Chapter 1. Express Bound for Hell

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Galera como eu já disse na sinopse da fic essa é a minha primeira história, não tenho a menor ideia de como vai ser o desenrolar dela, mas pretendo concluir e tudo mais.

Espero que curtam a história e por favor comentem se algo estiver errado, bjs de arco-íris meu povo.

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Pov Skye

      Meu nome é Scarlett Daisy Wang Johnson, tenho 17 anos, nasci em Hong Kong, onde morei até os meus 6 anos, logo meus pais resolveram se mudar para Seattle que é onde eu atualmente moro com meus pais e meu irmão gêmeo Victor Maximus Wang Johnson

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      Meu nome é Scarlett Daisy Wang Johnson, tenho 17 anos, nasci em Hong Kong, onde morei até os meus 6 anos, logo meus pais resolveram se mudar para Seattle que é onde eu atualmente moro com meus pais e meu irmão gêmeo Victor Maximus Wang Johnson. Victor e eu somos bem parecidos fisicamente, mas temos algumas manias diferentes algo que nunca afetou nossa parceria tanto que quando éramos pequenos fizemos um pacto de sigilo e fidelidade no qual eu nunca iria contar aos nossos pais o que ele apronta fora de casa contanto que ele fizesse a mesma coisa e funcionou. Nós já aprontamos várias coisas que nossos pais nem imaginam e jamais irão saber, pelo menos não por um de nós dois.

      Bom, minha família nunca foi perfeita, principalmente, minha mãe por ter crescido em uma família tradicional chinesa e eu até entendo isso, mas passei a odiar os cometários maldosos que ela faz sobre as pessoas da comunidade LGBTQIA+. Meu pai por ser médico nunca concordou com os cometários dela e os dois sempre brigavam por conta disso, mas a convivência com ela se tornou insuportável quando meu irmão resolveu se assumir no último jantar que tivemos todos os nossos familiares. O motivo disso? Minha mãe humilhou Victor dizendo que ele era uma demônio, que Deus iria castigar ele por ser um pecador,  que tinha vergonha de ter parido uma aberração e tudo mais. Os familiares do meu pai defenderam Victor e ele também. Já  minha mãe e seus familiares apenas  humilharam meu irmão. Eu também o defendi, mas ainda assim Victor ficou bastante abalado com tudo que aconteceu. Pra piorar ainda mais a situação depois que todos foram embora ela ignorou Victor, passou por ele como se o mesmo não fosse nada, meu pai e eu tivemos que ficar com ele a noite inteira pra que ele não tentasse fazer alguma besteira. 

      Fiquei a noite toda pensando em como ajudar Victor a aguentar pelo menos esse ano todo sem olhar na cara da Jiaying, mas como eu já imaginava, no dia seguinte ela fez questão de anunciar no jantar que Victor e eu seriamos transferidos para o Internato Saint Francisc que é basicamente um convento para adolescentes que pertencem a alta sociedade e são considerados uma vergonha ao nome de suas famílias ou são ignorados pelos país que os colocam lá. Segundo Jiaying essa é a única chance que Victor tem de se redimir com ela pela vergonha que ele lhe fez passar no jantar em família. Meu pai não teve nem reação com as palavras dela, os dois brigaram novamente, mas Victor aceitou ir para o internato o que deixou Jiayng satisfeita. No inicio fiquei sem entender o motivo da decisão, mas depois ele me contou que só aceitou ir pra provar a Jiaying que ele não é um doente para ser curado portanto ia voltar pra casa sendo gay e ainda mais orgulhosos de si mesmo por passar isso tudo e continuar transbordando arco-íris.

      Neste exato momento Victor e eu estamos prestes a chegar em uma estação de trem feita apenas para alunos do Saint Francisc, vendo assim da até pra dizer que vamos pra Hogwarts, só que não. Mas também não posso negar que o lugar tem diversas disciplinas avançadas e possuí um ótimo calendário escolar apesar da disciplina ser toda focada na religião católica. Porém ouvi dizer que uma boa parte dos alunos considerados "aberrações" pelos familiares ao saírem daqui acabam se trancando pra sempre no armário.
 
      Bom, pela quantidade de gente que tem nessa estação acho que posso afirmar que uma parte dos alunos estuda no Saint Francisc porque os pais não dão a mínima pra eles, mas gostam de se gabar nos jantares de negócios com a educação de seus filhos. Já a outra parte vocês já sabem o motivo e confesso que já me relacionei com garotas as escondidas, mas nunca passou de beijos e amassos nos corredores da escola. Não, eu não sou virgem, mas também nunca fui de me entregar pra qualquer pessoa isso serve pra garotos e garotas. Jiaying nem sonha com isso e sinceramente quando esse ano acabar vou fazer questão de jogar esse detalhe na cara dela, afinal de contas, esse é meu último ano no ensino médio logo terei a minha tão sonhada liberdade.
     
      Não demora muito e logo o trem chega e detalhe o modelo é igual ao do Harry Potter, tanto que fico tentada a gritar "TUDO POTTERHEAD!!", mas a minha consciência me impede afinal de contas esse é um expresso com destino ao inferno.

Victor - Maninha você não presta. - Diz ele sarcástico.

Eu - Vai dizer que você também não pensou a mesma coisa que eu? - Pergunto e ele sorri.

Victor - Ai já é outra história né gnomio? - Ele ri da minha cara. - Desculpa, mas você é muito pequena.

Eu - Eu não sou pequena não tá querido? Tu é que é muito alto.

Victor - Tá certo.

Eu - Lógico que tá afinal de contas eu nunca erro.

Victor - Mas vai te enxergar pentelha e sobe logo nessa merda que eu quero sentar. - Olho pra ele com malícia. - Tu deixa de ser promíscua mulher eu hein. - Rimos e entramos no vagão.
 
      A princípio o lugar tava bem agitado e a maioria das cabines estavam ocupadas, tem até crianças indo pro Saint Francisc. Fiquei tão mexida com isso que nem ouvi meu irmão me chamar.

Victor - Mulher acorda tá em Marte é?!

Eu - Não eu só... tô meio...

Victor - Perdida? - Balanço a cabeça concordando. - Se preocupa não maninha também tô, mas não vou deixar ninguém me derrubar.

Eu - Tá bom Superman achou uma cabine pelo menos?

Victor - Eu não tenho visão de raio-x não querida. - Reviro meus olhos e continuamos andando pelos vagão até que, finalmente encontramos uma cabine vazia. - Obrigado meu senhor por não permitir que seu pobre filho perdesse as pernas.

Eu - Nossa que drama hein - Digo enquanto guardo minhas bagagens.

Victor - Falou a garota que achou que ia ter câncer no olho depois de leva uma bolada na cara.

Eu - Eu tinha 4 anos Victor! Tu queria que eu pensasse o que?

Victor - Qualquer coisa menos câncer no olho. - Ele termina de guarda suas malas e senta na janela de frente pra mim. Ficamos em silêncio até o trem e entrar em uma vasta floresta.
 
      Tenho que admitir que a Inglaterra é um país lindo, possui um toque bem medieval isso sem contar as florestas incríveis que existem pelo território inglês. Olho para Victor, o mesmo está fascinado pela beleza do lugar, ele sorri animado e sinceramente eu espero que nada tire esse sorriso dele. Nada e nem ninguém.

      De repente a porta da nossa cabine se abre revelando uma garota alta, pálida, cabelos castanhos e braços musculosos o suficiente pra marcar a camisa que está usando. Porém não é isso que me prende na garota, o que me prende são os olhos. Azuis como um oceano calmo e fascinantes como a visão do mar. Não sei porque, mas a única coisa que consigo pensar agora é: " Quem é essa garota?"

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Victor William Johnson

Victor William Johnson

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