21. 𝗖𝗜𝗡𝗗𝗘𝗥𝗘𝗟𝗔

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Eu estava tão ansioso para aquele dia que havia passado mal durante a aula

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Eu estava tão ansioso para aquele dia que havia passado mal durante a aula. A primeira coisa que eu fiz ao sair da escola, foi ir para o parque e me sentar em um dos bancos da entrada, enquanto respirava profundamente e checava o meu celular várias vezes.

Não havia nenhuma mensagem da garota e a cada segundo eu ficava mais nervoso. Logo senti mãos tocarem o meu ombro e então me virei rapidamente, vendo uma luz laranja invadir os meus olhos.

A garota caminhou para a frente e então se sentou ao meu lado, sorrindo para mim como se estivesse diante da coisa mais incrível do mundo.

─── Posso ajudar? ─── Arqueei as sobrancelhas, eu realmente não entendia aquela perseguição.

─── Sou eu, Charli.

─── Eu sei Charli mas se me dá licença, estou esperando uma pessoa. ─── Cruzei os braços e então tirei meus olhos dela, aquilo era insuportável.

Logo seus braços passaram diante dos meus olhos e eu logo enxerguei a pulseira dourada. A encarei imediatamente e então ela a retirou do pulso, entregando para mim. Eu pude perceber que aquela era mesmo a pulseira da garota que eu estava esperando.

─── Eu sei que você tem muitas perguntas mas eu quero deixar claro uma coisa, antes de tudo. ─── Ela suspirou. ─── Aquele dia na minha casa, eu fingi que não sabia do que você estava falando porque eu realmente precisava fazer esse suspense todo.

Pisquei algumas vezes, ainda encarando a pulseira em minha mão. Charli não era a garota da festa, Charli não era a garota do encontro às cegas, era impossível que Charli fosse a garota por quem eu estava apaixonado.

─── Mas seus olhos, eles não são c/d/s/o. ─── Balancei a cabeça negativamente.

─── Eram lentes, bobinho.

─── Mas e a sua altura? Você era muito menor do que eu!

─── Eu me abaixei! Assim como as lentes, eu só fiz isso porque não queria que você soubesse quem eu era. ─── Ela sorriu, infelizmente suas palavras eram bastante convincentes.

─── Mas e a pulseira, por que R.H?

─── Marco Richards, era o nome do meu pai e ele ainda é muito importante para mim. ─── Ela manteve uma expressão triste.

Se aquilo não fosse verdade, ela era uma ótima atriz.

─── Pode ao menos cantar para mim? Eu só preciso ter certeza de que... Você é quem diz ser.

─── Eu estou com dor de garganta, isso pode ficar para outro dia?

─── Esquece, eu não acredito em você. ─── Me levantei e então ela fez o mesmo, rapidamente segurando o meu braço.

─── Se eu não fosse quem eu disse ser, como eu saberia sobre a festa da Sadie? Onde eu derrubei a minha pulseira e você a pegou! Ou sobre o restaurante de encontro às cegas? Onde você me beijou pela primeira vez? Você pode me perguntar sobre qualquer detalhe Aidan e eu juro que vou saber responder todas as suas perguntas.

Olhei em seus olhos por alguns segundos enquanto tentava decifrar se aquilo era mesmo verdade e então tomei a única atitude que veio a minha mente naquele momento.

Puxei Charli e então colei nossos lábios, ela retribuiu de forma desesperada e aquilo acabou sendo desconfortável. E havia sido daquela forma, que eu pude ter certeza que ela estava mentindo.

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001. Humilha humilha

𝐂𝐈𝐍𝐃𝐄𝐑𝐄𝐋𝐀, 𝖺𝗂𝖽𝖺𝗇 𝗀𝖺𝗅𝗅𝖺𝗀𝗁𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora