Capítulo 24

245 26 85
                                    


Ruggero

Depois da conversar com meus filhos e rir muito do que eles aprontaram com Nathalia eu voltei ao escritório. Essa cirurgia é extremamente importante e eu farei de todo possível para salvar esse garotinho.

Confesso que não consigo parar de rir a cada minuto que lembro da Nathalia gritando com medo daqueles bichinhos de plástico e sinceramente, espero que depois desta ela tome seu rumo, já até passou da hora. Não contei para Karol e as crianças, mas usarei o quarto de hóspedes para fazer um quarto para os meus filhos.

Já até comprei o material de decoração, estou esperando apenas Nathalia sair...

Depois de um tempo estudando, escuto um choro e a porta é aberta por Ali, que entra aos prantos e rapidamente me levanto indo até ela.

-Ei, ei, o que aconteceu meu anjinho? Você caiu, se machucou? – Perguntei extremamente preocupado. Nunca tinha visto minha filha chorar desse jeito, somente quando fazia birra para que colocasse ela para dormir.

 Nunca tinha visto minha filha chorar desse jeito, somente quando fazia birra para que colocasse ela para dormir

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

-Papai, liga para a mamãe, eu quero a mamãe...

-Filha, conta para o papai o que aconteceu, por favor.

-Liga papai, eu quero a mamãe... – Sem escapatórias, peguei o celular para ligar.

-Vem aqui anjinho. – Peguei Ali nos braços e sentei com ela na cadeira, ela recostou a cabeça no peito e ficou lá derramando lágrimas. Liguei para Karol.

Assim que atendeu, pediu para falar com Alice, minha filha não contou o que havia acontecido, apenas pediu para Karol vir.

Quando peguei o telefone novamente, pedi desculpas a Karol e falei que não sabia o que havia acontecido e Karol como a mulher espetacular que é, disse que quando chegasse conversaríamos com Ali, mas o que me surpreendeu foi outra coisa.

Juntos, Rugge. Sempre!

Aquela pequena frase fez meu coração bombear mais rápido. Será que eu estava conseguindo quebrar as barreiras que Karol construiu para se proteger?

Eu realmente espero que sim. Eu amo aquela mulher mais que a mim mesmo e tudo que eu mais quero é tê-la perto de mim, junto com meus filhos.

Desliguei a chamada e voltei a olhar para Alice que ainda se encontrava recostada em meu peito chorando.

Ainda quero entender porque ela está assim. Minha filha é tão sorridente e estou odiando vê-la assim. Volto a perguntar. – Filha, meu anjinho, olha para o papai, por favor.

Minha filha levantou os olhinhos verdes para mim que estavam vermelhos de tanto chorar.

-Meu amor, conta para o papai o que aconteceu. A mamãe já está chegando, mas conta para o papai...

-Quando a mamãe chegar eu conto papai. Não quero falar agora.

-Tudo bem filha. Vamos esperar sua mãe, então...

Cinzas do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora