Primeiro Capítulo

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Primeiro Capítulo

   Azar

  Severus se levantou naquele dia sentindo um estranho mau pressentimento. Seu dia parecia ter começado ruim e a cada segundo ficava pior, o que só fazia ele ficar com um pé atrás, o que mais poderia acontecer?

  Ao acordar percebeu que havia perdido o café da manhã, o que só fez levantar irritado por não prestar atenção e com raiva dos colegas de quarto que não o chamaram. Quando entrou embaixo do chuveiro percebeu que a encanação não estava funcionando e não saiu água.

 Maldito momento que resolveram usar aquilo. Se não bastasse, quando estava se arrumando, percebeu que seu querido creme de pele havia acabado.

 Nada de mais, nada que Severus Snape não pudesse suportar. Mas assim que saiu pela porta, uma azaração bateu em seu peito, azaração essa, que nem era direcionada para ele. E assim ele perdeu as duas primeiras aulas de herbologia.

  Após ficar os dois horários vomitando lesmas na enfermaria. Ele finalmente foi liberado para ir para a aula, o que ele fez imediatamente, conseguiu entrar e se sentou no fundo sozinho, já que os outros lugares estavam todos ocupados.

   A aula correu normal, o almoço foi normal, mesmo com um pé atrás ele então pensou, tudo bem, o azar deve ter acabado. Mas sua sorte só melhorou ao chegar na aula de poções e perceber que seria com a grifinoria. Seu alerta de perigo gritando para tomar cuidado.

 O que poderia dar errado, não é? Era apenas sua aula favorita. Nada poderia sair do controle.

- O diretor decidiu que eu deveria passar esse trabalho em duplas. - Ouviu o professor dizer, mas ignorou, sabendo que como sempre ficaria sozinho. - Para melhor aproximar as casas, ele decidiu fazer essas duplas entre um aluno da Sonserina e um da Grifinoria. - Severus ergueu os olhos, vendo todos começarem a reclamar e ali ele percebeu, aquele mal pressentimento, não era sobre o café da manhã ou creme, ou até da azaração, não, coisa boa não sairia daquela historia. - Silencio.

- Mas professor... - Ouviram uma sonserina começar.

- Se não quiserem fazer, vá até a sala do diretor e diga a ele. - Severus levou a mão a cabeça, sentindo a dor de cabeça chegar, ele olhou em volta, vendo os alunos que havia ali e percebeu que os quatro malditos marotos estavam lá.

 Snape naquele momento começou a pedir a Merlin que não caísse com nenhum deles. Ele fechou os olhos, ouvindo os nomes serem ditos. Quando ouviu seu nome se levantou, olhando para o professor com receio.

 Naquele momento ele pediu a qualquer outro deus existente que não fosse um deles, mas sabemos que Severus Snape, é simplesmente a pessoa mais sortuda da história.

- James Potter.

- Mas que porra. - Severus ouviu a voz do Black e o olhou irritado, enquanto via James Potter o olhar serio. A falta de expressão ou de sentimento no grifinorio só fez sua raiva aumentar.

- Eu não vou fazer um trabalho com ele. - Snape declarou irritado, enquanto arrumava suas coisas.

- Aonde pensa que vai Sr. Snape? - O Professor perguntou vendo ele ir em direção a porta.

- Conversar com o diretor. - Falou e saiu, James ficou olhando para a porta e deu de ombros, voltando a se virar para frente, logo os outros foram sendo chamados, Sirius acabou com o irmão. Os dois se olharam sérios, antes de se virarem irritados para os lados opostos.

...

 Severus saiu da sala do diretor mais irritado do que quando entrou, em passos rápidos andou pelos corredores. Os alunos se afastavam olhando ele ir em direção ao grupo de grifinórios.

- Reservei o laboratório 3 as 07:00 no sábado. Não se atrase.

  Severus se virou e saiu andando, ainda irritado, James ficou olhando ele se afastar, sem ter conseguido dizer nada, ele olhou para os marotos e Lillian e deu de ombros, enquanto voltavam a conversar.

  Era melhor ignorar a raiva dele, pelo visto não havia muito o que fazer e o outro odiava ele e o motivo era obvio.

...

  James entrou na sala, 3 minutos antes do horário, todos os ingredientes da poção estavam dispostos perto do caldeirão. Ele olhou em volta, procurando o sonserino.

- Eu vou cortar os ingredientes e você cuidara do caldeirão. – Ele ouviu e se virou, Severus estava encostado na parede ao lado da porta.

- Ok. – Decidiu aceitar, uma vez que queria acabar aquilo logo e se afastar do Sonserino.

- Enquanto cuida da poção farei todas as anotações.

 James assentiu e foi na direção do balcão onde estava as coisas, ele olhou para um livro em cima da mesa, que parecia ser do Snape, ele tinha varias anotações e partes das explicações grifados ou cobertos.

- Como vou entender se você cobriu algumas partes? – Perguntou confuso.

- Leia aqui. – Falou apontando para as anotações, onde a flechinha apontava.

 James ficou surpreso ao ver uma explicação mais detalhada e que parecia ser mais simples. Ele olhou para o sonserino que cortava os ingredientes perfeitamente.

 Os dois começaram a fazer a poção em silêncio, e Severus começou a se preocupar, o silêncio e o fato de nada estar dando errado, não parecia certo. Ele estava começando a ficar com medo de tanta calma.

 James estava observando o Snape puxar o cabelo para trás enquanto anotava algo e acabou passando do ponto de mexer.

- O que você está fazendo? – Severus perguntou irritado.

- Eu... droga. – Falou se afastando e pegou a varinha pronto para dar um jeito. A poção então explodiu e tudo voou na direção de Severus que protegeu o rosto 

- Seu grifinorio idiota. - Severus gritou irritado, enquanto olhava para as próprias roupas coberta da poção.

- A culpa é sua. - Falou nervoso, enquanto olhava preocupado para a poção.

- Eu odeio você Potter. - Falou e James o olhou irritado.

- Não tanto quanto eu te odeio, Snivellus.

 Falou e se virou, indignado consigo mesmo. A culpa era dele, sabia disso, havia se distraído e acabou naquilo. Então porque não só pediu desculpas?

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