CAPÍTULO 1

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JOSH:

-Taylor me leva pra casa, por favor.

-Agora mesmo doutor Beauchamp.

Assim que entro no carro, recebo uma ligação da minha ainda esposa, já que muito em breve deixará de ser, eu sempre deixo meu celular no silencioso, para que ela não me encha o saco enquanto estou em atendimento, quando isso acontece ela me enche de mensagens, até que eu atenda meu celular.

LIGAÇÃO ON:

-Cadê você Josh, vamos nos atrasar para a festa dos Diniz Guimarães, não acredito que você está na companhia desses mendigos até agora?

A desgraçada grita no ouvido.

-Sabina sua opinião não me interessa, você sabe muito bem que não irei em lugar algum com você, vá sozinha se quiser, mais me deixa em paz.

-Você vai me deixar passar essa vergonha, chegando na festa sem meu marido.

-Sabina sem dramas, e é melhor ir se acostumando, pois muito em breve eu não serei mais o seu marido, e você sabe muito bem disso.

-Você sabe que para isso acontecer, eu vou querer muito dinheiro, já que eu tive que aguentar você durante 4 anos, e não vou sair desse casamento com uma mão na frente e outra atrás, eu vim de uma família importante, e você não irá me humilhar.

-Pra me ver livre de você, eu pago o que for, agora ver se me deixa em paz.

-Josh Beauchamp não desli....

LIGAÇÃO OFF:

Tu...tu....tu... Desliguei antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, mulher chata da porra.

Estou saindo de mais uma consulta no meu consultório que fica no subúrbio de Seattle, duas vezes na semana eu faço consultas grátis por lá para quem necessita e não tem condição alguma de pagar por ela.

Vocês devem estar se perguntando o que eu faço ali para ajudar as pessoas, na verdade eu sou psicólogo, tenho um consultório na área nobre de Seattle também onde só atendo pessoas de classe média alta, mas gosto mesmo é de ajudar que não recurso para pagar um tratamento, e isso eu herdei da minha família que sempre ajuda os necessitados, meus irmãos e eu crescemos em cima desse preceitos que seguimos até hoje, para nós não existem pessoas ricas ou pobre, e sim pessoas.

Conheci Sabina ainda na faculdade, eu nunca soube que ela era uma patricinha, mesmo ela vindo de uma família rica, assim como eu, eu não achava que ela era uma pessoa tão ruim, por isso nós começamos a namorar, acabamos casando um tempo depois, e eu não achei que ela mudaria com o tempo, mas me enganei redondamente, pois no primeiro ano de casado, eu sabia que ela era fútil, mas não imaginei que fosse tanto assim.

Ela agora acha que tem um rei na barriga, e ficou pior depois que casou comigo.

Eu até tentei aguentar seu jeito, mas com o tempo ela ficou pior, ela sempre humilhou as pessoas, nunca me apoiou nas minhas causas humanitárias, é um inferno viver ao seu lado, e me arrependo demais por ter casado com uma mulher como ela que nem um filho ela quis para não estragar seu corpo.

Meu sonho sempre foi ser pai, mas dou graças a Deus que acabamos não tendo filhos, afinal ela não é a mulher da minha vida, e não quero para meu filho uma mãe como Sabina.

Sua família era muito rica, mas com o tempo seu pai Roger Lincoln acabou perdendo a fortuna em jogos, e quando viu que não tinha mais nada, simplesmente se matou, o covarde, mas Sabina e sua mãe Nour ainda vive como se fossem superiores às outras pessoas, inclusive a cobra da mãe dela está enfurnada na minha casa, tentando fazer com que eu não me separe da filha dela, mas ela querendo ou não isso irá acontecer.

Já nem dividimos o mesmo quarto, eu agora estou no quarto de hóspede, e assim que os papéis do divórcio ficar pronto, Sabina terá que ir embora da minha casa.

Só estou aguentando-a ali ainda, porque meu advogado andou doente e precisou fazer uma pequena cirurgia, mas assim que ele melhorar, vamos poder assinar os papéis finalmente.

Eu não precisava de dar nenhum dinheiro na nossa separação, já que casamos com separação total de bens, mas eu não vou deixá-la dificultar a minha vida, então se dinheiro que ela quer pra virar fumaça, eu darei sem problemas, pois o meu dinheiro vai comprar meu sossego e minha tranquilidade.

Taylor entra na garagem da minha casa, saio do carro, e pego minha pasta antes de entrar.

E quando entro na sala, me deparo com um silêncio maravilhoso que indica que as ariranhas não estão em casa, para minha alegria.

-Boa noite doutor Beauchamp, posso servir o seu jantar?

-Boa noite Gail, pode sim, estou morrendo de fome, eu tomo banho depois, quero aproveitar a paz dessa casa para jantar com calma.

Ela dá um risinho discreto, e depois vai para a cozinha, enquanto eu tiro meu casaco, depois me sento no balcão da cozinha mesmo, pois não preciso dessas frescuras de comer sempre na sala de jantar.

Gail me serve uma lasanha maravilhosa, que com certeza terei que repetir até me sentir satisfeito, ela me serviu uma taça de vinho, depois disso eu a dispensei para que descansasse.

Quando terminei de jantar, eu recolhi a louça e coloquei na lava-louça, e subi para o meu quarto, e confesso que quase tive um orgasmo com o silêncio todo dessa casa, é difícil ter paz quando se tem uma gralha como esposa, se ela tivesse aqui já tinha enchido meus ouvidos com suas futilidades ou simplesmente estaria falando mal de alguém.

Entro no quarto de hóspede onde tomo um banho demorado, para relaxar.

Depois do banho coloco uma calça moletom, e vou até o meu escritório, mas antes passo na cozinha e me sirvo de mais uma taça de vinho branco, entro no meu escritório, e fico ali passando os prontuários das consultas de hoje para o meu notebook.

Nem sei quantas horas fiquei ali trabalhando, só sei que ouvir as vozes de Sabina e Nour, quando olho no relógio eu vejo que já passa das 00:00h, mas fico quieto até aquelas duas irem dormir, só assim eu desligo tudo, subo as escadas sem fazer barulhos, entro no quarto, e deito na minha cama para um merecido descanso.

SABINA

SABINA

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NOUR:

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Inesperada Paixão- Beauany (ADAPTAÇÃO) CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora