CAPÍTULO 7

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JOSH:

UMA SEMANA DEPOIS

-Doutor Beauchamp... Doutor Beauchamp...

-Desculpa Andréa eu estava distraído, mas o que você quer?

-O seu pai ligou, e disso que seu divórcio foi oficializado, e aqui está também o celular que o senhor pediu pra comprar.

-Obrigada Andréa, fala pro Taylor preparar o carro, pois eu quero ir em um lugar, então cancele as últimas consultas.

-Agora mesmo doutor Beauchamp, com licença.

Finalmente estou livre de Sabina, graças a Deus, agora posso correr atrás da mulher que tem tirado meu sono e me deixado distraído.

Seus olhos não me saem dos meus pensamentos, e eu preciso conquistar essa mulher pra mim, tomara que ela pense em mim, como eu tenho pensado nela.

-Doutor Beauchamp, Taylor já está aguardando o senhor na garagem, e eu já cancelei todas as suas consultas.

-Obrigada Andréa, desço em um minuto.

Recolhi minhas coisas, desliguei meu notebook, peguei a caixa de presente que Andréa deixou em cima da mesa, e depois sai do escritório para me encontrar com Taylor na garagem do consultório.

-Pra onde doutor Beauchamp?

-Quero ir neste endereço Taylor.

-Fica no subúrbio doutor?

-Lá mesmo Taylor.

Ele começa a dirigir sobre o tráfego intenso de Seattle, e meu coração começa a bater mais forte, à medida que penso que daqui a pouco eu irei vê-la, eu achei que ela iria me ligar ou ir na minha casa de novo, mas ela não fez nenhuma coisa e nem outra, mas eu não vou deixá-la fugir de mim.

Assim que Taylor vai se aproximando do local onde eu a deixei pela última vez, meu coração parece que vai sair pela boca, eu estou parecendo aquele adolescente que vai encontrar a namoradinha pela primeira vez, nem pareço um homem de 27 anos.

-Chegamos doutor Beauchamp.

Taylor me tira dos meus devaneios, quando anuncia a nossa chegada ao local.

Respiro fundo, e saio de dentro do carro, abro o porta-malas para pegar a caixa de presente com o celular que comprei para ela.

Bato no portão da sua casa, mas ninguém atende, então eu abro o portão, mas me dou conta que o local parece uma vila, já que no mesmo local tem várias casas bem simples, meu coração se aperta por viver em uma mansão tão grande, enquanto tem pessoas como Any que vivem de uma forma tão precária, preciso dar um jeito de cuidar dela e dessas pessoas que vivem neste subúrbio.

Só preciso conversar sobre isso com o meu pai, já que seu melhor amigo Raymond Soares tem uma grande empresa de construção civil, ele pode me ajudar a dar moradias decentes para que essas pessoas vivam tranquilas em casa melhores, minha Any não merece viver num lugar assim, também quero muito cuidar dela em todos o sentido da palavra, tomara que ela me aceite na vida dela.

Depois de muito pensar, eu decido procurar alguém que me diga qual dessas casas que Any mora.

-Está procurando alguém senhor?

Uma senhora de sorriso simpático, me pergunta quando me ver parado olhando de um lado para o outro.

-Estou sim senhora, estou procurando uma jovem chamada Any Gabrielly, ele tem olhos bem escuros, a senhora conhece?

-Quem não conhece a menina Any, ela é um amor de moça, todos daqui da nossa vila gostam muito dela, a sua casa é aquela ali, a amarela.

-Obrigada senhora.

Ela aponta a casa, depois de agradecê-la, eu vou seguindo o caminho até lá, respiro fundo quando fico de frente a uma casa pintada de amarela, logo em seguida tomo coragem e bato na porta.

Quando ninguém atende, bato outra vez, dessa vez um pouco mais forte, e na última tentativa, eu ouço a voz que eu reconheceria entre várias outras vozes.

-Já vai....

Ajeito minha roupa, enquanto seguro firme o embrulho do presente que está na minha outra mão.

Ela começa a destrancar a porta, e meu nervosismo aumenta em níveis absurdos.

-Madrinha você esqueceu a chave ou.... Josh?

Ela falava distraidamente até se dar conta que não sou a sua madrinha.

-Oi Any, tudo bem com você?

Dou um sorriso de lado, enquanto ela assimila que sou eu mesmo que estou em frente à sua porta.

-E-u...eu estou bem, mas o que você está fazendo aqui, como achou minha casa?

-Uma senhora me indicou qual era a sua casa, mas eu sabia o endereço, esqueceu que te trouxe aqui daquela última vez?

-Tinha me esquecido disso, mas o que você veio fazer aqui, eu achei que você nem lembrava mais de mim.

-Você não me ligou, e eu fiquei esperando sua ligação, e como estava com saudade de você eu quis lhe fazer uma visita, além do mais te trouxe um presente.

-Mas eu te falei que não tinha celular

-Eu sei disso, por isso estou aqui, vamos ficar conversando aqui na porta, ou você vai me convidar para entrar na sua casa?

-Desculpa Josh, entre, por favor, só não repara que minha casa é bem simples.

-Eu não ligo pra isso Any.

Vou andando atrás dela, mas não consigo tirar o olho do seu corpo, ela é linda, e seu rebolado vai me tirar do sério, por isso desvio os olhos rapidamente.

Quando chegamos na sala, ela me convida para sentar no sofá.

Ficamos em silêncio sem saber o que dizer um para o outro, suas bochechas coram em um tom rosa maravilhoso, quando ela me pega babando, enquanto a encaro sem parar.

Seu cabelo solto é ainda mais lindo, a primeira vez que a vi ela estava com eles presos em um rabo de cavalo, mas agora eu posso ver o quanto ele é exuberante. Comprido. Bem cachado, começo a imaginar como deve ser macio de tocar, ela coloca um fio solto atrás da orelha, e eu fico com vontade de ter feito isso no seu lugar, apenas para tê-los entre meus dedos.

Decido quebrar o silêncio entre nós, quando entrego a caixa de presente pra ela.

-Eu te trouxe um presente Any.

Entendo a caixa de presente que ela pega ainda surpresa com minha atitude.

-Josh não precisava, e além do mais nem é meu aniversário.

-Eu sei disso, mas eu quis lhe dar um presente assim mesmo, mas de certa forma eu vou me beneficiar dele também.

Ela fica surpresa quando encontra um celular dentro da caixa.

-Viu assim você vai poder me ligar e eu também vou poder te ligar quando estiver com vontade de ouvir sua voz.

-É lindo Josh, mas eu não posso aceitar.

-Por favor Any, aceita, eu comprei isso pra você pra nós ter como nos falar quando estivermos longe um do outro, foi difícil pra mim não ter falado com você esses dias.

-Josh eu não sei o que dizer, e se sua mulher achar ruim por eu estar ligando pra você, não quero problemas com aquela mulher outra vez

-E não terá Any, eu já sou um homem totalmente livre, Sabina já é passado na minha vida, agora eu só estou interessado em conquistar você.

Decido ser bem sincero e direto com ela.

-Eu não sei o que dizer, olha pra mim, Josh, eu não sou ninguém.

-Você é tudo pra mim Any, e inesperadamente eu me apaixonei por você, eu me apaixonei por você, e eu só quero uma chance de ter conquistar, para de colocar a classe social como um obstáculo, porque pra mim isso não importa, eu só preciso de uma chance, você me aceita na sua vida Any?

Inesperada Paixão- Beauany (ADAPTAÇÃO) CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora