando entender onde ela queria chegar. ─── Cuidado com o que você comenta no instagram, foram os seus comentários que me ajudaram a ligar os pontos.

─── Eu não sei do que você está falando.

─── Tentando conquistar o garoto da Charli usando esse joguinho de suspense? Você é patética.

─── Eu preciso ir Heidi, devolve o meu celular. ─── Cruzei os braços, ela deu um sorriso irônico e então começou a caminhar pelo quarto.

─── Minha mãe nunca fez nada por mim e por isso eu vou até o inferno pelas minhas filhas porque eu sei o quanto isso dói! E não vai ser você quem vai estragar tudo!

─── O que? Eu preciso ir, pode ficar com o celular já que isso te interessa tanto. ─── Dei de ombros, pegando a pulseira e minha pequena bolsa em cima da cama.

─── Tarde demais! Charli já está a caminho do parque para se encontrar com esse garoto. ─── Ela riu e então eu arregalei os olhos. Oque? ─── Senha com a sua data de aniversário? Você é tão previsível, querida.

Demorou até que eu percebesse que ela havia lido as minhas conversas com o Aidan e então eu senti meus olhos marejarem, o que ela estava fazendo era crueldade.

─── Agora se me dá licença, preciso levar isso para a minha filha. ─── A mulher puxou a pulseira da minha mão. ─── Obrigada por ter facilitado as coisas para ela. ─── Heidi sorriu e então saiu do quarto, batendo a porta em seguida.

Corri até a porta e abaixei seu trinco algumas vezes, estava trancada. Caminhei para a janela e percebi que a minha escada havia sido retirada de lá também, Heidi tinha tudo muito bem planejado já que eu também estava sem o meu celular.

E foi daquela forma que aquele havia se tornado o pior dia de toda a minha vida.

E foi daquela forma que aquele havia se tornado o pior dia de toda a minha vida

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001. Se virem bebês 😘😘

002. Não esqueçam de comentar e interagir com os personagens, isso ajuda muito na divulgação da história!

𝐂𝐈𝐍𝐃𝐄𝐑𝐄𝐋𝐀, 𝖺𝗂𝖽𝖺𝗇 𝗀𝖺𝗅𝗅𝖺𝗀𝗁𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora