Cap. 15: Eu sou a empregada de An Ziyan.

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Mai Ding ficou satisfeito ao saber que An Ziyan o ama. Foi só mais tarde que Mai Ding descobriu que Bai Xiao Si havia lhe enganado. Mas o que Bai Xiao Si não esperava era que An Ziyan faria tudo para apaziguar Mai Ding, e fazê-lo tão facilmente. Mai Ding sentiu agora que An Ziyan era um pouco maldoso demais para confortar. E o mesmo valia para a ex-namorada dele. 

Mas pensando além, como namorado de um homem maldoso... Quão bom ele também pode ser?

Era sábado. Para Mai Ding, era um dia de sofrimento porque ele tinha tarefas domésticas para executar. Ele se odiava por pensar em tal condição. Que bem lhe fez? Uma bela manhã de sábado agora estava arruinada por um momento de imprudência.

Quando chegou à casa de An Ziyan, ele tirou o conjunto de chaves que lhe foram dadas. Ao entrar, ele percebeu que toda a casa estava em silêncio. Ninguém estava na sala de estar. An Ziyan estava em casa? Silenciosamente, ele se arrastou para quarto dele e lá ele descobriu que seu garoto estava na verdade no chuveiro.

"Estou aqui!" Gritou para o banheiro.

"Mmm."

Mai Ding enrolou as mangas e abriu as janelas do quarto para permitir que a luz do sol entrasse. Imediatamente, trouxe uma sensação de calor para o quarto. 

Ele começou seu trabalho mudando os lençóis de cama de An Ziyan e, enquanto fazia isso, gritou: "Enquanto eu estava no meu caminho para cá, passei por uma loja de aluguel de DVD e aluguei alguns DVDs e comprei alguns lanches. Hoje podemos assistir a alguns desses filmes."

An Ziyan não respondeu, mas Mai Ding tinha certeza de que o ouvira.Depois de colocar os lençóis e as roupas dele na máquina de lavar roupa, ele pegou o pão e o leite que tinha preparado e trouxe para dentro do quarto, e apoiado na parede do lado de fora do banheiro, disse: "An Ziyan, você é como eu também? Você também não tem muitos amigos? Não vejo rastro de ninguém em sua casa. Mas a julgar pela sua personalidade ruim, acho que é normal. Quanto a mim... O que há para não amar sobre mim? Mesmo assim, ninguém quer ser meu amigo e aqueles que querem, acabam me intimidando..."

Houve uma pequena pausa. 

"Sim, até você me intimida, mas sei que você é diferente. Quem disse que Deus era justo? Eu não estaria neste estado lamentável se fosse verdade."

Sempre que Mai Ding estava sozinho com An Ziyan, ele não podia deixar de compartilhar o que pesava em sua mente, o que estava assentado pesadamente em seu coração. É verdade. Desde que Mai Ding era uma criança, ele sempre teve inveja daqueles que o rodeavam e que tinham a companhia de muitos amigos. Com vinte anos de idade, ele podia contar o número de amigos que tinha com uma só mão.

A porta do banheiro abriu e An Ziyan agarrou Mai Ding e o puxou para dentro.

"Você não precisa de mais ninguém. Você tem a mim."

Mai Ding sorriu quando viu An Ziyan. 

Talvez Deus fosse de fato justo comigo, pensou. É por isso que ele o deu para mim, este mero mortal.

An Ziyan aproveitou a oportunidade para arrastá-lo para debaixo d'água. 

"O que você está fazendo? Estou ficando todo molhado!"

"Vamos tomar um banho juntos."

"Quem quer tomar um banho com você? Por que você está me tocando aí? Está de dia. O que a sua mente suja está pensando agora?" 

Mai Ding era, com certeza, um firme crente de que essas coisas que An Ziyan tinha em mente só devem ser feitas à noite.

"Ah, mas você não disse que agora eu posso fazer isso a hora que quiser?"

I love you even if you are a man/ Like LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora