CAPÍTULO 26

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JOSH:

Abro meu notebook outra vez, entro no google e digito o nome dela, quando eu acho as fotos eu fico em choque, afinal é como se eu tivesse vendo a Any daqui uns anos.

-Pai, se essa mulher não for a mãe da Any, eu mudo de nome, eu nem percebi isso quando vi Any pela primeira na minha frente, afinal a esposa de Ray nunca foi de aparecer muito, então não tive como ligar uma coisa na outra.

-Temos que tirar essa história a limpo filho, com certeza meu amigo está prestes a cair num golpe, e não podemos deixar isso acontecer.

-Tem razão pai, principalmente porque a verdadeira filha é a minha Any, que viveu uma vida de privação mesmo sendo a única herdeira de um império, mas temos que ir com calma, afinal temos que ter provas concretas disso, e eu terei que falar com calma com Any, e depois com o seu padrinho.

-Então tenha seu tempo para conversar com minha nora, é bom deixar as duas vigaristas se sentirem vitoriosa, assim a casa delas cairá com mais facilidade, enquanto isso vou pedir que meu irmão Welch investigue essas duas, algo aí cheira mal.

-Faça isso papai, se tem alguém que pode descobrir qualquer coisa, esse é o tio Welch.

-Quando chegar em casa, vou ligar para ele, aliás eu vou embora, não quero te prender aqui e fazer se atrasar para sair com sua namorada.

-Pai obrigado por ter me contado essa história, assim que eu falar com Any, eu te aviso, mas vamos sair juntos, só vou trancar o consultório.

-Eu te ajudo filho.

Depois de trancar tudo, cada vai para o seu carro, Taylor assume a direção, quando chego em casa, só dar tempo de tomar um banho rápido.

Vou dirigindo meu carro, e ainda bem que consegui chegar na hora marcada, jamais deixaria Any esperando por mim.

Estaciono o carro, abro o portão da vila, e quando estou de frente a porta da casa da Any, eu bato na porta.

-Doutor Beauchamp, boa noite, entre por favor.

Fala a madrinha da Any, quando atende a porta, me convidando para entrar.

-Dona Lourdes, me chama só de Josh, a Any está pronta?

-Está sim, vou avisá-la que você já chegou, mas sente aqui, meu marido vai lhe fazer companhia, aceita um café?

-Não, obrigada.

Enquanto ela sai em direção ao corredor, vejo o reverendo Walch vindo ao meu encontro.

-Boa noite, doutor Beauchamp, Any falou que irão no cinema, é um ótimo programa para dois jovens como você, obrigado por estar fazendo minha menina feliz.

-Por favor reverendo me chama só de Josh, só pode dizer que amo sua afilhada, e vou cuidar muito bem dela, eu prometo.

-Eu acredito em você rapaz.

-Reverendo, eu estava querendo conversar um assunto com você sobre os pais da Any, mas não queria que fosse aqui e nem na presença da Any, já que ela ainda não falou nada sobre isso comigo.

-Não sei o que esse assunto tanto lhe interessa, mas como você é o namorado dela, e sei que já passou da hora deu falar disso com alguém mais, talvez você possa me ajudar a achar uma pessoa, faça assim me procure na igreja que a gente conversa.

-Eu farei isso reverendo, pode ser amanhã antes deu abrir o consultório daqui do subúrbio, depois passo aqui para pegar Any para irmos juntos ao trabalho.

-Pode sim, eu estou lá desde às 06:00 da manhã, apareça a hora que quiser.

-Tô pronta amor, podemos ir.

Fala Any toda gata, quando chega na sala.

-Aí está você, e está ainda mais linda, vamos então.

-Reverendo e dona Lourdes, boa noite, trago Any cedo para casa, já que amanhã ela tem que trabalhar.

-Vão tranquilos, já são adultos, Aya tem a chave da casa, mas se por acaso vocês resolverem esticar a noite, é só ligar para avisarmos, agora vão e divirtam-se.

Fala a madrinha de Any, piscando pra mim, e fazendo Any corar em cinquenta tons de vermelho.

Ela despede dos seus padrinhos com abraços e beijos, depois me arrasta para fora.

-Desculpa minha madrinha, mas depois que conversei com ela sobre nossa primeira vez, ela agora tá cheia de gracinha.

-Não se preocupe com isso amor, mas que bom que você tem sua madrinha para conversar sobre esses assuntos, ela é quase uma mãe pra você, né?

-Na verdade ela sempre foi mais que uma mãe, na verdade a única que eu conheço e amo.

-Você gostaria de ter conhecido sua mãe?

-Não quero falar disso agora, podemos ir logo para o cinema?

Any sai andando em direção ao carro, me fazendo ter que correr atrás dela e a puxar para que olhasse pra mim.

-Desculpa Any, eu não te fiz aquela pergunta para te chatear.

-Eu sei amor, eu só não gosto muito de tocar neste assunto, mas eu vou te contar essa história, não hoje, por favor.

-Tudo bem, vamos esquecer por hora esse assunto, e vamos namorar no escurinho do cinema, mas antes eu quero um beijo da minha namorada linda.

Puxo Any pela cintura, e a beijo ali mesmo sem se importar se alguém ia nos ver, mas estava morrendo de saudades da sua boca gostosa.

Inesperada Paixão- Beauany (ADAPTAÇÃO) CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora